A luta continua
O imperialismo procura dividir e lançar os povos uns contra os outros
O 1° de Maio foi jornada de luta dos trabalhadores em todos os continentes. Em Portugal mais de 150 000 manifestantes comemoraram o dia em que o povo e os trabalhadores portugueses, há 34 anos, numa manifestação gigantesca publicitaram nas ruas o derrube da ditadura fascista mais longa da Europa. Infelizmente, o mesmo não aconteceu na Turquia, onde os trabalhadores foram reprimidos sangrentamente. Mil feridos é o balanço provisório da orgia das forças repressivas num Estado que possui o segundo maior exército da NATO. A polícia carregou até à porta dos hospitais. São cenas que nós em Portugal conhecemos dos tempos do fascismo.
Mas para o imperialismo estes factos tem de ser silenciados. Não podem ocupar as primeiras páginas dos jornais nem os tempos mais importantes dos noticiários televisivos. É o projecto separatista do Tibete que está na ordem do dia.
Do Tibete à ex-Jugoslávia, dos Estados Bálticos às ex-repúblicas soviéticas da Ásia, do Iraque ao Afeganistão, da Palestina ao Líbano, o imperialismo procura dividir e lançar os povos uns contra os outros. Não é para os «libertar», mas para os enfraquecer e escravizar. O capital financeiro não quer povos livres e soberanos, mas colónias, protectorados e vassalos.
Está a ficar cada vez mais claro que no quadro do capitalismo não há solução para os problemas com que se debatem os trabalhadores e a humanidade. Na Alemanha o ministro do trabalho, o social-democrata Olaf Scholz não se atreveu a aparecer nas celebrações do 1° de Maio. Não pôde encarar de frente os mais de 400 000 manifestantes que em todo o país celebraram o dia do trabalhador. Nos anos anteriores, os seus antecessores igualmente social-democratas tinham sido corridos da tribuna pelos participantes com coros de assobios. Os actuais governantes e dirigentes social-democratas, trabalhistas ou socialistas poderia ser dirigentes da democrata-cristã ou de outros partidos ainda mais conservadores e direitistas. A sua principal preocupação é ganhar o concurso do melhor servidor do capital. A substância da democracia, o poder do povo, não lhes interessa. Estão vendidos a um sistema perverso que não tem autoridade moral para se arvorar em defensor dos direitos humanos. É esta a grande verdade que o 1° de Maio de 2008 nos revela em todos os continentes. O desastre eleitoral dos trabalhistas ingleses nas eleições autárquicas do último fim de semana e o descrédito da social-democracia alemã comprovam que pode enganar-se os trabalhadores e os povos muitas vezes mas não uma vida inteira. É esta a razão porque os governantes servidores do imperialismo se desacreditam rapidamente. Nalguns países como na Itália procuram à pressa mudar o nome dos respectivos partidos, mudar o rótulo do produto que falsificaram, esperando assim continuar a servir um sistema que não pode existir sem exploração e repressão, guerra e tortura, crimes e massacres.
É essa a razão da moção de censura do PCP ao Governo de Sócrates na Assembleia da República traduzindo o grito de protesto que ressoa e emerge por todos o país. A classe operária e os trabalhadores do mundo inteiro precisam cada vez mais de partidos comunistas, de partidos revolucionários que não dêem tréguas aos poderosos e aos defensores de um modelo de sociedade antidemocrático, injusto e opressor.
Mas para o imperialismo estes factos tem de ser silenciados. Não podem ocupar as primeiras páginas dos jornais nem os tempos mais importantes dos noticiários televisivos. É o projecto separatista do Tibete que está na ordem do dia.
Do Tibete à ex-Jugoslávia, dos Estados Bálticos às ex-repúblicas soviéticas da Ásia, do Iraque ao Afeganistão, da Palestina ao Líbano, o imperialismo procura dividir e lançar os povos uns contra os outros. Não é para os «libertar», mas para os enfraquecer e escravizar. O capital financeiro não quer povos livres e soberanos, mas colónias, protectorados e vassalos.
Está a ficar cada vez mais claro que no quadro do capitalismo não há solução para os problemas com que se debatem os trabalhadores e a humanidade. Na Alemanha o ministro do trabalho, o social-democrata Olaf Scholz não se atreveu a aparecer nas celebrações do 1° de Maio. Não pôde encarar de frente os mais de 400 000 manifestantes que em todo o país celebraram o dia do trabalhador. Nos anos anteriores, os seus antecessores igualmente social-democratas tinham sido corridos da tribuna pelos participantes com coros de assobios. Os actuais governantes e dirigentes social-democratas, trabalhistas ou socialistas poderia ser dirigentes da democrata-cristã ou de outros partidos ainda mais conservadores e direitistas. A sua principal preocupação é ganhar o concurso do melhor servidor do capital. A substância da democracia, o poder do povo, não lhes interessa. Estão vendidos a um sistema perverso que não tem autoridade moral para se arvorar em defensor dos direitos humanos. É esta a grande verdade que o 1° de Maio de 2008 nos revela em todos os continentes. O desastre eleitoral dos trabalhistas ingleses nas eleições autárquicas do último fim de semana e o descrédito da social-democracia alemã comprovam que pode enganar-se os trabalhadores e os povos muitas vezes mas não uma vida inteira. É esta a razão porque os governantes servidores do imperialismo se desacreditam rapidamente. Nalguns países como na Itália procuram à pressa mudar o nome dos respectivos partidos, mudar o rótulo do produto que falsificaram, esperando assim continuar a servir um sistema que não pode existir sem exploração e repressão, guerra e tortura, crimes e massacres.
É essa a razão da moção de censura do PCP ao Governo de Sócrates na Assembleia da República traduzindo o grito de protesto que ressoa e emerge por todos o país. A classe operária e os trabalhadores do mundo inteiro precisam cada vez mais de partidos comunistas, de partidos revolucionários que não dêem tréguas aos poderosos e aos defensores de um modelo de sociedade antidemocrático, injusto e opressor.