PS chumba voto
O PS chumbou, sozinho, faz hoje oito dias, um voto de saudação aos professores pela «histórica manifestação de 8 de Março». Contando no momento da votação com o apoio favorável de todas as bancadas da oposição, o texto, apresentado pelo PCP, salienta o facto de esta jornada de luta e protesto que mobilizou 100 mil pessoas ter sido «a maior jamais realizada em Portugal em defesa da escola pública e da dignificação da função docente».
Aludindo ao significado e razão de ser do voto da autoria da sua bancada, o deputado comunista António Filipe explicou que «este não é um voto contra ninguém, é apenas um voto de louvor a uma classe profissional».
Assim o não entendeu a bancada socialista que, desvirtuando o sentido profundo expresso no texto, justificou o «não» alegando, pela voz do deputado Jorge Strecht, tratar-se de uma «tentativa de instrumentalização» da marcha dos professores. «Nunca este Parlamento, esta Assembleia da República se viu louvar o exercício de um direito constitucional», sustentou o parlamentar socialista, desencadeando reacções contrárias de todos os outros quadrante parlamentares, que, independentemente das diferenças ideológicas, não regatearam apoio quer ao voto do PCP quer à luta dos professores.
Analisando a manifestação, o texto considera que esta foi «uma demonstração exemplar de civismo» e uma «impressionante expressão de mobilização cívica e de exercício de direitos de cidadania», que testemunhou de «forma eloquente a firme determinação dos professores em defender os valores democráticos» inscritos na Lei Fundamental e na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Depois de saudar os professores e de «enaltecer o seu elevado espírito de empenhamento e participação cívica», o voto sublinha ainda o «valor inestimável» dos professores para o «funcionamento do sistema de ensino e para o progresso educativo nacional», exprimindo, por último, a convicção de que só com a sua «contribuição activa e empenhada» será «possível encontrar soluções justas e socialmente aceitáveis para a resolução dos problemas com que o sistema educativo português se confronta».
Aludindo ao significado e razão de ser do voto da autoria da sua bancada, o deputado comunista António Filipe explicou que «este não é um voto contra ninguém, é apenas um voto de louvor a uma classe profissional».
Assim o não entendeu a bancada socialista que, desvirtuando o sentido profundo expresso no texto, justificou o «não» alegando, pela voz do deputado Jorge Strecht, tratar-se de uma «tentativa de instrumentalização» da marcha dos professores. «Nunca este Parlamento, esta Assembleia da República se viu louvar o exercício de um direito constitucional», sustentou o parlamentar socialista, desencadeando reacções contrárias de todos os outros quadrante parlamentares, que, independentemente das diferenças ideológicas, não regatearam apoio quer ao voto do PCP quer à luta dos professores.
Analisando a manifestação, o texto considera que esta foi «uma demonstração exemplar de civismo» e uma «impressionante expressão de mobilização cívica e de exercício de direitos de cidadania», que testemunhou de «forma eloquente a firme determinação dos professores em defender os valores democráticos» inscritos na Lei Fundamental e na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Depois de saudar os professores e de «enaltecer o seu elevado espírito de empenhamento e participação cívica», o voto sublinha ainda o «valor inestimável» dos professores para o «funcionamento do sistema de ensino e para o progresso educativo nacional», exprimindo, por último, a convicção de que só com a sua «contribuição activa e empenhada» será «possível encontrar soluções justas e socialmente aceitáveis para a resolução dos problemas com que o sistema educativo português se confronta».