Intimidação falha em Grândola
O processo movido pela Câmara Municipal de Grândola a militantes do PCP no concelho foi arquivado pelo Ministério Público. A notificação oficial do arquivamento chegou no final de Janeiro.
O processo reporta-se a 2005, quando o PCP distribuiu um comunicado denunciando a troca de terrenos entre a câmara e a empresa Ramiro e Martins, lesivo da autarquia e em claro benefício da respectiva empresa. O presidente da Câmara Municipal, Carlos Beato, e os restantes vereadores da maioria PS «sentiram-se ofendidos pelo conteúdo do comunicado» e apresentaram uma queixa-crime por difamação, recorda Comissão Concelhia de Grândola do PCP, em comunicado de dia 20 de Fevereiro.
Os comunistas reafirmam que as críticas à autarquia foram feitas no âmbito da sua actividade política, «da qual o PCP e a CDU nunca abdicarão, pois os interesses do concelho e do povo de Grândola estão e estarão sempre na primeira linha da nossa acção». Por isso, aconselham, «habitue-se o presidente Carlos Beato ao exercício democrático da liberdade, da crítica, ao julgamento político das suas decisões».
Lembrando que «várias têm sido as suas tentativas para silenciar o PCP e a CDU, chegando ao cúmulo de recorrer aos tribunais», o PCP afirma: «Nada funcionará!»
O processo reporta-se a 2005, quando o PCP distribuiu um comunicado denunciando a troca de terrenos entre a câmara e a empresa Ramiro e Martins, lesivo da autarquia e em claro benefício da respectiva empresa. O presidente da Câmara Municipal, Carlos Beato, e os restantes vereadores da maioria PS «sentiram-se ofendidos pelo conteúdo do comunicado» e apresentaram uma queixa-crime por difamação, recorda Comissão Concelhia de Grândola do PCP, em comunicado de dia 20 de Fevereiro.
Os comunistas reafirmam que as críticas à autarquia foram feitas no âmbito da sua actividade política, «da qual o PCP e a CDU nunca abdicarão, pois os interesses do concelho e do povo de Grândola estão e estarão sempre na primeira linha da nossa acção». Por isso, aconselham, «habitue-se o presidente Carlos Beato ao exercício democrático da liberdade, da crítica, ao julgamento político das suas decisões».
Lembrando que «várias têm sido as suas tentativas para silenciar o PCP e a CDU, chegando ao cúmulo de recorrer aos tribunais», o PCP afirma: «Nada funcionará!»