Defender a indústria têxtil
A administração da Massito, em Castelo Branco, recusou receber o deputado do PCP Pedro Guerreiro, que pretendia informar-se sobre o projecto de viabilização da empresa.
Foi o PCP que sempre se bateu pela defesa das empresas têxteis
A visita integrava-se num programa mais vasto, que incluiu reuniões com a administração da empresa Teximat, com a Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios e com a direcção do Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa. O programa finalizou à noite, com um debate sobre o Livro Branco das Relações Laborais, a Flexigurança e o Tratado Europeu, na Junta de Freguesia de Castelo Branco.
O deputado do PCP pretendia visitar a empresa e reunir com a administração e com os trabalhadores da empresa, de modo a inteirar-se da execução do projecto de viabilização da Massito, mas a administração recusou todo o programa. Em nota de dia 20, dois dias antes da visita, a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP considerava a Massito uma empresa «importante para a região e o País», pelo que a visita era «importante e assumia-se como um contributo construtivo, após um período de grandes dificuldades, em que esteve colocada a possibilidade de encerramento da empresa».
Os comunistas lembram que a «recente viabilização da Massito carece de acompanhamento, designadamente na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, com vista à garantia das medidas da sua viabilização, à salvaguarda da sua contribuição para a produção nacional e à defesa dos respectivos postos de trabalho». Esta era, lembram os comunistas, a preocupação do PCP e da sua Direcção Regional de Castelo Branco ao propor a visita.
PCP tem propostas
A intervenção do PCP sobre esta matéria é antiga e em «todas as esferas da vida nacional», lembra-se no comunicado. E realizada numa perspectiva de «defesa da indústria têxtil do País, profundamente prejudicada pelas políticas nacionais e comunitárias, da responsabilidade dos sucessivos governos do PS e PSD».
Em Dezembro de 2007, a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco tomou uma posição pública contra o encerramento de empresas no sector e o despedimento de 200 trabalhadores no distrito, só no segundo semestre de 2007. Na ocasião, os comunistas exigiram do Governo medidas de apoio fiscal (como a redução do IVA e do preço da energia), tecnológico e organizacional à actividade da indústria. Para os trabalhadores, reivindicava-se «salários dignos e trabalho com direitos».
No Parlamento Europeu, os deputados do PCP defenderam, por exemplo, a defesa de um período mais prolongado de salvaguarda dos têxteis nacionais e propuseram medidas de penalização da deslocalização de empresas para outros países.
Em Dezembro foi aprovada uma outra proposta dos deputados do PCP, que criou um programa comunitário para o têxtil e vestuário, de apoio à investigação, formação e pequenas e médias empresas, e à criação de marcas.
O deputado do PCP pretendia visitar a empresa e reunir com a administração e com os trabalhadores da empresa, de modo a inteirar-se da execução do projecto de viabilização da Massito, mas a administração recusou todo o programa. Em nota de dia 20, dois dias antes da visita, a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP considerava a Massito uma empresa «importante para a região e o País», pelo que a visita era «importante e assumia-se como um contributo construtivo, após um período de grandes dificuldades, em que esteve colocada a possibilidade de encerramento da empresa».
Os comunistas lembram que a «recente viabilização da Massito carece de acompanhamento, designadamente na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, com vista à garantia das medidas da sua viabilização, à salvaguarda da sua contribuição para a produção nacional e à defesa dos respectivos postos de trabalho». Esta era, lembram os comunistas, a preocupação do PCP e da sua Direcção Regional de Castelo Branco ao propor a visita.
PCP tem propostas
A intervenção do PCP sobre esta matéria é antiga e em «todas as esferas da vida nacional», lembra-se no comunicado. E realizada numa perspectiva de «defesa da indústria têxtil do País, profundamente prejudicada pelas políticas nacionais e comunitárias, da responsabilidade dos sucessivos governos do PS e PSD».
Em Dezembro de 2007, a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco tomou uma posição pública contra o encerramento de empresas no sector e o despedimento de 200 trabalhadores no distrito, só no segundo semestre de 2007. Na ocasião, os comunistas exigiram do Governo medidas de apoio fiscal (como a redução do IVA e do preço da energia), tecnológico e organizacional à actividade da indústria. Para os trabalhadores, reivindicava-se «salários dignos e trabalho com direitos».
No Parlamento Europeu, os deputados do PCP defenderam, por exemplo, a defesa de um período mais prolongado de salvaguarda dos têxteis nacionais e propuseram medidas de penalização da deslocalização de empresas para outros países.
Em Dezembro foi aprovada uma outra proposta dos deputados do PCP, que criou um programa comunitário para o têxtil e vestuário, de apoio à investigação, formação e pequenas e médias empresas, e à criação de marcas.