Manifestação em Aveiro
Centenas de trabalhadores, familiares e população desfilaram, dia 13, em Aveiro, contra a privatização da Moveaveiro e o bloqueio negocial. Para o fim do mês estão marcadas greves.
O bloqueio negocial deve-se à má fé do administrador
Convocada pelo plenário de trabalhadores de 25 de Janeiro, promovido pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, STAL/CGTP-IN, a manifestação percorreu a cidade, do Largo da Estação até à Câmara Municipal, na Fonte Nova, onde os participantes se concentraram para exigir a retoma imediata das negociações, tendo por base o protocolo de negociação, assinado em Abril de 2006 e que a autarquia recusa cumprir, acusou o presidente do sindicato, Francisco Braz, na concentração.
Como continua o bloqueio à negociação do Acordo de Empresa e a intenção de privatizar a empresa, os trabalhadores decidiram manter agendada a nova fase de greves, a ser cumprida à primeira hora e meia de cada turno, de 25 a 29 deste mês, e de 3 a 7 de Março.
No fim da última reunião com o Conselho de Administração os representantes dos trabalhadores acusaram o administrador e vereador, Pedro Ferreira, de má fé, por pretender bloquear a negociação, ao não cumprir o acordado no protocolo de negociação. Segundo o sindicato, o administrador tem recusado transferir para o Acordo de Empresa as matérias acordadas e constantes naquele protocolo.
Em declarações à Lusa, o coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro, Joaquim Almeida, acusou a administração de actuar com «irresponsabilidade, arrogância e de forma interesseira, criando instabilidade social na perspectiva da privatização dos serviços, porque quem está nela interessado não quer assumir os direitos dos trabalhadores».
Em causa está a intenção do executivo camarário, de maioria PSD/PP, de concessionar, a privados, a empresa de transportes urbanos.
A Moveaveiro tem 130 trabalhadores, parte deles provenientes dos serviços municipalizados, sendo os restantes contratados. Além de assegurar o transporte rodoviário com uma frota de 48 viaturas, a empresa também assegura a ligação fluvial a São Jacinto, por lancha e ferry-boat.
Com quem trabalha
Em solidariedade com os trabalhadores em luta, participou na manifestação uma delegação do PCP.
Num comunicado à imprensa, a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP manifestou «toda a solidariedade para com os trabalhadores da Moveaveiro, na sua legítima e justa luta contra a privatização desta empresa municipal, luta esta que consideramos ser um contributo de valor incalculável pela defesa dos serviços públicos, no momento em que estão a ser ameaçados, quer pela Câmara Municipal, quer pelo Governo».
Como continua o bloqueio à negociação do Acordo de Empresa e a intenção de privatizar a empresa, os trabalhadores decidiram manter agendada a nova fase de greves, a ser cumprida à primeira hora e meia de cada turno, de 25 a 29 deste mês, e de 3 a 7 de Março.
No fim da última reunião com o Conselho de Administração os representantes dos trabalhadores acusaram o administrador e vereador, Pedro Ferreira, de má fé, por pretender bloquear a negociação, ao não cumprir o acordado no protocolo de negociação. Segundo o sindicato, o administrador tem recusado transferir para o Acordo de Empresa as matérias acordadas e constantes naquele protocolo.
Em declarações à Lusa, o coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro, Joaquim Almeida, acusou a administração de actuar com «irresponsabilidade, arrogância e de forma interesseira, criando instabilidade social na perspectiva da privatização dos serviços, porque quem está nela interessado não quer assumir os direitos dos trabalhadores».
Em causa está a intenção do executivo camarário, de maioria PSD/PP, de concessionar, a privados, a empresa de transportes urbanos.
A Moveaveiro tem 130 trabalhadores, parte deles provenientes dos serviços municipalizados, sendo os restantes contratados. Além de assegurar o transporte rodoviário com uma frota de 48 viaturas, a empresa também assegura a ligação fluvial a São Jacinto, por lancha e ferry-boat.
Com quem trabalha
Em solidariedade com os trabalhadores em luta, participou na manifestação uma delegação do PCP.
Num comunicado à imprensa, a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP manifestou «toda a solidariedade para com os trabalhadores da Moveaveiro, na sua legítima e justa luta contra a privatização desta empresa municipal, luta esta que consideramos ser um contributo de valor incalculável pela defesa dos serviços públicos, no momento em que estão a ser ameaçados, quer pela Câmara Municipal, quer pelo Governo».