Protesto em Castelo Branco
Sob o lema «Stop! Estamos a ser saqueados!», realizou-se no dia 9 de Fevereiro, junto à Câmara Municipal de Castelo Branco, uma manifestação organizada pela União dos Sindicatos do distrito. Contra o aumento do custo de vida; por melhores salários; contra a desertificação do distrito; trabalho com direitos; «é preciso, é urgente uma política diferente»; «contra a flexigurança, patrões enchem a pança» foram algumas das exigências e palavras de ordem gritadas pelos 400 trabalhadores, que desfilaram desde a entrada até ao centro da cidade.
A USCB/CGTP-IN, na convocatória da manifestação, salientou que «os direitos laborais estão de novo ameaçados pela revisão do Código do Trabalho». Apresentou ainda uma comparação entre os preços do pão, leite, água, gás, electricidade e transportes, as axas moderadoras e as prestações para pagamento de empréstimo de casa, em 2007 e em 2008, concluindo que é preciso pagar agora mais 52 euros por mês.
Luís Garra, coordenador da União, acusou o Governo PS/Sócrates de se preparar para extinguir a Sub-região de Saúde de Castelo Branco e transferir para Coimbra o Centro Regional de Segurança Social. Apontou o primeiro-ministro como responsável número um pelo aumento das desigualdades sociais, pelo estado da educação e da justiça e pela desertificação e definhamento do interior do País.
Aos graves problemas dos trabalhadores e do País e à ofensiva do Governo e do patronato, juntos para reduzir direitos e cortar salários, a reunião magna da CGTP-IN deu resposta à altura, reafirmando a determinação de prosseguir o combate, sem excluir nenhuma forma de luta, por emprego e justa distribuição da riqueza. Para alcançar este objectivo, expresso no lema principal do 11.º Congresso, foram definidas orientações com vista a «dar mais força aos sindicatos».
Mais de cem sindicalistas convidados, em representação de 74 centrais sindicais, de 44 países, participaram, dia 14, na Conferência Sindical Internacional promovida pela CGTP-IN e subordinada ao tema «A evolução das relações laborais – Alterações à legislação laboral e “flexigurança”».«Auscultar os contributos dos...
Centenas de trabalhadores do Arsenal do Alfeite concentraram-se anteontem, diante do Ministério da Defesa, e avisaram que lutarão pelos empregos e para impedir a entrega do estaleiro a privados.
A greve de segunda-feira é a resposta dos trabalhadores à administração, que aplicou aumentos salariais inferiores à inflação e desencadeou um processo para provocar a caducidade do Acordo de Empresa.
A Fenprof convocou para sábado, 8 de Março, em Lisboa, uma jornada de protesto contra a política educativa do Governo e os reiterados ataques à escola pública e aos docentes.
A comissão sindical negociadora da Petrogal/Galp convocou plenários para os dias 25, na refinaria do Porto, e 26, na sede do Grupo e na refinaria de Sines, apelando para a assunção de posições de luta por uma justa distribuição, aos trabalhadores, de parte dos milhões de lucros alcançados pela petrolífera nacional e pelo...
Contestando a retirada do direito ao passe social, já concretizada, e as anunciadas alterações nos horários de trabalho, sem discussão prévia com os trabalhadores, dezenas de bombeiros sapadores corresponderam ao apelo do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e concentraram-se, no dia 13, frente aos Paços do...
Os trabalhadores da ETAR da Ribeira de Moinhos, que estão em greve, com adesão praticamente total, desde 6 de Fevereiro, decidiram vir ontem a Lisboa, exigir ao Ministério do Trabalho que assuma o seu papel e procure resolver o conflito. Na nota divulgada pelo Sinquifa/CGTP-IN à comunicação social, o sindicato acusa o...
O fecho, nos últimos anos, de «muitas» pedreiras e de empresas do sector do mármore nos concelhos de Estremoz, Borba e Vila Viçosa, e a redução dos postos de trabalho são sinais preocupantes de crise, alertou, dia 12, Sérgio Gazimba, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do...
Centenas de trabalhadores, familiares e população desfilaram, dia 13, em Aveiro, contra a privatização da Moveaveiro e o bloqueio negocial. Para o fim do mês estão marcadas greves.
Dezenas de ajudantes familiares da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em representação das 250 que prestam ajuda ao domicílio e há mais de 20 anos estão a trabalhar a recibos verdes, manifestaram-se, dia 13, no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, diante das instalações da instituição, contra a situação ilegal em que se...
Os antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio comprometeram-se, no plenário de dia 17, em Viseu, a deslocarem-se à Assembleia da República, no dia 7 de Março, data em que serão discutidos os projectos-lei do PCP e do BE, que dão solução à sua situação.Cerca de 50 ex-operários analisaram ambas as propostas, tendo...