Crise nos mármores alentejanos
O fecho, nos últimos anos, de «muitas» pedreiras e de empresas do sector do mármore nos concelhos de Estremoz, Borba e Vila Viçosa, e a redução dos postos de trabalho são sinais preocupantes de crise, alertou, dia 12, Sérgio Gazimba, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul, em declarações à Lusa.
A preocupação foi anunciada depois de os 25 operários da fábrica de mármores, em Vila Viçosa, Francisco Lopes Baptista, do Grupo Marcerpor, que fechou, no dia 31, com salários em atraso, estão em vias de suspender os contratos até ao fim deste mês. Os trabalhadores viram-se forçados à suspensão para poderem requerer o subsídio de desemprego, esclareceu o dirigente sindical, salientando que a suspensão não os faz perder o vínculo contratual à empresa.
«Caso não recebam até ao fim do mês, os trabalhadores deixarão de estar vinculados e poderão avançar com um processo judicial para reclamar as indemnizações e os salários em atraso», esclareceu Sérgio Gazimba
Quanto aos salários em dívida de Novembro, Dezembro e Janeiro, e aos subsídios de férias e de Natal, os trabalhadores deram um prazo, até ao fim deste mês, para que lhes sejam pagos. São homens e mulheres com idades acima dos 50 anos que, segundo o dirigente sindical, pretendem manter os empregos.
Em Estremoz, uma das fábricas que mais postos de trabalho garantia no concelho, a Mármores Batanetes eliminou 40 empregos, desde o início do Verão passado, enquanto outra empresa do Grupo Marcerpor fechou, em Pêro Pinheiro (Sintra).
O dirigente do sindicato da CGTP-IN lembrou que na década de ’90, o sector garantia cerca de 3 mil postos de trabalho e hoje apenas emprega metade.
A preocupação foi anunciada depois de os 25 operários da fábrica de mármores, em Vila Viçosa, Francisco Lopes Baptista, do Grupo Marcerpor, que fechou, no dia 31, com salários em atraso, estão em vias de suspender os contratos até ao fim deste mês. Os trabalhadores viram-se forçados à suspensão para poderem requerer o subsídio de desemprego, esclareceu o dirigente sindical, salientando que a suspensão não os faz perder o vínculo contratual à empresa.
«Caso não recebam até ao fim do mês, os trabalhadores deixarão de estar vinculados e poderão avançar com um processo judicial para reclamar as indemnizações e os salários em atraso», esclareceu Sérgio Gazimba
Quanto aos salários em dívida de Novembro, Dezembro e Janeiro, e aos subsídios de férias e de Natal, os trabalhadores deram um prazo, até ao fim deste mês, para que lhes sejam pagos. São homens e mulheres com idades acima dos 50 anos que, segundo o dirigente sindical, pretendem manter os empregos.
Em Estremoz, uma das fábricas que mais postos de trabalho garantia no concelho, a Mármores Batanetes eliminou 40 empregos, desde o início do Verão passado, enquanto outra empresa do Grupo Marcerpor fechou, em Pêro Pinheiro (Sintra).
O dirigente do sindicato da CGTP-IN lembrou que na década de ’90, o sector garantia cerca de 3 mil postos de trabalho e hoje apenas emprega metade.