Governo volta a atacar
Num balanço «cor-de-rosa» ao SIMPLEX, o Governo anunciou um novo conjunto de medidas e voltou a justificar o encerramento de urgências hospitalares, maternidades, SAP’s e escolas com a afirmação de que «os esforços de simplificação só produzirão os resultados que pretendemos quando começarem a ser percebidos pelos cidadãos e pelas empresas». Ou seja, o Governo esquece «o protesto de milhares de portugueses face à demissão do Estado na prestação de serviços públicos em quantidade e em qualidade», quando, de facto, o «virtualismo» das suas medidas entra «em rota de colisão com a realidade concreta de milhares de cidadãos», cuja opinião «despreza», acusa a Coordenadora Nacional do PCP da Administração Pública.
O Primeiro-Ministro, diz o PCP, ao apresentar o «novo» pacote de medidas em nome da modernização e da utilização das novas tecnologias, apenas está a reafirmar o prosseguimento de uma linha política que tem conduzido a uma regressão na prestação de serviços e funções sociais por parte do Estado. Veja-se o resultado da aplicação do PRACE, lembra, em que o Governo assentando toda a sua estratégia na redução de efectivos e na retirada de direitos dos trabalhadores, «gerou o caos na Administração do Estado, desorganizou serviços e reduziu a capacidade de resposta».
Assim, para os comunistas da Administração Pública, «a modernização do Estado não anula antes exige» que este continue a assumir as funções que lhe estão cometidas pela Constituição da República.
O Primeiro-Ministro, diz o PCP, ao apresentar o «novo» pacote de medidas em nome da modernização e da utilização das novas tecnologias, apenas está a reafirmar o prosseguimento de uma linha política que tem conduzido a uma regressão na prestação de serviços e funções sociais por parte do Estado. Veja-se o resultado da aplicação do PRACE, lembra, em que o Governo assentando toda a sua estratégia na redução de efectivos e na retirada de direitos dos trabalhadores, «gerou o caos na Administração do Estado, desorganizou serviços e reduziu a capacidade de resposta».
Assim, para os comunistas da Administração Pública, «a modernização do Estado não anula antes exige» que este continue a assumir as funções que lhe estão cometidas pela Constituição da República.