No dia 11 de Fevereiro assinalou-se um ano sobre a vitória do «Sim» à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), em referendo nacional.
Entretanto, e porque muito ainda está por fazer, o Movimento Democrático das Mulheres (MDM) entregou, segunda-feira, na Assembleia da República, um abaixo-assinado com 5515 assinaturas, exigindo o «reforço dos meios disponíveis para acompanhamento próximo e rigoroso das diversas dimensões da saúde das mulheres», a «integração da vacina que previne o cancro do colo do útero» e a «efectivação do planeamento familiar e a educação sexual enquanto direitos universais do Serviço Nacional de Saúde».
O MDM participou ainda na distribuição, em vários pontos do país, do folheto «Lei da IVG: conheça os seus direitos», feito em colaboração com a Comissão Para a Igualdade entre as Mulheres e Homens da CGTP-IN (ver página 6 e 10).
Na parte da tarde, o MDM realizou, na Junta de Freguesia de Santa Catarina, um debate sobre o tema «Saúde da mulher... do desejo à realidade». Esta iniciativa - que contou com a intervenção de Regina Marques, do MDM, Maria José Maurício (CGTP-IN) e de Carlos Silva Santos (médico) - estava programada para o Auditório do edifício novo da Assembleia da República, no entanto, Jaime Gama, presidente da AR, indeferiu a cedência do espaço.