Polícias protestam em Londres
Cerca de 18 mil polícias desfilaram, dia 23, em Londres, exigindo aumentos salariais. Esta foi a maior manifestação das forças policiais desde 1919, segundo a federação do sector que representa cerca de 139 mil polícias.
O conflito foi provocado pela recusa por parte do governo trabalhista de proceder à actualização salarial anual conforme a recomendação do Tribunal Arbitral da Polícia, entidade independente que, na falta de acordo entre as partes, estipulou o valor de 2,5 por cento.
O executivo britânico fingiu conformar-se com a decisão, mas restringiu o pagamento de retroactivos a 1 de Dezembro de 2007 em vez de Setembro. Os polícias denunciam este procedimento, notando que, desta forma, o governo está na prática a pagar um aumento de apenas 1,9 por cento.
A ministra da tutela, Jacqui Smith, justificou a decisão com a necessidade de conter a inflação e com a orientação geral do governo que pretende impor aumentos salariais na função pública abaixo dos dois por cento.
A Federação da Polícia responde que «esta é a primeira vez que um ministro recusa aplicar uma decisão do Tribunal Arbitral», e já sugeriu a demissão da responsável
O conflito foi provocado pela recusa por parte do governo trabalhista de proceder à actualização salarial anual conforme a recomendação do Tribunal Arbitral da Polícia, entidade independente que, na falta de acordo entre as partes, estipulou o valor de 2,5 por cento.
O executivo britânico fingiu conformar-se com a decisão, mas restringiu o pagamento de retroactivos a 1 de Dezembro de 2007 em vez de Setembro. Os polícias denunciam este procedimento, notando que, desta forma, o governo está na prática a pagar um aumento de apenas 1,9 por cento.
A ministra da tutela, Jacqui Smith, justificou a decisão com a necessidade de conter a inflação e com a orientação geral do governo que pretende impor aumentos salariais na função pública abaixo dos dois por cento.
A Federação da Polícia responde que «esta é a primeira vez que um ministro recusa aplicar uma decisão do Tribunal Arbitral», e já sugeriu a demissão da responsável