O Dia da Memória
A sinistralidade rodoviária é um problema grave do nosso país que, só neste ano e até ao dia 11 de Novembro, já tinha vitimado 756 pessoas. Nas últimas semanas, uma série de acidentes rodoviários fatais têm chocado o país.
São muitos, infelizmente, os factores que explicam este terrível número: condução perigosa, veículos a pedir reparações, más condições meteorológicas, estradas mal planeadas e degradadas.
De há cinco anos para cá, um conjunto de associações têm assinalado o dia 18 de Novembro como o dia da Memória das Vítimas da Estrada, pedindo apoio psicológico para os familiares, denunciando «pontos negros» em vários itinerários, exigindo ao Governo que reconheça este problema.
Este ano o Governo deu ordens aos Governos Civis e às forças de segurança para que se associassem ao Dia da Memória e promovessem iniciativas de «prevenção».
O Estado tem, de facto, muitas e graves responsabilidades na prevenção rodoviária. Mas não é com apelos vagos ao civismo, nem lançando balões, rezando missas ou depondo coroas de flores que o Governo as assume.
Na antevéspera destas iniciativas em memória das vítimas, os deputados do PS aprovaram na Assembleia da República um Orçamento de Estado que não tem qualquer verba para as estradas. Zero.
Mais: o Governo entregou o financiamento, conservação, exploração, requalificação e planeamento das estradas portuguesas – existentes e por construir - à empresa Estradas de Portugal S.A., por 75 anos.
O que o Governo e os deputados do PS fizeram com esta privatização foi passar um cheque em branco às empresas de construção civil, ao capital financeiro e ao Grupo Mello, pondo nas suas mãos gulosas de lucros um serviço público e uma infra-estrutura essencial ao país e à segurança dos portugueses. Está-se mesmo a ver o desvelo com que os privados se dedicarão aos arranjos, à pintura, à sinalização, à correcção dos traçados, à repavimentação, à construção de estradas no interior ou de alternativas às portagens...
Não há balões, nem flores, nem missas suficientes que disfarcem tanta demagogia e lágrima de crocodilo do Governo PS.
São muitos, infelizmente, os factores que explicam este terrível número: condução perigosa, veículos a pedir reparações, más condições meteorológicas, estradas mal planeadas e degradadas.
De há cinco anos para cá, um conjunto de associações têm assinalado o dia 18 de Novembro como o dia da Memória das Vítimas da Estrada, pedindo apoio psicológico para os familiares, denunciando «pontos negros» em vários itinerários, exigindo ao Governo que reconheça este problema.
Este ano o Governo deu ordens aos Governos Civis e às forças de segurança para que se associassem ao Dia da Memória e promovessem iniciativas de «prevenção».
O Estado tem, de facto, muitas e graves responsabilidades na prevenção rodoviária. Mas não é com apelos vagos ao civismo, nem lançando balões, rezando missas ou depondo coroas de flores que o Governo as assume.
Na antevéspera destas iniciativas em memória das vítimas, os deputados do PS aprovaram na Assembleia da República um Orçamento de Estado que não tem qualquer verba para as estradas. Zero.
Mais: o Governo entregou o financiamento, conservação, exploração, requalificação e planeamento das estradas portuguesas – existentes e por construir - à empresa Estradas de Portugal S.A., por 75 anos.
O que o Governo e os deputados do PS fizeram com esta privatização foi passar um cheque em branco às empresas de construção civil, ao capital financeiro e ao Grupo Mello, pondo nas suas mãos gulosas de lucros um serviço público e uma infra-estrutura essencial ao país e à segurança dos portugueses. Está-se mesmo a ver o desvelo com que os privados se dedicarão aos arranjos, à pintura, à sinalização, à correcção dos traçados, à repavimentação, à construção de estradas no interior ou de alternativas às portagens...
Não há balões, nem flores, nem missas suficientes que disfarcem tanta demagogia e lágrima de crocodilo do Governo PS.