Mais desemprego à vista

Etelor fecha linha de tecelagem

Situação crítica é a que se vive na ETELOR (Empresa Têxtil de Lordelo, Lda), situada em Lordelo, Guimarães. Ao Grupo Parlamentar do PCP chegou a informação de que esta empresa prestadora de serviços da fileira têxtil a outras importantes empresas da região terá encerrado a sua linha de tecelagem no passado dia 12 de Outubro, o que significará o despedimento de cerca de 50 por cento dos seus trabalhadores (110 no total).
Preocupado com este cenário, o deputado Agostinho Lopes inquiriu o Executivo no sentido de obter esclarecimentos sobre a avaliação que este faz da situação económica e financeira da empresa, bem como sobre as razões que presidiram à decisão do seu conselho de administração.
O parlamentar comunista indaga ainda sobre os apoios recebido pela ETELOR ao longo dos últimos 20 anos, ao abrigo de programas comunitários, manifestando interesse em saber, por outra parte, qual a opinião do Ministério do Trabalho quanto à situação dos trabalhadores agora despedidos, nomeadamente se não considera que a empresa deveria ter optado pela sua reconversão nas unidades não desactivadas.
Agostinho Lopes lembra no texto que dirigiu aos Ministérios da Economia e Inovação e do Trabalho e Solidariedade que um dos administradores da empresa é uma figura que ficou conhecida por, há algum tempo, em declarações a um dos canais televisivos (SIC), dizer que estava à procura de trabalhadores sem conseguir atingir o objectivo. Insinuando assim a existência de um problema originado pela alegada «falta de vontade de trabalhar ou mesmo preguiça dos operários do Vale do Ave».


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