Eléctricas concertam preços
As três maiores empresas de electricidade da Alemanha (E.ON, RWE e EnBW), bem como a sueca Vatenfall, foram consideradas culpadas de práticas «anticoncorrenciais», designadamente de concertação de preços, entre 2003 e 2006.
Segundo um relatório da autoridade alemã da concorrência, divulgado na semana passada, dia 5, pelo Der Spiegel, quadros dirigentes destes grupos, que representam 80 por cento do mercado alemão de electricidade, reuniam-se regularmente em privado, havendo «indícios sólidos» de «cooperações inadmissíveis» que entravaram a concorrência no sector.
O semanário alemão, citando as conclusões da investigação conduzida até Novembro de 2006 em colaboração com a Comissão Europeia, afirma ainda que nestes «encontros» participaram também altos responsáveis de outras empresas eléctricas europeias, designadamente de França, Bélgica, Itália e Suécia.
O documento do organismo anticartel é divulgado num momento em que se torna claro que a liberalização do mercado da energia, concretizada em 1998, não produziu esperada baixa de preços.
Pelo contrário, o governo germânico manifestou-se recentemente incomodado com os fortes aumentos de tarifas, na ordem dos dez por cento, anunciados pelo principal fornecedor do país E.ON para aplicação a partir de 1 de Janeiro.
Comprovando que, afinal, as chamadas «leis do mercado» entraram numa rota de colisão com os interesses gerais da economia e da população, o ministro cristão-democrata da Economia, Michael Glos, apoiado pela entidade da concorrência, está a preparar um projecto de lei que visa criar uma nova instância de controlo dos preços fixados pelos operadores de energia.
Segundo um relatório da autoridade alemã da concorrência, divulgado na semana passada, dia 5, pelo Der Spiegel, quadros dirigentes destes grupos, que representam 80 por cento do mercado alemão de electricidade, reuniam-se regularmente em privado, havendo «indícios sólidos» de «cooperações inadmissíveis» que entravaram a concorrência no sector.
O semanário alemão, citando as conclusões da investigação conduzida até Novembro de 2006 em colaboração com a Comissão Europeia, afirma ainda que nestes «encontros» participaram também altos responsáveis de outras empresas eléctricas europeias, designadamente de França, Bélgica, Itália e Suécia.
O documento do organismo anticartel é divulgado num momento em que se torna claro que a liberalização do mercado da energia, concretizada em 1998, não produziu esperada baixa de preços.
Pelo contrário, o governo germânico manifestou-se recentemente incomodado com os fortes aumentos de tarifas, na ordem dos dez por cento, anunciados pelo principal fornecedor do país E.ON para aplicação a partir de 1 de Janeiro.
Comprovando que, afinal, as chamadas «leis do mercado» entraram numa rota de colisão com os interesses gerais da economia e da população, o ministro cristão-democrata da Economia, Michael Glos, apoiado pela entidade da concorrência, está a preparar um projecto de lei que visa criar uma nova instância de controlo dos preços fixados pelos operadores de energia.