Um distrito que sofre
A propósito da visita do primeiro-ministro José à cidade da Covilhã, cuja preparação «envolta em secretismo» é só por si reveladora «das políticas profundamente contrárias aos interesses dos trabalhadores e das populações» deste Governo, a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP lembra os reflexos dessas políticas no distrito.
O povo do Distrito está confrontado com a destruição e a progressiva privatização de serviços públicos e funções sociais do Estado: na saúde «prossegue o desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde, a falta de meios, a degradação de serviços e as listas de espera, cresce o risco de encerramento de valências e despedimento de pessoal, continua a preparar-se o encerramento de SAPs, urgências e de uma das suas maternidades; no ensino crescem os custos para as famílias, prossegue o desinvestimento e a desresponsabilização do Estado e o encerramento de escolas do ensino básico – cerca de 70 desde a sua tomada de posse – e agrava-se o ataque aos professores e à qualidade do ensino público aos diversos níveis; a economia da região permanece numa situação de generalizada estagnação; continuam a acumular-se os processos de insolvência de empresas e todos os dias se assiste à falência de pequenas e médias unidades; o aparelho produtivo continua a definhar, estrangulado pela banca, pelos preços da energia, por um diferencial de IVA de 5%, relativamente a Espanha; a indústria têxtil da região vai ser confrontada com o fim do memorando que impunha limitações aos produtos chineses na UE.
Enfim, conclui o PCP, «com este Governo que se diz socialista, Portugal tornou-se o país com mais injustiça social em toda a União Europeia».
O povo do Distrito está confrontado com a destruição e a progressiva privatização de serviços públicos e funções sociais do Estado: na saúde «prossegue o desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde, a falta de meios, a degradação de serviços e as listas de espera, cresce o risco de encerramento de valências e despedimento de pessoal, continua a preparar-se o encerramento de SAPs, urgências e de uma das suas maternidades; no ensino crescem os custos para as famílias, prossegue o desinvestimento e a desresponsabilização do Estado e o encerramento de escolas do ensino básico – cerca de 70 desde a sua tomada de posse – e agrava-se o ataque aos professores e à qualidade do ensino público aos diversos níveis; a economia da região permanece numa situação de generalizada estagnação; continuam a acumular-se os processos de insolvência de empresas e todos os dias se assiste à falência de pequenas e médias unidades; o aparelho produtivo continua a definhar, estrangulado pela banca, pelos preços da energia, por um diferencial de IVA de 5%, relativamente a Espanha; a indústria têxtil da região vai ser confrontada com o fim do memorando que impunha limitações aos produtos chineses na UE.
Enfim, conclui o PCP, «com este Governo que se diz socialista, Portugal tornou-se o país com mais injustiça social em toda a União Europeia».