Castelo Branco

Um distrito que sofre

A propósito da visita do primeiro-ministro José à cidade da Covilhã, cuja preparação «envolta em secretismo» é só por si reveladora «das políticas profundamente contrárias aos interesses dos trabalhadores e das populações» deste Governo, a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP lembra os reflexos dessas políticas no distrito.
O povo do Distrito está confrontado com a destruição e a progressiva privatização de serviços públicos e funções sociais do Estado: na saúde «prossegue o desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde, a falta de meios, a degradação de serviços e as listas de espera, cresce o risco de encerramento de valências e despedimento de pessoal, continua a preparar-se o encerramento de SAPs, urgências e de uma das suas maternidades; no ensino crescem os custos para as famílias, prossegue o desinvestimento e a desresponsabilização do Estado e o encerramento de escolas do ensino básico – cerca de 70 desde a sua tomada de posse – e agrava-se o ataque aos professores e à qualidade do ensino público aos diversos níveis; a economia da região permanece numa situação de generalizada estagnação; continuam a acumular-se os processos de insolvência de empresas e todos os dias se assiste à falência de pequenas e médias unidades; o aparelho produtivo continua a definhar, estrangulado pela banca, pelos preços da energia, por um diferencial de IVA de 5%, relativamente a Espanha; a indústria têxtil da região vai ser confrontada com o fim do memorando que impunha limitações aos produtos chineses na UE.
Enfim, conclui o PCP, «com este Governo que se diz socialista, Portugal tornou-se o país com mais injustiça social em toda a União Europeia».


Mais artigos de: PCP

Uma luta com continuidade

Os 45 anos (1962-2007) das lutas dos operários agrícolas do sul pela jornada de oito horas de trabalho no campo foram comemorados em Coruche, no passado dia 6 de Outubro, numa sessão pública promovida pela Comissão Concelhia de Coruche, com a presença de dezenas de militantes e amigos.A sessão, que se inseriu na Campanha...

É preciso agir!

A Comissão de Freguesia de Esgueira do PCP, reunida no passado dia 8, analisou os dois anos de gestão autárquica e, apesar realçar como positiva a alteração do regimento da Assembleia de Freguesia, nomeadamente quanto aos aspectos da intervenção pública dos cidadãos, considera no entanto que falta um grande trabalho de...

Outro rumo, nova política

O Encontro/Debate realizado no sábado, 13, em Viseu, com a participação de Jerónimo de Sousa, discutiu os problemas do distrito – os mesmos da generalidade do País mas agravados pela sua situação de interioridade – e apontou medidas para os combater.

Nada está perdido se não baixarmos os braços

A cada dia que passa, o Governo PS torna a vida dos trabalhadores «ainda mais insuportável», denunciou, no dia 11, num comício no Lavradio, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Direita quer privatizar a Protecção Civil

A Protecção Civil é uma questão central para o desenvolvimento económico e social do País e para as populações, matéria que o PCP está em condições para dar um contributo próprio e insubstituível, com propostas justas, com o pensamento sempre presente na defesa da segurança e da vida humana.

Não são fatalidades

Portugal não está condenado à injusta realidade do agravamento da pobreza e das desigualdades, afirma o PCP, que terça-feira promove uma audição em Lisboa.