Efeitos de uma política desastrosa
No Alentejo, a exemplo do resto do País, fazem-se sentir de um modo crescente os efeitos devastadores da política do Governo PS. Os deputados comunistas puderam constatar isso mesmo no decurso do intenso programa de contactos e reuniões que preencheu uma parte das Jornadas Parlamentares.
Ficaram a conhecer melhor, por exemplo, as consequência da ofensiva contra os serviços públicos que, no plano da Saúde, significou o fecho de postos de saúde em muitas aldeias e freguesias do Alentejo, deixando populações inteiras, em muitos casos de idade avançada, sem qualquer apoio neste domínio.
Uma situação que se tornará ainda mais grave com a ofensiva em curso no sentido de encerrar os serviços de atendimento permanente, como já sucedeu em Vendas Novas e em Viana do Alentejo, não falando da limitação de horários imposta naqueles serviços de saúde em concelhos como o Redondo ou o Alandroal.
Problemas – e problemas graves – encontraram os deputados do PCP também no Hospital Distrital de Évora, desde a falta de médicos e profissionais de saúde, até à persistência de listas de espera para cirurgias e consultas, passando por regras de financiamento que resultam em constrangimentos no seu funcionamento.
Realidade dramática é, por outro lado, a que se reporta ao desemprego no distrito de Évora, com uma taxa que se situa nos 10 por cento, valor muito acima da média nacional (47% dos desempregados do distrito têm menos de 35 anos; 61,5% são mulheres; 11,7% têm formação superior).
Os deputados do PCP tiveram assim ensejo de confirmar que a realidade é caracterizada pelo desemprego, pela precariedade e pelos baixos salários (as grandes superfícies comerciais são disso exemplo), enquanto os programas destinados a combater o desemprego «não passam do papel ou do seu anúncio», ou seja, a criação líquida de postos de trabalho continua a ser nula.
Levados ao conhecimento do Grupo comunista foram, noutro plano, os casos de encerramento fraudulento de empresas, com o consequente despedimento de trabalhadores, dura realidade que está a afectar por exemplo toda a cadeia de produção do mármore. A este quadro acresce a utilização de fundos estruturais para investimento, alegadamente destinado à criação de novos postos de trabalho e formação profissional, que depois desembocam em despedimentos e na redução real de postos de trabalho, como aconteceu nas empresas TYCO e KEMET.
Do encontro com a Associação de Municípios para o Ambiente do Alto Alentejo (AMAMB) resultou, por sua vez, o compromisso do Grupo Parlamentar do PCP de que continuará a acompanhar o que considera ser o processo ilegal que tem marcado as candidaturas apresentadas pelos municípios para financiamento dos seus sistema intermunicipais para o abastecimento de água e o saneamento em alta.
Trata-se, acusa o PCP, de um «inaceitável boicote político», que conta com a cumplicidade dos municípios de maioria socialista, cujo objectivo, depois de forçar as autarquias a «render-se ao monopólio dos sistemas multimunicipais das Águas de Portugal», é privatizar este bem fundamental à vida das populações.
Ficaram a conhecer melhor, por exemplo, as consequência da ofensiva contra os serviços públicos que, no plano da Saúde, significou o fecho de postos de saúde em muitas aldeias e freguesias do Alentejo, deixando populações inteiras, em muitos casos de idade avançada, sem qualquer apoio neste domínio.
Uma situação que se tornará ainda mais grave com a ofensiva em curso no sentido de encerrar os serviços de atendimento permanente, como já sucedeu em Vendas Novas e em Viana do Alentejo, não falando da limitação de horários imposta naqueles serviços de saúde em concelhos como o Redondo ou o Alandroal.
Problemas – e problemas graves – encontraram os deputados do PCP também no Hospital Distrital de Évora, desde a falta de médicos e profissionais de saúde, até à persistência de listas de espera para cirurgias e consultas, passando por regras de financiamento que resultam em constrangimentos no seu funcionamento.
Realidade dramática é, por outro lado, a que se reporta ao desemprego no distrito de Évora, com uma taxa que se situa nos 10 por cento, valor muito acima da média nacional (47% dos desempregados do distrito têm menos de 35 anos; 61,5% são mulheres; 11,7% têm formação superior).
Os deputados do PCP tiveram assim ensejo de confirmar que a realidade é caracterizada pelo desemprego, pela precariedade e pelos baixos salários (as grandes superfícies comerciais são disso exemplo), enquanto os programas destinados a combater o desemprego «não passam do papel ou do seu anúncio», ou seja, a criação líquida de postos de trabalho continua a ser nula.
Levados ao conhecimento do Grupo comunista foram, noutro plano, os casos de encerramento fraudulento de empresas, com o consequente despedimento de trabalhadores, dura realidade que está a afectar por exemplo toda a cadeia de produção do mármore. A este quadro acresce a utilização de fundos estruturais para investimento, alegadamente destinado à criação de novos postos de trabalho e formação profissional, que depois desembocam em despedimentos e na redução real de postos de trabalho, como aconteceu nas empresas TYCO e KEMET.
Do encontro com a Associação de Municípios para o Ambiente do Alto Alentejo (AMAMB) resultou, por sua vez, o compromisso do Grupo Parlamentar do PCP de que continuará a acompanhar o que considera ser o processo ilegal que tem marcado as candidaturas apresentadas pelos municípios para financiamento dos seus sistema intermunicipais para o abastecimento de água e o saneamento em alta.
Trata-se, acusa o PCP, de um «inaceitável boicote político», que conta com a cumplicidade dos municípios de maioria socialista, cujo objectivo, depois de forçar as autarquias a «render-se ao monopólio dos sistemas multimunicipais das Águas de Portugal», é privatizar este bem fundamental à vida das populações.