A Festa da luta e da solidariedade internacionalista
Amanhã, abrem pela 31ª vez as portas da mais bela, mais jovem, mais democrática, mais livre, solidária e fraterna festa do Portugal de Abril – a Festa do Avante!
Os comunistas põem todo o seu saber e inteligência ao serviço do povo
Num tempo em que as forças do passado metem descaradamente a cabeça de fora, agindo contra a democracia e a liberdade conquistada pela luta do povo português; num tempo em que a partir do poder político se desenvolve a mais agressiva e profunda ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e de outras camadas desfavorecidas da população – destruindo direitos sociais e serviços públicos, procurando reconfigurar o Estado aos interesses do grande capital financeiro, agravando exponencialmente as condições de vida de amplos sectores da população, atacando a própria democracia política, fazendo tábua rasa da Constituição da República – a realização da Festa do Avante! é um acontecimento colectivo e um momento de luta de grande importância.
Debatendo, afirmando e vivendo durante três dias os valores da democracia e da liberdade conquistada e da solidariedade internacionalista, a Festa demonstra que é possível e necessário um outro rumo, uma nova política que rompa com o actual modelo de políticas económicas e sociais. Uma política que, tendo como matriz de referência a Constituição da República, afirme a nossa soberania e aposte num modelo de desenvolvimento; que decididamente promova a valorização do trabalho, efective uma verdadeira redistribuição da riqueza nacional; tenha como questão estratégica um papel mais activo do Estado na economia; promova o investimento público e dinamize o investimento privado; desenvolva as políticas sociais e os serviços públicos na saúde, ensino e segurança social; aposte na defesa e modernização do aparelho produtivo nacional; combata as assimetrias regionais e assegure uma efectiva descentralização e regionalização.
Mas a Festa do Avante! constitui simultaneamente um momento de grande valorização, afirmação e criação cultural e artística e um momento de solidificação dos laços de fraternidade e convívio entre os comunistas, os trabalhadores e o povo.
Conhecida justamente como a festa da juventude – nela participam milhares de jovens –, a verdade é que os valores democráticos e de modernidade de classe que ela projecta incorporam a generosidade, a solidariedade, a combatividade e o sentido de justiça social por que lutam os jovens comunistas portugueses.
Só um grande colectivo...
De facto, uma festa como esta, com os objectivos que tem, os valores que a sustentam, a dimensão humana que comporta, a forma como se constrói e realiza – na base no trabalho militante e materialmente desinteressado e com a participação de centenas de amigos – só pode ser realizada por um grande e fraterno colectivo: o Partido Comunista Português.
Isto é assim, não porque os comunistas pensem que são os melhores mas porque, aprendendo com o povo, põem toda a sua inteligência, todo o seu saber individual e colectivo, toda a sua força, tudo o que existe e tem de melhor ao serviço dos trabalhadores e do País. É assim porque os comunistas debatem, reflectem e constroem a pensar no povo português. Porque combatem o egoísmo e o «salve-se quem puder», têm e afirmam uma ideologia diferente, que se projecta na luta por uma democracia avançada e a construção em Portugal de uma sociedade socialista.
O combate que o Partido trava exige forças retemperadas, determinação e a confiança e em como não só é necessário como possível uma política alternativa. Mas, ao mesmo tempo, exige a compreensão de que os combates presentes e futuros exigem também um Partido forte orgânica e ideologicamente, profundamente ligado aos trabalhadores e às massas aos seus problemas e aspirações.
Por isso, é decisivo que neste tempo, em que o descontentamento popular face à desastrosa política de direita do governo PS é cada vez maior e o crescimento da luta dos trabalhadores e das populações é uma realidade incontornável, cuidemos do Partido da classe operária e de todos os trabalhadores: recrutando para o PCP os que se destacam e com ele estão na luta; estruturando-o de forma a permitir uma melhor ligação e articulação orgânica e um maior conhecimento dos problemas que atingem o meio onde se actua; criando mais organização nas empresas e locais de trabalho; responsabilizando mais camaradas, com particular atenção para os jovens; dotando o partido de melhor condições financeiras para o cumprimento do seu papel de defesa dos direitos de quem trabalha e das populações e de transformação revolucionária da sociedade.
Também neste sentido a Festa do Avante! pode e vai dar um forte contributo!
Debatendo, afirmando e vivendo durante três dias os valores da democracia e da liberdade conquistada e da solidariedade internacionalista, a Festa demonstra que é possível e necessário um outro rumo, uma nova política que rompa com o actual modelo de políticas económicas e sociais. Uma política que, tendo como matriz de referência a Constituição da República, afirme a nossa soberania e aposte num modelo de desenvolvimento; que decididamente promova a valorização do trabalho, efective uma verdadeira redistribuição da riqueza nacional; tenha como questão estratégica um papel mais activo do Estado na economia; promova o investimento público e dinamize o investimento privado; desenvolva as políticas sociais e os serviços públicos na saúde, ensino e segurança social; aposte na defesa e modernização do aparelho produtivo nacional; combata as assimetrias regionais e assegure uma efectiva descentralização e regionalização.
Mas a Festa do Avante! constitui simultaneamente um momento de grande valorização, afirmação e criação cultural e artística e um momento de solidificação dos laços de fraternidade e convívio entre os comunistas, os trabalhadores e o povo.
Conhecida justamente como a festa da juventude – nela participam milhares de jovens –, a verdade é que os valores democráticos e de modernidade de classe que ela projecta incorporam a generosidade, a solidariedade, a combatividade e o sentido de justiça social por que lutam os jovens comunistas portugueses.
Só um grande colectivo...
De facto, uma festa como esta, com os objectivos que tem, os valores que a sustentam, a dimensão humana que comporta, a forma como se constrói e realiza – na base no trabalho militante e materialmente desinteressado e com a participação de centenas de amigos – só pode ser realizada por um grande e fraterno colectivo: o Partido Comunista Português.
Isto é assim, não porque os comunistas pensem que são os melhores mas porque, aprendendo com o povo, põem toda a sua inteligência, todo o seu saber individual e colectivo, toda a sua força, tudo o que existe e tem de melhor ao serviço dos trabalhadores e do País. É assim porque os comunistas debatem, reflectem e constroem a pensar no povo português. Porque combatem o egoísmo e o «salve-se quem puder», têm e afirmam uma ideologia diferente, que se projecta na luta por uma democracia avançada e a construção em Portugal de uma sociedade socialista.
O combate que o Partido trava exige forças retemperadas, determinação e a confiança e em como não só é necessário como possível uma política alternativa. Mas, ao mesmo tempo, exige a compreensão de que os combates presentes e futuros exigem também um Partido forte orgânica e ideologicamente, profundamente ligado aos trabalhadores e às massas aos seus problemas e aspirações.
Por isso, é decisivo que neste tempo, em que o descontentamento popular face à desastrosa política de direita do governo PS é cada vez maior e o crescimento da luta dos trabalhadores e das populações é uma realidade incontornável, cuidemos do Partido da classe operária e de todos os trabalhadores: recrutando para o PCP os que se destacam e com ele estão na luta; estruturando-o de forma a permitir uma melhor ligação e articulação orgânica e um maior conhecimento dos problemas que atingem o meio onde se actua; criando mais organização nas empresas e locais de trabalho; responsabilizando mais camaradas, com particular atenção para os jovens; dotando o partido de melhor condições financeiras para o cumprimento do seu papel de defesa dos direitos de quem trabalha e das populações e de transformação revolucionária da sociedade.
Também neste sentido a Festa do Avante! pode e vai dar um forte contributo!