Organizar, intervir, crescer
A 7.ª Assembleia do Sector Intelectual do Porto do PCP, realizada no sábado, foi um importante momento da vida desta organização.
Os intelectuais devem quebrar o isolamento a que o sistema os remete
Realizou-se no sábado a 7.ª Assembleia do Sector Intelectual da Organização Regional do Porto do PCP. Estiveram presentes cerca de quatro dezenas de delegados oriundos das mais variadas áreas do sector e de diversos concelhos da região.
Na resolução política, aprovada por unanimidade, destaca-se o momento complexo da vida do País, em que é permanentemente posta em causa a sua soberania e destruídos pilares fundamentais do regime democrático: constantes ataques aos direitos, liberdades e garantias, ou às funções sociais do Estado, como a Educação, a Saúde ou a Cultura. Face à mutilação da investigação científica e tecnológica, impõe-se a dinamização da intervenção dos intelectuais num esforço de desenvolvimento efectivo do País.
Este desenvolvimento, debateu-se na assembleia, pressupõe a valorização das alavancas económicas fundamentais do País, combatendo todas as formas de opressão e «definindo espaços de envolvimento dos intelectuais comunistas com demais intelectuais no sentido de contrapor a acção social organizada contra o isolacionismo a que a ideologia dominante tenta reduzir as camadas intelectuais, reforçando a sua organização e unidade na luta pelos seus direitos, contribuindo para o desenvolvimento da organização e intervenção sindical, associativa e outras».
«A precarização dos vínculos laborais, o aumento do desemprego e a degradação das condições de trabalho são tendências globais presentes no universo dos trabalhadores intelectuais», afirma ainda a referida resolução, considerando, nesse contexto, como tarefas e obrigações políticas fundamentais dos intelectuais comunistas «o alargamento da convergência de muitas das reivindicações dos trabalhadores intelectuais com os demais trabalhadores, reconhecendo as especificidades do exercício de algumas profissões intelectuais e aprofundando o conhecimento das alterações que se têm vindo a verificar na sua condição social, e a contribuição para a luta por uma alternativa de esquerda, para a denúncia do capitalismo como sistema explorador e opressor – cujas consequências restringem, nas concepções teóricas e na prática, as liberdades, direitos e garantias e a soberania nacional –, e para a desmontagem crítica das ilusões europeístas, para a defesa da paz e a solidariedade internacionalista, para o aprofundamento da democracia, pelo socialismo, pelo comunismo.»
O reforço da organização partidária neste Sector é um objectivo fundamental definido pela Assembleia. Foi ainda sublinhada a importância da intervenção organizada dos intelectuais comunistas nas empresas e locais de trabalho. A nova Direcção do Sector Intelectual foi também eleita por unanimidade.
A Assembleia terminou com a intervenção de Albano Nunes, membro da Comissão Política e do Secretariado.
Na resolução política, aprovada por unanimidade, destaca-se o momento complexo da vida do País, em que é permanentemente posta em causa a sua soberania e destruídos pilares fundamentais do regime democrático: constantes ataques aos direitos, liberdades e garantias, ou às funções sociais do Estado, como a Educação, a Saúde ou a Cultura. Face à mutilação da investigação científica e tecnológica, impõe-se a dinamização da intervenção dos intelectuais num esforço de desenvolvimento efectivo do País.
Este desenvolvimento, debateu-se na assembleia, pressupõe a valorização das alavancas económicas fundamentais do País, combatendo todas as formas de opressão e «definindo espaços de envolvimento dos intelectuais comunistas com demais intelectuais no sentido de contrapor a acção social organizada contra o isolacionismo a que a ideologia dominante tenta reduzir as camadas intelectuais, reforçando a sua organização e unidade na luta pelos seus direitos, contribuindo para o desenvolvimento da organização e intervenção sindical, associativa e outras».
«A precarização dos vínculos laborais, o aumento do desemprego e a degradação das condições de trabalho são tendências globais presentes no universo dos trabalhadores intelectuais», afirma ainda a referida resolução, considerando, nesse contexto, como tarefas e obrigações políticas fundamentais dos intelectuais comunistas «o alargamento da convergência de muitas das reivindicações dos trabalhadores intelectuais com os demais trabalhadores, reconhecendo as especificidades do exercício de algumas profissões intelectuais e aprofundando o conhecimento das alterações que se têm vindo a verificar na sua condição social, e a contribuição para a luta por uma alternativa de esquerda, para a denúncia do capitalismo como sistema explorador e opressor – cujas consequências restringem, nas concepções teóricas e na prática, as liberdades, direitos e garantias e a soberania nacional –, e para a desmontagem crítica das ilusões europeístas, para a defesa da paz e a solidariedade internacionalista, para o aprofundamento da democracia, pelo socialismo, pelo comunismo.»
O reforço da organização partidária neste Sector é um objectivo fundamental definido pela Assembleia. Foi ainda sublinhada a importância da intervenção organizada dos intelectuais comunistas nas empresas e locais de trabalho. A nova Direcção do Sector Intelectual foi também eleita por unanimidade.
A Assembleia terminou com a intervenção de Albano Nunes, membro da Comissão Política e do Secretariado.