Portugueses explorados na Roménia
Cerca de 200 trabalhadores da Delphi estão a trabalhar na Roménia, há um mês, cerca de 12 horas por dia «nas linhas de montagem, a um ritmo acelerado», incluindo aos sábados e aos domingos. A acusação é do Secretariado da Direcção da Organização Regional da Guarda PCP, num comunicado de dia 30.
«Notícias que chegam da Roménia revelam que os trabalhadores estão indignados e revoltados, afirmam os comunistas, realçando que os trabalhadores resistem a ficar mais um mês, apesar das resistências da administração. Para o PCP, são estas «as condições de trabalho, em pleno século XXI, de trabalhadores portugueses ameaçados de despedimento». E questiona: «quem responde pela situação degradante em que estes portugueses se encontram?»
Em alguns destes trabalhadores, prossegue o PCP, existe a convicção de que serão os primeiros a ser despedidos, ao estarem colocados numa linha de produção já desactivada. Assim, sentem-se mais pressionados a aceitarem as condições de trabalho degradantes que lhes são impostas. «Por outro lado, tendo ido substituir trabalhadores romenos que abandonaram a produção por não aguentarem as inqualificáveis condições de trabalho, os trabalhadores consideram um embuste a versão do Ministro da Economia da ida para a Roménia para se especializarem numa linha de produção que depois seria deslocada para a fábrica da Guarda», realça o PCP.
Para os comunistas da Guarda, esta perspectiva «ajusta-se com a anunciada intenção da Administração da empresa de prosseguir com o calendário de despedimentos de 700 trabalhadores», pressionando-os cm o despedimento para que aceitem as condições de trabalho impostas. O PCP responsabiliza o Governo português por esta violação grosseira dos direitos dos trabalhadores.
«Notícias que chegam da Roménia revelam que os trabalhadores estão indignados e revoltados, afirmam os comunistas, realçando que os trabalhadores resistem a ficar mais um mês, apesar das resistências da administração. Para o PCP, são estas «as condições de trabalho, em pleno século XXI, de trabalhadores portugueses ameaçados de despedimento». E questiona: «quem responde pela situação degradante em que estes portugueses se encontram?»
Em alguns destes trabalhadores, prossegue o PCP, existe a convicção de que serão os primeiros a ser despedidos, ao estarem colocados numa linha de produção já desactivada. Assim, sentem-se mais pressionados a aceitarem as condições de trabalho degradantes que lhes são impostas. «Por outro lado, tendo ido substituir trabalhadores romenos que abandonaram a produção por não aguentarem as inqualificáveis condições de trabalho, os trabalhadores consideram um embuste a versão do Ministro da Economia da ida para a Roménia para se especializarem numa linha de produção que depois seria deslocada para a fábrica da Guarda», realça o PCP.
Para os comunistas da Guarda, esta perspectiva «ajusta-se com a anunciada intenção da Administração da empresa de prosseguir com o calendário de despedimentos de 700 trabalhadores», pressionando-os cm o despedimento para que aceitem as condições de trabalho impostas. O PCP responsabiliza o Governo português por esta violação grosseira dos direitos dos trabalhadores.