O Conselho Nacional da CGTP-IN, reunido no dia 5 de Junho para fazer o balanço da greve geral, realizada no passado dia 30 de Maio, e perspectivar a acção sindical a desenvolver no imediato,...
A greve geral de 30 de Maio, que envolveu mais de um milhão e 400 mil trabalhadores, foi «uma luta justa, necessária e indispensável, tanto para os trabalhadores e o País, como para a existência de uma democracia participada, que influencia e transforma a sociedade num sentido positivo».
A greve geral volta a ter justificado relevo no Avante!. Publicamos hoje a resolução que o Conselho Nacional da CGTP-IN aprovou dia 5. Às ilegalidades e pressões, contrapomos a resposta firme dos trabalhadores e das organizações sindicais. Com informações e comentários de estruturas regionais, locais e sectoriais, mostramos mais uma série de factos que ficam a marcar o dia 30 de Maio de 2007, fazendo da greve geral uma verdade incontornável, uma alavanca para as próximas lutas e um poderoso factor de mudança política.
Se, em muitos casos, as pressões e ameaças terão surtido o efeito desejado, a verdade é que milhares de trabalhadores e trabalhadoras enfrentaram despachos de ministros, telefonemas de chefes, receios de colegas e dificuldades objectivas (quando um dia a menos no salário se vê no orçamento da família)... e fizeram greve no dia 30.
Os trabalhadores que aderiram à greve geral e que sejam alvo de processos disciplinares, por incumprimento dos serviços mínimos decretados em empresas de transportes, «devem reagir, porque o que se pretende é retirar-lhes o direito à greve», alertou Joaquim Dionísio, ao Avante!.
Fruto da falência da política de direita conduzida nos últimos seis anos pelo PSD e pelo CDS-PP, com o apoio do PS nas questões essenciais, abateu-se sobre o município de Lisboa uma crise profunda e sem precedentes. Com as eleições marcadas para 15 de Julho, a CDU apresenta-se como a única força capaz de combater as malfeitorias de Santana Lopes e de Carmona Rodrigues.
Este domingo, no âmbito da pré-campanha eleitoral, contando com a presença de cerca de 250 pessoas, realizou-se no Casalinho da Ajuda, na colectividade Chinquilho Cruzeirense, um almoço que contou com as intervenções de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, e Ruben de Carvalho, cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa.
A CDU criticou «os cortes cegos» no pagamento de horas extraordinárias aos operacionais da Protecção Civil e alertou para a possibilidade de risco acrescido para a cidade.
O candidato da CDU à Câmara de Lisboa denunciou, na passada semana, que a urbanização do Vale de Santo António viola o PDM e considerou que este projecto é um exemplo da «política ruinosa» do anterior executivo.