«Cortes cegos» na Protecção Civil
A CDU criticou «os cortes cegos» no pagamento de horas extraordinárias aos operacionais da Protecção Civil e alertou para a possibilidade de risco acrescido para a cidade.
A resolução dos problemas da Câmara não pode passar por cortes cegos
«São profissionais que têm que estar alerta 24 sobre 24 horas e não é concebível que se tenha reduzido drasticamente a verba» para o pagamento das horas extraordinárias, afirmou Rita Magrinho, candidata da CDU à Câmara de Lisboa, considerando que essa medida pode ter como consequência «um risco sensível para a população de Lisboa».
A número dois na lista da CDU às eleições intercalares em Lisboa visitou, na passada semana, as instalações do departamento municipal de Protecção Civil e da Polícia Municipal, áreas que considerou «estratégicas» para a vida da cidade.
No final de uma reunião com a directora do departamento de Protecção Civil, Ana Lencastre, Rita Magrinho considerou «lamentável» que o anterior executivo PSD tenha cortado no pagamento de horas extraordinárias aos funcionários do pagamento, para reduzir as despesas da Câmara.
Defendeu ainda que «a resolução dos problemas financeiros da Câmara não pode passar por cortes cegos» numa área «estratégica» e propôs que o próximo executivo reavalie a situação de forma a «responder às necessidades» da cidade. «Deve dar-se atenção prioritária aos serviços prioritários», defendeu, em declarações aos jornalistas.
Falta de apoios
A candidata da CDU, que no anterior mandato era vereadora sem pelouro, visitou em seguida as instalações da Polícia Municipal. O quadro de pessoal da Polícia Municipal, definido em 1985, prevê 857 elementos, mas actualmente tem apenas 364 efectivos, alertou o comandante André Gomes.
Na apresentação que fez da Polícia Municipal aos candidatos da CDU, o comandante André Gomes referiu que faltam a regulamentação do Estatuto daquela polícia e a concretização de um protocolo entre a Câmara Municipal e a direcção nacional da PSP para a transferência de 150 novos elementos.
O envelhecimento dos seus efectivos, com uma média de idades a rondar os 55 anos, é outro problema da Polícia Municipal, que tem, entre outras, a função de fiscalizar obras, o estacionamento, assegurar o policiamento de todos os edifícios municipais, de escolas e a segurança de pessoas e bens nos bairros de habitação social.
Feira do Livro
Juventude CDU promove debate com candidatos
No passado dia 7 de Junho, realizou-se no Parque Eduardo VII, junto à Feira do Livro, um debate sobre a situação da juventude na cidade de Lisboa.
Esta iniciativa contou com a participação dos candidatos da CDU à autarquia - Rita Magrinho, Cláudia Madeira, João Mendes e Inês Zuber - e com cerca de três dezenas de jovens, e permitiu a troca de ideias e sugestões para a resolução dos problemas dos jovens que vivem, trabalham, e estudam na cidade.
Foi mais uma importante iniciativa de afirmação da CDU como força alternativa, e do seu trabalho, honestidade e competência.
No mesmo dia, Ruben de Carvalho defendeu que o projecto da Feira do Livro «é inquestionavelmente para manter». O cabeça de lista da CDU lembrou «um velho problema» ao qual a Câmara poderia dar solução: «São os pavilhões, são muito antigos, pesados e levantam problemas de montagem e armazenamento complexos».
Novos pavilhões implicariam um grande investimento, alertou Ruben de Carvalho, defendendo um «concurso de ideias» para soluções alternativas e práticas.
CDU preocupada com «espaço público»
A CDU realizou, dia 6 de Junho, uma declaração temática sobre «O Espaço Público». A par da avaliação negativa dos últimos seis anos, Carlos Moura, candidato da CDU, apresentou o essencial das propostas dos comunistas para esta área.
«O espaço público da cidade é marcado pela proliferação de múltiplas áreas degradadas, abandonadas à inércia dos estaleiros de obra (e muitos sem obra) que invadem espaços vitais à vida urbana, e mantêm desqualificado algum do património cultural mais representativo da cidade», afirmou o candidato, dando o exemplo dos «pavimentos esburacados, calçadas e passeios degradados, ruas sem iluminação, jardins sem serem tratados».
A situação crítica a que se chegou, acrescentou Carlos Moura, «exige o estabelecimento de um programa de recuperação, necessariamente faseado, em que a prioridade seja equacionada em função do nível de degradação existente, do nível de impacto para a mobilidade e fruição global da cidade e capacidade dos recursos internos municipais, a mobilizar e estruturar com tal objectivo».
Para a CDU as intervenções de recuperação do espaço público, «devem integrar a sua beneficiação e apetrechamento no sentido de servir o maior universo de população com mobilidade condicionada. Tal objectivo torna-se mais emergente pelas características do perfil etário da população residente.»
A permanente necessidade de conservação dos espaços públicos, impõe, por isso, que uma gestão municipal eficiente «garanta serviços próprios experimentados e especialmente habilitados neste domínio». «Impõe, igualmente, grande responsabilidade na gestão do espaço público, particularmente no licenciamento e fiscalização de estaleiros de obra temporários e articulação das intervenções dos operadores de serviços urbanos em redes no subsolo, minimizando os seus impactos», sublinhou o candidato da CDU.
Medidas concretas
• Manter o Espaço Público em boas condições de utilização (passeios e calçadas, buracos no pavimento, sinalização horizontal, substituição de lâmpadas nos candeeiros, espaços verdes e jardins e parques infantis degradados), constituindo equipas multidisciplinares de intervenção rápida;
• Criar uma comissão operativa com representantes da CML e das empresas que operam no espaço público para coordenação dos trabalhos a efectuar;
• Definir regras para a ocupação do Espaço Público em casos como a instalação de estaleiros, (municipais ou particulares) por tempo indefinido;
• Melhorar as condições de mobilidade para pessoas com deficiência;
• Promover a eficaz fiscalização do espaço público para combater a completa anarquia em que hoje se vive na cidade de Lisboa, nesta matéria;
• Estudar a instalação de um Parque de Diversões na cidade, sucedâneo da Feira Popular.
Sobre o aeroporto de Lisboa
«Portela deve manter-se»
Ruben de Carvalho almoçou, no início da semana, com os presidentes de câmara eleitos pela CDU na Área Metropolitana de Lisboa e com o presidente da Junta Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto.
À saída do encontro, interrogado pelos jornalistas, o cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa saudou o anuncio da realização de mais estudos sobre a localização do novo aeroporto, mas insistiu que o da Portela deve manter-se.
«A nossa posição sempre foi a salvaguarda do interesses público e que essa opção não ponha em causa a manutenção do aeroporto da Portela. Decisões para estudar melhor o problema, para isso estaremos sempre de acordo», afirmou Ruben de Carvalho.
A número dois na lista da CDU às eleições intercalares em Lisboa visitou, na passada semana, as instalações do departamento municipal de Protecção Civil e da Polícia Municipal, áreas que considerou «estratégicas» para a vida da cidade.
No final de uma reunião com a directora do departamento de Protecção Civil, Ana Lencastre, Rita Magrinho considerou «lamentável» que o anterior executivo PSD tenha cortado no pagamento de horas extraordinárias aos funcionários do pagamento, para reduzir as despesas da Câmara.
Defendeu ainda que «a resolução dos problemas financeiros da Câmara não pode passar por cortes cegos» numa área «estratégica» e propôs que o próximo executivo reavalie a situação de forma a «responder às necessidades» da cidade. «Deve dar-se atenção prioritária aos serviços prioritários», defendeu, em declarações aos jornalistas.
Falta de apoios
A candidata da CDU, que no anterior mandato era vereadora sem pelouro, visitou em seguida as instalações da Polícia Municipal. O quadro de pessoal da Polícia Municipal, definido em 1985, prevê 857 elementos, mas actualmente tem apenas 364 efectivos, alertou o comandante André Gomes.
Na apresentação que fez da Polícia Municipal aos candidatos da CDU, o comandante André Gomes referiu que faltam a regulamentação do Estatuto daquela polícia e a concretização de um protocolo entre a Câmara Municipal e a direcção nacional da PSP para a transferência de 150 novos elementos.
O envelhecimento dos seus efectivos, com uma média de idades a rondar os 55 anos, é outro problema da Polícia Municipal, que tem, entre outras, a função de fiscalizar obras, o estacionamento, assegurar o policiamento de todos os edifícios municipais, de escolas e a segurança de pessoas e bens nos bairros de habitação social.
Feira do Livro
Juventude CDU promove debate com candidatos
No passado dia 7 de Junho, realizou-se no Parque Eduardo VII, junto à Feira do Livro, um debate sobre a situação da juventude na cidade de Lisboa.
Esta iniciativa contou com a participação dos candidatos da CDU à autarquia - Rita Magrinho, Cláudia Madeira, João Mendes e Inês Zuber - e com cerca de três dezenas de jovens, e permitiu a troca de ideias e sugestões para a resolução dos problemas dos jovens que vivem, trabalham, e estudam na cidade.
Foi mais uma importante iniciativa de afirmação da CDU como força alternativa, e do seu trabalho, honestidade e competência.
No mesmo dia, Ruben de Carvalho defendeu que o projecto da Feira do Livro «é inquestionavelmente para manter». O cabeça de lista da CDU lembrou «um velho problema» ao qual a Câmara poderia dar solução: «São os pavilhões, são muito antigos, pesados e levantam problemas de montagem e armazenamento complexos».
Novos pavilhões implicariam um grande investimento, alertou Ruben de Carvalho, defendendo um «concurso de ideias» para soluções alternativas e práticas.
CDU preocupada com «espaço público»
A CDU realizou, dia 6 de Junho, uma declaração temática sobre «O Espaço Público». A par da avaliação negativa dos últimos seis anos, Carlos Moura, candidato da CDU, apresentou o essencial das propostas dos comunistas para esta área.
«O espaço público da cidade é marcado pela proliferação de múltiplas áreas degradadas, abandonadas à inércia dos estaleiros de obra (e muitos sem obra) que invadem espaços vitais à vida urbana, e mantêm desqualificado algum do património cultural mais representativo da cidade», afirmou o candidato, dando o exemplo dos «pavimentos esburacados, calçadas e passeios degradados, ruas sem iluminação, jardins sem serem tratados».
A situação crítica a que se chegou, acrescentou Carlos Moura, «exige o estabelecimento de um programa de recuperação, necessariamente faseado, em que a prioridade seja equacionada em função do nível de degradação existente, do nível de impacto para a mobilidade e fruição global da cidade e capacidade dos recursos internos municipais, a mobilizar e estruturar com tal objectivo».
Para a CDU as intervenções de recuperação do espaço público, «devem integrar a sua beneficiação e apetrechamento no sentido de servir o maior universo de população com mobilidade condicionada. Tal objectivo torna-se mais emergente pelas características do perfil etário da população residente.»
A permanente necessidade de conservação dos espaços públicos, impõe, por isso, que uma gestão municipal eficiente «garanta serviços próprios experimentados e especialmente habilitados neste domínio». «Impõe, igualmente, grande responsabilidade na gestão do espaço público, particularmente no licenciamento e fiscalização de estaleiros de obra temporários e articulação das intervenções dos operadores de serviços urbanos em redes no subsolo, minimizando os seus impactos», sublinhou o candidato da CDU.
Medidas concretas
• Manter o Espaço Público em boas condições de utilização (passeios e calçadas, buracos no pavimento, sinalização horizontal, substituição de lâmpadas nos candeeiros, espaços verdes e jardins e parques infantis degradados), constituindo equipas multidisciplinares de intervenção rápida;
• Criar uma comissão operativa com representantes da CML e das empresas que operam no espaço público para coordenação dos trabalhos a efectuar;
• Definir regras para a ocupação do Espaço Público em casos como a instalação de estaleiros, (municipais ou particulares) por tempo indefinido;
• Melhorar as condições de mobilidade para pessoas com deficiência;
• Promover a eficaz fiscalização do espaço público para combater a completa anarquia em que hoje se vive na cidade de Lisboa, nesta matéria;
• Estudar a instalação de um Parque de Diversões na cidade, sucedâneo da Feira Popular.
Sobre o aeroporto de Lisboa
«Portela deve manter-se»
Ruben de Carvalho almoçou, no início da semana, com os presidentes de câmara eleitos pela CDU na Área Metropolitana de Lisboa e com o presidente da Junta Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto.
À saída do encontro, interrogado pelos jornalistas, o cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa saudou o anuncio da realização de mais estudos sobre a localização do novo aeroporto, mas insistiu que o da Portela deve manter-se.
«A nossa posição sempre foi a salvaguarda do interesses público e que essa opção não ponha em causa a manutenção do aeroporto da Portela. Decisões para estudar melhor o problema, para isso estaremos sempre de acordo», afirmou Ruben de Carvalho.