evidenciam importância da greve geral
Uma verdade incontornável
A greve geral volta a ter justificado relevo no Avante!. Publicamos hoje a resolução que o Conselho Nacional da CGTP-IN aprovou dia 5. Às ilegalidades e pressões, contrapomos a resposta firme dos trabalhadores e das organizações sindicais. Com informações e comentários de estruturas regionais, locais e sectoriais, mostramos mais uma série de factos que ficam a marcar o dia 30 de Maio de 2007, fazendo da greve geral uma verdade incontornável, uma alavanca para as próximas lutas e um poderoso factor de mudança política.
Foi muito forte o investimento do Governo, dos patrões com e sem rosto, dos sempre-prontos-a-servir estes, aqueles e aqueloutro (caso dos conhecidos amarelos da UGT), para menorizarem e denegrirem a greve geral, que a CGTP-IN convocou e da qual quase milhão e meio de portugueses fizeram uma jornada ímpar de protesto e de exigência de mudança de rumo, com uma dimensão nunca vista por este Governo nem por qualquer outro executivo dirigido pelo PS.
Tal como a resistência de milhares de trabalhadores rompeu os muros de pressões e ameaças, levantados em empresas e serviços, a verdade da greve geral acaba por abrir brechas nos muros de mentiras e de silêncios, erguidos nos meios de comunicação dominantes. Referimos alguns exemplos, destacados por organizações sindicais e do PCP.
No distrito de Santarém, a direcção regional do Partido salienta a adesão de cerca de 80 por cento, apesar das pressões patronais e dos vínculos precários, na metalúrgica João de Deus & Filhos, em Samora Correia, com cerca de 500 trabalhadores, na maioria jovens. A DORSA refere ainda a forte adesão em várias outras empresas e serviços públicos, nos transportes rodoviários e na administração local.
A União dos Sindicatos de Beja realça, no distrito, os níveis de adesão à greve na administração local (mais de 85 por cento), no ensino e na saúde, enquanto a cidade esteve praticamente sem transportes públicos e o Centro de Inspecção de Veículos encerrou, registando-se uma boa adesão nos refeitórios das escolas, dos hospitais e das minas, nos serviços de limpeza, nas creches e infantários, nas Pirites Alentejanas e na Somincor.
Para a Concelhia de Loures do Partido, os efeitos da greve geral fizeram-se sentir nas principais unidades, como a Câmara e os Serviços Municipalizados, a Valorsul, a Saint-Gobain e a Dyrup – com paragens completas ou níveis de adesão entre 80 e 90 por cento; a cem por cento parou o pessoal das juntas de freguesia em Santa Iria de Azóia, S. João da Talha, Bucelas e Santo Antão do Tojal.
Na Câmara de Odivelas, a greve abrangeu mais trabalhadores (em número e percentagem) do que anteriores lutas, caso da greve geral de 2002, notou a Concelhia do PCP, que acusou administradores e sindicatos da UGT de se terem unido para intimidar os trabalhadores da Rodoviária, em Caneças; na Pontinha, apesar das pressões, os trabalhadores da Carris estiveram em greve a 75 por cento; as juntas de Caneças, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de Santo Adrião e Ramada encerraram, e na de Odivelas a adesão foi de 90 por cento, paralisando também a empresa Odivelgest.
Em Santo Tirso, a Concelhia comunista destaca as adesões na Conservatória do Registo Civil (cem por cento), no Tribunal, no Hospital (particularmente entre os enfermeiros, com níveis entre cem e 73 por cento), nos CTT (50 por cento), nos Transportes Linhares (65 por cento).
Forte adesão dos trabalhadores, com paragem da produção, ocorreu nos primeiros turnos de empresas corticeiras de Santa Maria da Feira (Facol, Amorim Revestimentos e Cork Ribas), enquanto na Rohde, o maior empregador do concelho, no sector do calçado, estiveram em greve mais de 95 por cento dos trabalhadores) – saudou a Concelhia do PCP, condenando que, na Granorte, em Rio Meão, a GNR tentasse limitar a acção do piquete de greve.
O Sindicato dos Ferroviários reafirmou, reportando-se a dados das próprias empresas, a adesão de 95 por cento, na EMEF, e praticamente total na Soflusa, bem como o encerramento de vária estações e a supressão de 135 composições de mercadorias (encerrada a triagem do Entroncamento); foram ainda suprimidos 16 comboios na Linha do Vouga, 14 na do Douro, 109 no serviço suburbano do Porto.
Tal como a resistência de milhares de trabalhadores rompeu os muros de pressões e ameaças, levantados em empresas e serviços, a verdade da greve geral acaba por abrir brechas nos muros de mentiras e de silêncios, erguidos nos meios de comunicação dominantes. Referimos alguns exemplos, destacados por organizações sindicais e do PCP.
No distrito de Santarém, a direcção regional do Partido salienta a adesão de cerca de 80 por cento, apesar das pressões patronais e dos vínculos precários, na metalúrgica João de Deus & Filhos, em Samora Correia, com cerca de 500 trabalhadores, na maioria jovens. A DORSA refere ainda a forte adesão em várias outras empresas e serviços públicos, nos transportes rodoviários e na administração local.
A União dos Sindicatos de Beja realça, no distrito, os níveis de adesão à greve na administração local (mais de 85 por cento), no ensino e na saúde, enquanto a cidade esteve praticamente sem transportes públicos e o Centro de Inspecção de Veículos encerrou, registando-se uma boa adesão nos refeitórios das escolas, dos hospitais e das minas, nos serviços de limpeza, nas creches e infantários, nas Pirites Alentejanas e na Somincor.
Para a Concelhia de Loures do Partido, os efeitos da greve geral fizeram-se sentir nas principais unidades, como a Câmara e os Serviços Municipalizados, a Valorsul, a Saint-Gobain e a Dyrup – com paragens completas ou níveis de adesão entre 80 e 90 por cento; a cem por cento parou o pessoal das juntas de freguesia em Santa Iria de Azóia, S. João da Talha, Bucelas e Santo Antão do Tojal.
Na Câmara de Odivelas, a greve abrangeu mais trabalhadores (em número e percentagem) do que anteriores lutas, caso da greve geral de 2002, notou a Concelhia do PCP, que acusou administradores e sindicatos da UGT de se terem unido para intimidar os trabalhadores da Rodoviária, em Caneças; na Pontinha, apesar das pressões, os trabalhadores da Carris estiveram em greve a 75 por cento; as juntas de Caneças, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de Santo Adrião e Ramada encerraram, e na de Odivelas a adesão foi de 90 por cento, paralisando também a empresa Odivelgest.
Em Santo Tirso, a Concelhia comunista destaca as adesões na Conservatória do Registo Civil (cem por cento), no Tribunal, no Hospital (particularmente entre os enfermeiros, com níveis entre cem e 73 por cento), nos CTT (50 por cento), nos Transportes Linhares (65 por cento).
Forte adesão dos trabalhadores, com paragem da produção, ocorreu nos primeiros turnos de empresas corticeiras de Santa Maria da Feira (Facol, Amorim Revestimentos e Cork Ribas), enquanto na Rohde, o maior empregador do concelho, no sector do calçado, estiveram em greve mais de 95 por cento dos trabalhadores) – saudou a Concelhia do PCP, condenando que, na Granorte, em Rio Meão, a GNR tentasse limitar a acção do piquete de greve.
O Sindicato dos Ferroviários reafirmou, reportando-se a dados das próprias empresas, a adesão de 95 por cento, na EMEF, e praticamente total na Soflusa, bem como o encerramento de vária estações e a supressão de 135 composições de mercadorias (encerrada a triagem do Entroncamento); foram ainda suprimidos 16 comboios na Linha do Vouga, 14 na do Douro, 109 no serviço suburbano do Porto.