Euro atinge novo máximo histórico
A moeda única europeia bateu um novo recorde histórico face à divisa norte-americana, valorizando-se, na sexta-feira, 27, em 1,3682 dólares. O anterior máximo do euro tinha sido atingido em 30 de Dezembro de 2004, com o câmbio a 1,3666 dólares.
Desde o início do ano, o euro regista uma progressão de 2,5 por cento depois de já se ter valorizado 16 por cento em 2006. A evolução semelhante verifica-se em relação à moeda japonesa, contra a qual o euro alcançou, no mesmo dia, o valor mais alto de sempre (166,88 yens).
A queda do dólar face ao euro é explicada pelo abrandamento da economia norte-americana, cujo produto interno bruto (PIB) progrediu, em termos anuais, apenas 1,3 por cento no primeiro trimestre, índice que no último trimestre de 2006 se cifrou em 2,5 por cento.
Ao contrário, as previsões de crescimento da União Europeia são optimistas, calculando-se que irá ultrapassar este ano o ritmo da economia norte-americana, pela primeira vez desde 2001.
A valorização do euro é igualmente estimulada pelo aumento das taxas de juro decretado pelo Banco Central Europeu, que as elevou para 3,75 por cento, valor que se aproxima da taxa americana de 5,25 por cento, tanto mais que esta última deverá ser reduzida em breve para amortecer a queda da actividade económica.
Embora as economias mais dinâmicas da zona euro, caso da Alemanha, pareçam não ser afectadas com a subida do euro, conseguindo manter a boa performance das suas exportações, a política monetária do BCE tem suscitado fortes críticas noutros países, designadamente em França, onde a estagnação económica é em grande parte atribuída à perda de competitividade dos produtos gauleses nos mercados internacionais.
Desde o início do ano, o euro regista uma progressão de 2,5 por cento depois de já se ter valorizado 16 por cento em 2006. A evolução semelhante verifica-se em relação à moeda japonesa, contra a qual o euro alcançou, no mesmo dia, o valor mais alto de sempre (166,88 yens).
A queda do dólar face ao euro é explicada pelo abrandamento da economia norte-americana, cujo produto interno bruto (PIB) progrediu, em termos anuais, apenas 1,3 por cento no primeiro trimestre, índice que no último trimestre de 2006 se cifrou em 2,5 por cento.
Ao contrário, as previsões de crescimento da União Europeia são optimistas, calculando-se que irá ultrapassar este ano o ritmo da economia norte-americana, pela primeira vez desde 2001.
A valorização do euro é igualmente estimulada pelo aumento das taxas de juro decretado pelo Banco Central Europeu, que as elevou para 3,75 por cento, valor que se aproxima da taxa americana de 5,25 por cento, tanto mais que esta última deverá ser reduzida em breve para amortecer a queda da actividade económica.
Embora as economias mais dinâmicas da zona euro, caso da Alemanha, pareçam não ser afectadas com a subida do euro, conseguindo manter a boa performance das suas exportações, a política monetária do BCE tem suscitado fortes críticas noutros países, designadamente em França, onde a estagnação económica é em grande parte atribuída à perda de competitividade dos produtos gauleses nos mercados internacionais.