Minoria russa defende monumento
Na terceira noite consecutiva de confrontos na Estónia, em protesto contra a retirada do centro da cidade do monumento em memória aos soldados soviéticos, a polícia deteve mais 200 pessoas, na noite de domingo, 29, aumentando o total de detidos para cerca de um milhar e o número de feridos para 156.
Só na noite anterior, de sábado para domingo, foram presos 600 manifestantes e ficaram feridas 74 pessoas.
Para além da vaga de tumultos, que logo na noite de sexta-feira, 27, provocaram uma vítima mortal, a decisão das autoridades estónias provocou uma grave crise no relacionamento com a Rússia.
O ministro russo dos Assuntos Exteriores não hesitou em pedir a ruptura das relações diplomáticas com Talin. Serguei Lavrov declarou que Moscovo tomará medidas firmes contra a Estónia: «Devemos reagir sem histeria, mas também dar passos sérios que demonstrem a nossa atitude perante esta acção desumana».
A Estónia conta com cerca de 1,4 milhões de habitantes, dos quais mais de um terço (34%) são de origem russa. Desde a independência do país, em resultado da desagregação da URSS em 1991, a população russa tornou-se alvo de discriminações, sendo-lhe exigida a aprendizagem da língua local para poder participar no processo de naturalização.
O monumento foi desmontado no passado sábado e transportado para local secreto. Dias antes, o governo estónio tinha proposto equiparar «os crimes nazis com os de Stáline».
Só na noite anterior, de sábado para domingo, foram presos 600 manifestantes e ficaram feridas 74 pessoas.
Para além da vaga de tumultos, que logo na noite de sexta-feira, 27, provocaram uma vítima mortal, a decisão das autoridades estónias provocou uma grave crise no relacionamento com a Rússia.
O ministro russo dos Assuntos Exteriores não hesitou em pedir a ruptura das relações diplomáticas com Talin. Serguei Lavrov declarou que Moscovo tomará medidas firmes contra a Estónia: «Devemos reagir sem histeria, mas também dar passos sérios que demonstrem a nossa atitude perante esta acção desumana».
A Estónia conta com cerca de 1,4 milhões de habitantes, dos quais mais de um terço (34%) são de origem russa. Desde a independência do país, em resultado da desagregação da URSS em 1991, a população russa tornou-se alvo de discriminações, sendo-lhe exigida a aprendizagem da língua local para poder participar no processo de naturalização.
O monumento foi desmontado no passado sábado e transportado para local secreto. Dias antes, o governo estónio tinha proposto equiparar «os crimes nazis com os de Stáline».