Drásticas reduções na agricultura
A Confederação Nacional de Agricultura acusou o Ministério da Agricultura de estar a «semear medo» entre os seus trabalhadores com a reestruturação em curso nas diversas direcções regionais.
O Ministério não ouviu as organizações de trabalhadores
João Dinis, dirigente nacional da CNA, afirmou à Lusa que, com a «ameaça» feita há meses pelo ministro Jaime Silva de que 35 por cento dos funcionários do Ministério seriam «mobilizados» para a «porta da saída» criou nas pessoas «o mais profundo receio pelo futuro».
No âmbito do processo de reestruturação em curso nos organismos do Ministério da Agricultura, centenas de funcionários das direcções regionais preparam-se para passar à disponibilidade especial.
No global da região do Alentejo, «deverão ser colocados em mobilidade especial um total de 267 trabalhadores», na Direcção Regional de Agricultura do Norte dos 1230 funcionários mantêm-se efectivos 897. Na região Centro são mais de duas centenas os afectados pela reestruturação.
Já no Algarve, dos 278 funcionários existentes pré-reestruturação, entre 60 a 80 passam para o quadro de mobilidade especial e, entre outros exemplos, a Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural vai enviar para o quadro de mobilidade 274 funcionários dos actuais 624.
Para o dirigente da CNA, perante este cenário, o Ministério da Agricultura «ignorou completamente a angústia que criou em milhares de pessoas», porque «a ameaça pairou e paira sobre a cabeça de todos».
Drásticas reduções
«Mas o pior é que o Ministério não ouviu as organizações de trabalhadores, estando a concluir o processo de mobilidade especial num profundo secretismo, próprio de quem conspira», acusou, acrescentando que «o Governo esqueceu-se que as pessoas não são números», quando há poucos anos «o partido que sustenta o Governo - PS - fazia campanhas eleitorais sublinhando isso mesmo, que as pessoas não são números».
Quanto às consequências das «drásticas reduções», João Dinis lembra que este processo surge num momento em que está para passar à prática o Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013, no âmbito da União Europeia «e, em Portugal, este está muito atrasado».
A CNA está ainda preocupada com o «desmantelamento dos serviços agrários», recordando João Dinis que o ministério vai desmantelar centenas de Zonas Agrárias, passando de cerca de 280 para 24 sem explicar quais são e as alternativas eficazes que tem.
«Com isto está ainda a semear problemas na casa dos outros, porque vai passar as responsabilidades para as autarquias» com uma «clara e insensata quebra na qualidade dos serviços prestados», alertou.
João Dinis advertiu ainda para o «acréscimo de dificuldades» para os agricultores inerente ao «corte cego provocado pela obsessão pelo défice» que «rege as políticas do Governo».
No âmbito do processo de reestruturação em curso nos organismos do Ministério da Agricultura, centenas de funcionários das direcções regionais preparam-se para passar à disponibilidade especial.
No global da região do Alentejo, «deverão ser colocados em mobilidade especial um total de 267 trabalhadores», na Direcção Regional de Agricultura do Norte dos 1230 funcionários mantêm-se efectivos 897. Na região Centro são mais de duas centenas os afectados pela reestruturação.
Já no Algarve, dos 278 funcionários existentes pré-reestruturação, entre 60 a 80 passam para o quadro de mobilidade especial e, entre outros exemplos, a Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural vai enviar para o quadro de mobilidade 274 funcionários dos actuais 624.
Para o dirigente da CNA, perante este cenário, o Ministério da Agricultura «ignorou completamente a angústia que criou em milhares de pessoas», porque «a ameaça pairou e paira sobre a cabeça de todos».
Drásticas reduções
«Mas o pior é que o Ministério não ouviu as organizações de trabalhadores, estando a concluir o processo de mobilidade especial num profundo secretismo, próprio de quem conspira», acusou, acrescentando que «o Governo esqueceu-se que as pessoas não são números», quando há poucos anos «o partido que sustenta o Governo - PS - fazia campanhas eleitorais sublinhando isso mesmo, que as pessoas não são números».
Quanto às consequências das «drásticas reduções», João Dinis lembra que este processo surge num momento em que está para passar à prática o Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013, no âmbito da União Europeia «e, em Portugal, este está muito atrasado».
A CNA está ainda preocupada com o «desmantelamento dos serviços agrários», recordando João Dinis que o ministério vai desmantelar centenas de Zonas Agrárias, passando de cerca de 280 para 24 sem explicar quais são e as alternativas eficazes que tem.
«Com isto está ainda a semear problemas na casa dos outros, porque vai passar as responsabilidades para as autarquias» com uma «clara e insensata quebra na qualidade dos serviços prestados», alertou.
João Dinis advertiu ainda para o «acréscimo de dificuldades» para os agricultores inerente ao «corte cego provocado pela obsessão pelo défice» que «rege as políticas do Governo».