Rebelião juvenil
A polícia dinamarquesa deteve cerca de 700 pessoas, a maioria jovens, na sequência de intensos protestos contra a evacuação de um centro de juventude, criado há cerca de 25 anos num edifício municipal do bairro de Norrebro de Copenhaga.
As instalações, na altura desabitadas, foram ocupadas por um grupo de jovens que fizeram delas um local de convívio e de actividades culturais a que chamaram Ungdomshuset. Ali actuaram nomes famosos da música como Nick Cave ou Björk.
Apesar de se ter tornado numa referência da cultura underground na Europa, o município decidiu, em 2001, vender o espaço à seita cristã Faderhuset (A Casa do Pai). Os novos proprietários iniciaram uma acção contra os ocupantes, conseguindo obter, em Outubro passado, uma ordem de despejo do Tribunal.
Resistindo à evacuação forçada, iniciada na quinta-feira, dia 1, centenas de jovens dinamarqueses e cidadãos de outros países como a Alemanha, Suécia, Itália, Grécia, Estados Unidos, Lituânia, Noruega, Reino Unido e França povoaram as ruas, envolvendo-se em distúrbios e confrontos com a polícia.
No sábado à tarde, mais de três mil pessoas desfilaram pacificamente no centro da cidade, onde eram visíveis as marcadas deixadas por violentas batalhas travadas durante as noites anteriores entre activistas e a polícia.
Na segunda-feira, 5, máquinas pesadas e trabalhadores de rosto coberto começaram, sob forte protecção policial, a demolir o edifício Ungdomshuset. As imagens foram transmitidas pela televisão dinamarquesa.
As instalações, na altura desabitadas, foram ocupadas por um grupo de jovens que fizeram delas um local de convívio e de actividades culturais a que chamaram Ungdomshuset. Ali actuaram nomes famosos da música como Nick Cave ou Björk.
Apesar de se ter tornado numa referência da cultura underground na Europa, o município decidiu, em 2001, vender o espaço à seita cristã Faderhuset (A Casa do Pai). Os novos proprietários iniciaram uma acção contra os ocupantes, conseguindo obter, em Outubro passado, uma ordem de despejo do Tribunal.
Resistindo à evacuação forçada, iniciada na quinta-feira, dia 1, centenas de jovens dinamarqueses e cidadãos de outros países como a Alemanha, Suécia, Itália, Grécia, Estados Unidos, Lituânia, Noruega, Reino Unido e França povoaram as ruas, envolvendo-se em distúrbios e confrontos com a polícia.
No sábado à tarde, mais de três mil pessoas desfilaram pacificamente no centro da cidade, onde eram visíveis as marcadas deixadas por violentas batalhas travadas durante as noites anteriores entre activistas e a polícia.
Na segunda-feira, 5, máquinas pesadas e trabalhadores de rosto coberto começaram, sob forte protecção policial, a demolir o edifício Ungdomshuset. As imagens foram transmitidas pela televisão dinamarquesa.