Provas globais

A ministra da Educação justificou o fim da obrigatoriedade das provas globais do 9.º ano dizendo que
são «desajustadas, desorganizadoras do quotidiano das escolas e dispensáveis». Maria de Lurdes Rodrigues falava aos deputados, faz hoje oito dias, num debate de urgência sobre esta matéria suscitado pelo PSD.
«A sua valorização era de apenas 25 por cento e, por isso, não tinham qualquer consequência ou efeito significativo nas notas, afirmou a titular da pasta da Educação.
Sob o fogo cerrado de todos os partidos da oposição, a ministra voltou a ouvir notas pouco elogiosas às suas opções em política de educação. Os pressupostos das críticas, esses, é que foram diferentes, com os partidos à direita do hemiciclo a defenderem a introdução de exames e o aumento do peso das provas globais – em nome da luta contra um alegado «facilitismo» e o que dizem ser o «nivelamento por baixo» -, enquanto à esquerda, em particular do PCP, emergiu uma firme posição em defesa da avaliação contínua, sendo rejeitadas com veemência as soluções de carácter eliminatório.


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