Pesar pela morte de Sérgio Vilarigues
A Assembleia da República aprovou, na passada semana, por unanimidade, um voto de pesar pela morte de Sérgio Vilarigues, histórico dirigente comunista com uma «vida dedicada à luta dos trabalhadores e do seu Partido de sempre».
«Sérgio Vilarigues foi um dos mais destacados exemplos da resistência ao fascismo, da luta pela liberdade, democracia e transformações revolucionárias de Abril e um exemplo de relacionamento fraterno e profundamente humano associado a uma inquebrantável combatividade e firmeza na luta política», lê-se no texto aprovado pelos deputados.
Vilarigues, que morreu no passado dia 8 aos 92 anos, inicia em 1932 a sua militância com a adesão à Federação das Juventudes Comunistas, integrando três anos depois as fileiras do PCP.
Preso em 1934, passa pelas prisões de Peniche e Angra do Heroísmo, sendo deportado em 1936 para o Campo de Concentração do Tarrafal, onde permanece durante quatro anos.
«Participante destacado na reorganização do PCP de 1940/41, Sérgio Vilarigues passa à clandestinidade em 1942, onde se mantém ininterruptamente até Abril de 1974», refere o voto de pesar, no qual são recordadas ainda as suas responsabilidades como membro do Secretariado e Comissão Política, organismos de que faz parte entre 1947 e 1988.
Após a aprovação do voto de pesar, os deputados cumpriram um minuto de silêncio em memória do antigo dirigente comunista, cujo último acto político de carácter público, na qualidade de resistente antifascista e tarrafalista, foi a deslocação ao Tarrafal, a convite do Governo de Cabo Verde, onde participou nas comemorações que assinalaram os 70 anos da abertura do que ficou conhecido como o «campo da morte lenta».
«Sérgio Vilarigues foi um dos mais destacados exemplos da resistência ao fascismo, da luta pela liberdade, democracia e transformações revolucionárias de Abril e um exemplo de relacionamento fraterno e profundamente humano associado a uma inquebrantável combatividade e firmeza na luta política», lê-se no texto aprovado pelos deputados.
Vilarigues, que morreu no passado dia 8 aos 92 anos, inicia em 1932 a sua militância com a adesão à Federação das Juventudes Comunistas, integrando três anos depois as fileiras do PCP.
Preso em 1934, passa pelas prisões de Peniche e Angra do Heroísmo, sendo deportado em 1936 para o Campo de Concentração do Tarrafal, onde permanece durante quatro anos.
«Participante destacado na reorganização do PCP de 1940/41, Sérgio Vilarigues passa à clandestinidade em 1942, onde se mantém ininterruptamente até Abril de 1974», refere o voto de pesar, no qual são recordadas ainda as suas responsabilidades como membro do Secretariado e Comissão Política, organismos de que faz parte entre 1947 e 1988.
Após a aprovação do voto de pesar, os deputados cumpriram um minuto de silêncio em memória do antigo dirigente comunista, cujo último acto político de carácter público, na qualidade de resistente antifascista e tarrafalista, foi a deslocação ao Tarrafal, a convite do Governo de Cabo Verde, onde participou nas comemorações que assinalaram os 70 anos da abertura do que ficou conhecido como o «campo da morte lenta».