Prodi amplia base dos EUA
O primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, autorizou a ampliação da base militar norte-americana em Vicence, perto de Veneza, caucionando assim uma decisão tomada pelo anterior governo de direita, liderado por Sílvio Berlusconi.
O anúncio foi de imediato saudado pelo embaixador dos EUA em Roma, Ronald Spogli, segundo o qual, as relações entre os dois países, «construtivas desde mais de 60 anos, deram um passo em frente».
A infra-estrutura militar, actualmente para capacidade para 2750 soldados da 173ª brigada aerotransportada, poderá acolher mais 1800 efectivos, hoje estacionados na Alemanha.
O projecto de alargamento, orçado em 500 milhões de dólares (380 milhões de euros) prevê a duplicação da superfície da base e visa reforçar o poderio de intervenção militar dos EUA no teatro de operações do médio oriente.
A cedência de Prodi suscitou vivas críticas por parte dos comunistas e verdes que, não obstante integrarem a coligação governativa, organizaram várias manifestações nas imediações da base militar. Por outro lado, o gesto do primeiro-ministro contrasta como tom crítico das posições assumidas pelo governo italiano em relação à política belicista norte-americana.
Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Massimo D’Alema, não hesitou em exprimir «a oposição da Itália» aos raids americanos na Somália, que qualificou como «iniciativas unilaterais» prejudiciais à estabilidade da região. Em relação ao Iraque, D’Alema considerou «pouco convincente» o reforço do contingente militar anunciado pela Casa Branca.
O anúncio foi de imediato saudado pelo embaixador dos EUA em Roma, Ronald Spogli, segundo o qual, as relações entre os dois países, «construtivas desde mais de 60 anos, deram um passo em frente».
A infra-estrutura militar, actualmente para capacidade para 2750 soldados da 173ª brigada aerotransportada, poderá acolher mais 1800 efectivos, hoje estacionados na Alemanha.
O projecto de alargamento, orçado em 500 milhões de dólares (380 milhões de euros) prevê a duplicação da superfície da base e visa reforçar o poderio de intervenção militar dos EUA no teatro de operações do médio oriente.
A cedência de Prodi suscitou vivas críticas por parte dos comunistas e verdes que, não obstante integrarem a coligação governativa, organizaram várias manifestações nas imediações da base militar. Por outro lado, o gesto do primeiro-ministro contrasta como tom crítico das posições assumidas pelo governo italiano em relação à política belicista norte-americana.
Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Massimo D’Alema, não hesitou em exprimir «a oposição da Itália» aos raids americanos na Somália, que qualificou como «iniciativas unilaterais» prejudiciais à estabilidade da região. Em relação ao Iraque, D’Alema considerou «pouco convincente» o reforço do contingente militar anunciado pela Casa Branca.