Em Foco

As mulheres não são «criminosas»

O conjunto das forças que se opõem à despenalização da IVG, como aconteceu em momentos anteriores, designadamente na campanha do referendo de 1998, usa argumentos e imagens deliberadamente chocantes e de clara manipulação dos sentimentos, inclusive religiosos, convergindo na deturpação e num desrespeito total pela verdade, pela sensibilidade e pela inteligência das pessoas, visando impedir um debate sereno e clarificador realizado em igualdade de circunstâncias.

Uma questão de justiça

O debate actual acerca da interrupção voluntária da gravidez, até às 10 semanas, a pedido da mulher, coloca na ordem do dia a necessidade de intervir e tomar posição de forma séria e responsável, sobre um problema de natureza social e política, mas com fortes implicações filosóficas, teológicas e culturais que determinam comportamentos e atitudes marcadas pelas ideias dominantes da sociedade em que vivemos.

Um olhar sobre o significado político, <br>social e humano

«Sim! Despenalizar o aborto. Proteger a maternidade e paternidade. Garantir o planeamento familiar e a educação sexual» é o título do livro que acompanha, esta semana, a edição do Avante! O lançamento do livro realiza-se, hoje, pelas 18h00, na União das Associações do Comércio (Rua Castilho, 14, Lisboa) e contará com a participação de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, e de Allen Gomes, psiquiatra.

Aborto Clandestino Existe <br>– É urgente mudar a lei

Para o PCP, a luta pela despenalização do aborto, possuindo um valor e urgência próprias, é indissociável da garantia da protecção da função social da maternidade e paternidade; da implementação dos serviços de saúde e de uma adequada rede de consultas de planeamento familiar; e da implementação da educação sexual nas escolas. É preciso continuar a lutar pelo cumprimento de direitos constitucionais que – no plano laboral, da segurança social, da habitação, da saúde e do ensino – assegurem condições económicas e sociais que garantam o direito da mulher e do casal de decidirem sobre o momento e o número de filhos que desejam e podem ter. A acção e luta do PCP por uma sociedade mais justa e humana têm no próximo dia 11 de Fevereiro e no voto «Sim» um importante momento de afirmação desse objectivo e um inadiável passo no caminho da dignificação das mulheres portuguesas.

As mulheres não são «criminosas»

O conjunto das forças que se opõem à despenalização da IVG, como aconteceu em momentos anteriores, designadamente na campanha do referendo de 1998, usa argumentos e imagens deliberadamente chocantes e de clara manipulação dos sentimentos, inclusive religiosos, convergindo na deturpação e num desrespeito total pela verdade, pela sensibilidade e pela inteligência das pessoas, visando impedir um debate sereno e clarificador realizado em igualdade de circunstâncias.

Uma questão de justiça

O debate actual acerca da interrupção voluntária da gravidez, até às 10 semanas, a pedido da mulher, coloca na ordem do dia a necessidade de intervir e tomar posição de forma séria e responsável, sobre um problema de natureza social e política, mas com fortes implicações filosóficas, teológicas e culturais que determinam comportamentos e atitudes marcadas pelas ideias dominantes da sociedade em que vivemos.

Um olhar sobre o significado político, <br>social e humano

«Sim! Despenalizar o aborto. Proteger a maternidade e paternidade. Garantir o planeamento familiar e a educação sexual» é o título do livro que acompanha, esta semana, a edição do Avante! O lançamento do livro realiza-se, hoje, pelas 18h00, na União das Associações do Comércio (Rua Castilho, 14, Lisboa) e contará com a participação de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, e de Allen Gomes, psiquiatra.

Aborto Clandestino Existe <br>– É urgente mudar a lei

Para o PCP, a luta pela despenalização do aborto, possuindo um valor e urgência próprias, é indissociável da garantia da protecção da função social da maternidade e paternidade; da implementação dos serviços de saúde e de uma adequada rede de consultas de planeamento familiar; e da implementação da educação sexual nas escolas. É preciso continuar a lutar pelo cumprimento de direitos constitucionais que – no plano laboral, da segurança social, da habitação, da saúde e do ensino – assegurem condições económicas e sociais que garantam o direito da mulher e do casal de decidirem sobre o momento e o número de filhos que desejam e podem ter. A acção e luta do PCP por uma sociedade mais justa e humana têm no próximo dia 11 de Fevereiro e no voto «Sim» um importante momento de afirmação desse objectivo e um inadiável passo no caminho da dignificação das mulheres portuguesas.