Suez regressa a França
Depois de ter sido expulsa da Argentina no início de 2006, a multinacional francesa Suez Environnement acaba de perder as concessões de exploração de água e saneamento que dispunha na capital da Bolívia, La Paz, e na cidade satélite El Alto.
Depois de dois anos de conflito com as autoridades do país, a Suez aceitou as condições propostas pelo governo de Evo Morales, que estipulam uma compensação pelos investimentos efectuados de 5,5 milhões de dólares (4,2 milhões de euros) e a assunção da dívida 13 milhões de dólares contraída junto de instituições internacionais.
O grupo francês entrou na Bolívia em 1997 através da filial Aguas del Illimani, da qual detinha 56% do capital, ao lado de investidores bolivianos e argentinos bem como do Banco Mundial (7,58%).
A partir de 2003, as actividades da empresa começaram a ser alvo de protestos e manifestações populares. A multinacional era acusada de não efectuar ligações à rede de em todas as habitações, de cobrar preços elevados e fixar tarifas da água em dólares.
Em Janeiro de 2005, a influente Federação das Associações de Vizinhos de El Alto forçou o presidente Carlos Mesa a anunciar a rescisão do contrato com a Suez, iniciando-se então as negociações entre as partes.
A eleição de Morales, em Dezembro de 2005, veio dar um novo impulso às reivindicações das populações, cuja luta, garantiu o novo presidente, «não será em vão». O primeiro sinal claro da sua vontade de renacionalizar o sector da água foi dado com a criação de um ministério próprio que foi confiado a Abel Mamani, dirigente da Federação de El Alto.
Nos próximos seis meses, a gestão da água será assegurada por um fundo especial de desenvolvimento regional, financiado pela União Europeia e pelo governo venuzuelano. A nova entidade pública conta investir no sector cerca de 35 milhões de dólares durante os próximos cinco anos.
Depois de dois anos de conflito com as autoridades do país, a Suez aceitou as condições propostas pelo governo de Evo Morales, que estipulam uma compensação pelos investimentos efectuados de 5,5 milhões de dólares (4,2 milhões de euros) e a assunção da dívida 13 milhões de dólares contraída junto de instituições internacionais.
O grupo francês entrou na Bolívia em 1997 através da filial Aguas del Illimani, da qual detinha 56% do capital, ao lado de investidores bolivianos e argentinos bem como do Banco Mundial (7,58%).
A partir de 2003, as actividades da empresa começaram a ser alvo de protestos e manifestações populares. A multinacional era acusada de não efectuar ligações à rede de em todas as habitações, de cobrar preços elevados e fixar tarifas da água em dólares.
Em Janeiro de 2005, a influente Federação das Associações de Vizinhos de El Alto forçou o presidente Carlos Mesa a anunciar a rescisão do contrato com a Suez, iniciando-se então as negociações entre as partes.
A eleição de Morales, em Dezembro de 2005, veio dar um novo impulso às reivindicações das populações, cuja luta, garantiu o novo presidente, «não será em vão». O primeiro sinal claro da sua vontade de renacionalizar o sector da água foi dado com a criação de um ministério próprio que foi confiado a Abel Mamani, dirigente da Federação de El Alto.
Nos próximos seis meses, a gestão da água será assegurada por um fundo especial de desenvolvimento regional, financiado pela União Europeia e pelo governo venuzuelano. A nova entidade pública conta investir no sector cerca de 35 milhões de dólares durante os próximos cinco anos.