Intervindo no encerramento do Encontro, o secretário-geral do PCP considerou «a defesa da soberania nacional como questão central e estratégica para a defesa dos interesses nacionais e para a construção de uma Europa de cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos».
A saída da profunda crise económica e social em que se encontra o País exige uma dupla ruptura: no plano nacional, com as políticas de direita seguidas pelos sucessivos governos nas últimas décadas; no plano europeu, com as orientações federalistas e neoliberais emanadas pelo grande capital, concluiu o Encontro Nacional do PCP sobre os 20 anos de adesão de Portugal às comunidades europeias, realizado, no sábado, 16, na Baixa da Banheira.
Apesar de derrotada em referendo pelos povos francês e holandês, o projecto constitucional continua na agenda das grandes potências europeias, que assim tentam impor o seu domínio na União Europeia.
Os fundos estruturais e de coesão, incluindo as ajudas de pré-adesão, representaram mais de 50 mil milhões de euros nas ultimas duas décadas. Só no âmbito do 3.º Quadro Comunitário de Apoio, Portugal recebeu cerca de 8,8 mil milhões de euros por dia, ou seja 84 cêntimos por habitante/dia, como referiu Pedro Carvalho, membro do grupo de apoio aos deputados do PCP no PE.
«(…) Nestes vintes anos de presença activa no Parlamento Europeu, o PCP enraizou a sua intervenção nos problemas mais vivos e sentidos pelos trabalhadores e outras camadas e sectores sociais.«(…)...
• O PIB per capita de Portugal (expresso em paridade de poder de compra), era, em 1986, de 59,4% do valor médio da União Europeia a 15. Em 2000, atingu 73,2% (o seu valor máximo), tendo...
A mesa do Encontro foi integrada pelos os membros da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central Agostinho Lopes, Ângelo Alves, Albano Nunes, Armindo Miranda, Francisco Lopes, José...