«Fantoches»
Pode-se afirmar que, para quem faz do anti-comunismo um estilo e uma forma de intervir na sociedade, todas as alturas são boas para atacar, caricaturar e denegrir o PCP. Apesar de recente, o semanário SOL aprendeu depressa (ou vinha ensinado) e não perdeu a oportunidade de se juntar àqueles que há muitos anos seguem por esse caminho, seguramente irritados e incomodados pelo incontornável facto de o PCP ser o único Partido que não só dá combate à política de direita como, simultaneamente, é portador de uma proposta alternativa para o país, que rompa definitivamente com o ciclo de definhamento económico, social e cultural que Portugal enfrenta.
Vem isto a propósito, independentemente de outros mimos, do editorial publicado naquele semanário sob o título «Fantoches». Refira-se aqui que, para o SOL, «fantoches» são nem mais nem menos que os eleitos do PCP. Para os milhares de eleitos comunistas, que desde o 25 de Abril deram o melhor da sua inteligência, combatividade e trabalho ao serviço das populações e do país, esta afirmação tem tanto de desonesto como de insultuoso.
Para o PCP, ser-se deputado, vereador ou presidente de Câmara não é, e bem, um emprego ou profissão. Trata-se, sim, de uma tarefa de natureza institucional que decorre do mandato conferido pelos eleitores aos membros da lista e ao programa eleitoral apresentado pelo Partido. A eleição, o mandato, o exercício e a duração do mesmo resultam de um trabalho colectivo. No PCP, fazemos uma avaliação permanente das necessidades e possibilidades de melhorar o nosso trabalho institucional. Ao contrário de outros, o Partido é colectivamente responsável pelas iniciativas, as propostas e acção dos seus representantes. Assim o entendem os militantes que aderiram ao Partido, assim cumprem os milhares de eleitos e assim o compreendem centenas de milhares de pessoas que apoiam o PCP.
O respeito que assumimos e praticamos pela pessoa e dignidade humana tem raízes profundas nos sentimentos de solidariedade e fraternidade que se sentem em todo o Partido. A capacidade de realização, de transformação e luta que o PCP vem provando há mais de 85 anos, apenas é possível porque o indivíduo, tal como na sociedade, quando integrado num colectivo transcende as suas próprias limitações e amplia a sua capacidade de reflexão e prática. Só isso tornou possível que ao longo dos anos, apesar de em franca minoria, o PCP tenha sido o Partido com maior intervenção na Assembleia da República. Só isso explica que em centenas de órgãos do poder local, os eleitos comunistas marquem a diferença. Assumindo o princípio de não serem nem beneficiados nem prejudicados pelo exercício de cargos públicos, honrando os compromissos eleitorais com base no programa apresentado, envolvendo as populações na resolução dos problemas, os eleitos comunistas assumem de forma superior o papel de representantes do Povo.
Devolvemos assim, com todas as letras, a acusação e o insulto que este jornal lançou. «Fantoche» é quem, fingindo que tem voz própria, fala sempre pela voz do dono.
Vem isto a propósito, independentemente de outros mimos, do editorial publicado naquele semanário sob o título «Fantoches». Refira-se aqui que, para o SOL, «fantoches» são nem mais nem menos que os eleitos do PCP. Para os milhares de eleitos comunistas, que desde o 25 de Abril deram o melhor da sua inteligência, combatividade e trabalho ao serviço das populações e do país, esta afirmação tem tanto de desonesto como de insultuoso.
Para o PCP, ser-se deputado, vereador ou presidente de Câmara não é, e bem, um emprego ou profissão. Trata-se, sim, de uma tarefa de natureza institucional que decorre do mandato conferido pelos eleitores aos membros da lista e ao programa eleitoral apresentado pelo Partido. A eleição, o mandato, o exercício e a duração do mesmo resultam de um trabalho colectivo. No PCP, fazemos uma avaliação permanente das necessidades e possibilidades de melhorar o nosso trabalho institucional. Ao contrário de outros, o Partido é colectivamente responsável pelas iniciativas, as propostas e acção dos seus representantes. Assim o entendem os militantes que aderiram ao Partido, assim cumprem os milhares de eleitos e assim o compreendem centenas de milhares de pessoas que apoiam o PCP.
O respeito que assumimos e praticamos pela pessoa e dignidade humana tem raízes profundas nos sentimentos de solidariedade e fraternidade que se sentem em todo o Partido. A capacidade de realização, de transformação e luta que o PCP vem provando há mais de 85 anos, apenas é possível porque o indivíduo, tal como na sociedade, quando integrado num colectivo transcende as suas próprias limitações e amplia a sua capacidade de reflexão e prática. Só isso tornou possível que ao longo dos anos, apesar de em franca minoria, o PCP tenha sido o Partido com maior intervenção na Assembleia da República. Só isso explica que em centenas de órgãos do poder local, os eleitos comunistas marquem a diferença. Assumindo o princípio de não serem nem beneficiados nem prejudicados pelo exercício de cargos públicos, honrando os compromissos eleitorais com base no programa apresentado, envolvendo as populações na resolução dos problemas, os eleitos comunistas assumem de forma superior o papel de representantes do Povo.
Devolvemos assim, com todas as letras, a acusação e o insulto que este jornal lançou. «Fantoche» é quem, fingindo que tem voz própria, fala sempre pela voz do dono.