Tarrafais
Assinalando 70 anos da abertura do Campo de concentração do Tarrafa o PCP promoveu na passada semana a apresentação de um «Dossier Tarrafal» e uma exposição sobre esse sinistro campo de morte.
Consultando o «Dossier Tarrafal» podemos compreender melhor o que foi essa adaptação salazarista dos campos de concentração hitlleriano que se estavam montando na época. Mas devemos recordar que o Tarrafal não foi apenas expressão da crueldade desumana dos métodos da monstruosa versão nazi-fascista do imperialismo. Foi também expressão natural de uma política de brutal exploração que só pela força e o terror podia ser assegurada. E quando vemos pelo mundo avançar a ofensiva de recuperação do imperialismo desencadeada após a alteração da correlação mundial de forças com a destruição do socialismo na URSS e no Leste da Europa, há inquietantes questões que merecem atenta reflexão.
Se repararmos nos interesses que dominam a vida política e económica da versão neoiberal do imperialismo, nos meios utilizados para manter esse domínio, na martelagem dos temas de propaganda para condicionar a opinião, nas formas filtradas da informação, sobram motivos de inquietação.
A par da regressão económico-social apresentam-se sombrias tendências político-ideológicas. Os partidos de direita e extrema-direita crescem, a social-democracia integra-se na dinâmica globalizante de desmantelamento dos direitos sociais, executando políticas económicas típicas do imperialismo neoliberal. As forças conservadoras em ascensão estimulam os conflitos raciais e o desprezo pelos povos do Terceiro Mundo. E coroando a vaga reaccionária e à sombra da histeria «anti-terrorista» os Estados Unidos consolidam a sua dominação imperialista recorrendo a métodos de caris nazi, como se ver no Iraque e no Afganistão.
Quem e quantas pessoas estão hoje no campo de concentração americano de Guantanamo, na mais completa privação de direitos? Quantos tarrafais secretos os EUA espalharam pelo mundo? A que preço os instalaram, arrogando-se o «direito» de impor a universalização do domínio americano?
Não está feita a contabilização desta vaga de terrorismo instalada à sombra da luta contra o terrorismo, com a demagogia da «segurança» e dos direitos humanos, fazendo tráfico da memória e com roubo da história. .
Neste quadro sombrio de implantação de uma ditadura mundial do imperialismo – quem pode defender os direitos humanos, o direito internacional, a segurança dos povos?
Nós. Nós, povos. Nós, comunistas.
Nós, gente que quer livrar-se e livrar o mundo desse fardo feroz que é o imperialismo – que, como nos anos tenebrosos do nazi-fascismo, está procurando universalizar a política de brutal exploração dos povos e de repressão massiça de que são expressão os tarrafais secretos administrados pela CIA como a PIDE e a Gestapo dos tempos de Hitler, enquanto Bush faz o Congresso «legalizar» a tortura em território americano...
Consultando o «Dossier Tarrafal» podemos compreender melhor o que foi essa adaptação salazarista dos campos de concentração hitlleriano que se estavam montando na época. Mas devemos recordar que o Tarrafal não foi apenas expressão da crueldade desumana dos métodos da monstruosa versão nazi-fascista do imperialismo. Foi também expressão natural de uma política de brutal exploração que só pela força e o terror podia ser assegurada. E quando vemos pelo mundo avançar a ofensiva de recuperação do imperialismo desencadeada após a alteração da correlação mundial de forças com a destruição do socialismo na URSS e no Leste da Europa, há inquietantes questões que merecem atenta reflexão.
Se repararmos nos interesses que dominam a vida política e económica da versão neoiberal do imperialismo, nos meios utilizados para manter esse domínio, na martelagem dos temas de propaganda para condicionar a opinião, nas formas filtradas da informação, sobram motivos de inquietação.
A par da regressão económico-social apresentam-se sombrias tendências político-ideológicas. Os partidos de direita e extrema-direita crescem, a social-democracia integra-se na dinâmica globalizante de desmantelamento dos direitos sociais, executando políticas económicas típicas do imperialismo neoliberal. As forças conservadoras em ascensão estimulam os conflitos raciais e o desprezo pelos povos do Terceiro Mundo. E coroando a vaga reaccionária e à sombra da histeria «anti-terrorista» os Estados Unidos consolidam a sua dominação imperialista recorrendo a métodos de caris nazi, como se ver no Iraque e no Afganistão.
Quem e quantas pessoas estão hoje no campo de concentração americano de Guantanamo, na mais completa privação de direitos? Quantos tarrafais secretos os EUA espalharam pelo mundo? A que preço os instalaram, arrogando-se o «direito» de impor a universalização do domínio americano?
Não está feita a contabilização desta vaga de terrorismo instalada à sombra da luta contra o terrorismo, com a demagogia da «segurança» e dos direitos humanos, fazendo tráfico da memória e com roubo da história. .
Neste quadro sombrio de implantação de uma ditadura mundial do imperialismo – quem pode defender os direitos humanos, o direito internacional, a segurança dos povos?
Nós. Nós, povos. Nós, comunistas.
Nós, gente que quer livrar-se e livrar o mundo desse fardo feroz que é o imperialismo – que, como nos anos tenebrosos do nazi-fascismo, está procurando universalizar a política de brutal exploração dos povos e de repressão massiça de que são expressão os tarrafais secretos administrados pela CIA como a PIDE e a Gestapo dos tempos de Hitler, enquanto Bush faz o Congresso «legalizar» a tortura em território americano...