Maior e mais activo
Este Domingo, com chuva copiosa, decorreu em Viseu a Assembleia Regional do Partido em que esteve presente Jerónimo de Sousa.
Em dois anos, foram recrutados mais de 300 novos militantes em Viseu
Participaram 130 delegados e cerca de meia centena de convidados, entre os quais, no encerramento dos trabalhos, uma representação do PS. Como foi referido por Manuel Rodrigues, do Comité Central, na sua intervenção, esta Assembleia multiplicou por quatro os delegados presentes na anterior, em Março de 2004. E este é apenas um dos elementos que comprovam os grandes avanços no reforço do Partido alcançados desde então: no recrutamento de quase três centenas de membros – mais de 25 por cento dos militantes no distrito –, na estruturação orgânica, com novas concelhias e um sector de empresas, e na campanha de contactos que já atingiu os 90 por cento.
Na Direcção Regional agora eleita estão elementos de 20 dos 24 concelhos do distrito, 44 por cento dos seus 57 membros tem menos de 40 anos e 21 por cento menos de 30, 25 por cento entraram no Partido desde 2004. A nova Direcção, após a Assembleia, elegeu logo ali um Executivo, com 16 membros, e um Secretariado com 5.
Referindo-se à luta de massas, João Abreu, responsável pela Organização Regional, falou dos operários da Jonhson de Nelas, das muitas lutas em defesa dos Serviços Públicos de Saúde, das Escolas Rurais, pela água pública, em defesa dos baldios e da lavoura e outras - em Lamego, Mangualde, Cinfães, Tarouca, Tondela, etc.. O dirigente valorizou a luta como instrumento para transformar a realidade e reforçar o Partido e a sua intervenção, e referiu-se às propostas legislativas dos comunistas para criar a Universidade pública de Viseu e ligar a região à rede ferroviária nacional.
No decorrer da Assembleia, Carlos Gonçalves, da Comissão Política, referiu nomeadamente os efeitos muito negativos da política do Governo PS/Sócrates no distrito, a que se junta agora novo corte violento de investimentos - nestes dois últimos Orçamentos, Viseu já perdeu 52,5 por cento das verbas do PIDDAC.
O órgão máximo dos comunistas de Viseu aprovou por unanimidade a Resolução Política e diversas moções. Uma delas condena a concretização do «Museu Salazar» em Santa Comba Dão e afirma a intenção do PCP de intervir, jurídica e politicamente, contra um projecto que «visa o excursionismo e a propaganda do fascismo».
OE dificulta ainda mais a vida de quem trabalha
Na intervenção de encerramento o Secretário-Geral do PCP chamou à atenção para a manifestação de 12 de Outubro, «uma das maiores manifestações que se realizaram nos últimos anos», «grandioso dia de luta que foi uma exemplar resposta às sondagens metodicamente fabricadas de apoio ao Governo do PS e à sua política, um amplo e vigoroso protesto que trouxe à rua milhares e milhares de pessoas de todos os sectores e de todos os quadrantes políticos, incluindo muitos e muitos votantes e militantes socialistas que ali estavam porque hoje não se questionam apenas acerca da política de direita do governo do PS/Sócrates, mas porque abertamente a condenam».
Sobre o Orçamento de Estado, Jerónimo de Sousa condenou a proposta do Governo, porque «vai continuar a travar a recuperação económica e o desenvolvimento do País e a aprofundar as injustiças sociais e regionais». Denunciando que «não há propaganda governamental que possa iludir as nocivas consequências do Orçamento de Estado na vida dos portugueses», o secretário-geral do PCP alertou que, a manter-se a proposta do Governo, os trabalhadores da Administração Pública vão ver pelo sétimo ano consecutivo o seu poder compra reduzir.
No que se refere à Lei das Finanças Locais, a proposta de diminuição de receitas «não atinge apenas alguns poucos municípios, mas sim, a sua larga maioria», o que agravará ainda mais os problemas do interior. A isto juntam-se os cortes no investimento no PIDDAC e nos programas operacionais regionais.
Na Direcção Regional agora eleita estão elementos de 20 dos 24 concelhos do distrito, 44 por cento dos seus 57 membros tem menos de 40 anos e 21 por cento menos de 30, 25 por cento entraram no Partido desde 2004. A nova Direcção, após a Assembleia, elegeu logo ali um Executivo, com 16 membros, e um Secretariado com 5.
Referindo-se à luta de massas, João Abreu, responsável pela Organização Regional, falou dos operários da Jonhson de Nelas, das muitas lutas em defesa dos Serviços Públicos de Saúde, das Escolas Rurais, pela água pública, em defesa dos baldios e da lavoura e outras - em Lamego, Mangualde, Cinfães, Tarouca, Tondela, etc.. O dirigente valorizou a luta como instrumento para transformar a realidade e reforçar o Partido e a sua intervenção, e referiu-se às propostas legislativas dos comunistas para criar a Universidade pública de Viseu e ligar a região à rede ferroviária nacional.
No decorrer da Assembleia, Carlos Gonçalves, da Comissão Política, referiu nomeadamente os efeitos muito negativos da política do Governo PS/Sócrates no distrito, a que se junta agora novo corte violento de investimentos - nestes dois últimos Orçamentos, Viseu já perdeu 52,5 por cento das verbas do PIDDAC.
O órgão máximo dos comunistas de Viseu aprovou por unanimidade a Resolução Política e diversas moções. Uma delas condena a concretização do «Museu Salazar» em Santa Comba Dão e afirma a intenção do PCP de intervir, jurídica e politicamente, contra um projecto que «visa o excursionismo e a propaganda do fascismo».
OE dificulta ainda mais a vida de quem trabalha
Na intervenção de encerramento o Secretário-Geral do PCP chamou à atenção para a manifestação de 12 de Outubro, «uma das maiores manifestações que se realizaram nos últimos anos», «grandioso dia de luta que foi uma exemplar resposta às sondagens metodicamente fabricadas de apoio ao Governo do PS e à sua política, um amplo e vigoroso protesto que trouxe à rua milhares e milhares de pessoas de todos os sectores e de todos os quadrantes políticos, incluindo muitos e muitos votantes e militantes socialistas que ali estavam porque hoje não se questionam apenas acerca da política de direita do governo do PS/Sócrates, mas porque abertamente a condenam».
Sobre o Orçamento de Estado, Jerónimo de Sousa condenou a proposta do Governo, porque «vai continuar a travar a recuperação económica e o desenvolvimento do País e a aprofundar as injustiças sociais e regionais». Denunciando que «não há propaganda governamental que possa iludir as nocivas consequências do Orçamento de Estado na vida dos portugueses», o secretário-geral do PCP alertou que, a manter-se a proposta do Governo, os trabalhadores da Administração Pública vão ver pelo sétimo ano consecutivo o seu poder compra reduzir.
No que se refere à Lei das Finanças Locais, a proposta de diminuição de receitas «não atinge apenas alguns poucos municípios, mas sim, a sua larga maioria», o que agravará ainda mais os problemas do interior. A isto juntam-se os cortes no investimento no PIDDAC e nos programas operacionais regionais.