O «factótum» da «modernidade»
O o «faz tudo», o «que se inculca como capaz de fazer tudo» (segundo o Dicionário Universal da Texto Editora de 1995). Aqui e agora, a um mês do XV Congresso do PS, o «factótum» da «modernidade» é o Eng.º J.Sócrates, o seu Governo, truques e políticas, cujas palavras chave são: inovação, tecnologia, ... e modernidade; esta sim, a que mais se repete e sobreleva, em todas as combinações fantasiosas de conceitos do mesmo calibre - socialmente inócuos e, neste caso, politicamente perversos.
A moção de J.Sócrates ao XV Congresso tem por título inevitável: «O rumo do PS – modernizar Portugal». E porque, em matéria de comentários ao quadro congressual de outros partidos, prezamos a contenção, é na base de uma apreciação objectiva que se assinala que a moção do P.Ministro, em substância, foge a esclarecer o conteúdo das suas políticas sociais e económicas mais regressivas – educação, saúde, segurança social, distribuição da riqueza, ... - e, noutras áreas, assume, com clareza, a agenda da direita pura e dura - na reforma batoteira das leis eleitorais, ou na «superação do bloqueio» ao «Tratado Constitucional Europeu».
E na linha do que está dito por uns poucos militantes socialistas - cujo «estado de alma» é confrangedor -, constata-se que o PS vai sair deste XV Congresso ainda mais tutelado pelo «factótum» J.Sócrates e pelo seu «poder absoluto», vazio de «questões doutrinárias» e com a colegiabilidade diminuída, isto é, como escreveu o próprio P.Ministro, trata-se da «modernização(!) do PS».
E continuam os elogios de ultra-direita a este «bom Governo» como disse esta semana L.N.Guedes, candidato a «chefe» do CDS/PP (ou como sugeriu J.M.Júdice), que eles não perdem de vista o essencial - a natureza de classe das políticas e do projecto de delapidação do regime democrático em execução, nem se deixam confundir com tiradas mais ou menos demagógicas – como agora no conflito com A.J.Jardim – que visam neutralizar a contestação que vai crescendo entre tantos votantes do PS, que já hoje lutam contra estas políticas e este Governo.
E não há «sondagens» de encomenda, quase todas sem sustentação séria, mas «devidamente tratadas» na comunicação social dominante, que mistifiquem a realidade de que este PS/Sócrates, ganha, apesar de tudo, menos espaço político à sua direita, do que, comparativamente, vai perdendo entre tantos trabalhadores que o apoiaram nas legislativas.
E hoje, neste 12 de Outubro, a luta dá mais um grande passo. Contra o «factótum» da «modernidade» e do serviço dos grandes interesses.
A moção de J.Sócrates ao XV Congresso tem por título inevitável: «O rumo do PS – modernizar Portugal». E porque, em matéria de comentários ao quadro congressual de outros partidos, prezamos a contenção, é na base de uma apreciação objectiva que se assinala que a moção do P.Ministro, em substância, foge a esclarecer o conteúdo das suas políticas sociais e económicas mais regressivas – educação, saúde, segurança social, distribuição da riqueza, ... - e, noutras áreas, assume, com clareza, a agenda da direita pura e dura - na reforma batoteira das leis eleitorais, ou na «superação do bloqueio» ao «Tratado Constitucional Europeu».
E na linha do que está dito por uns poucos militantes socialistas - cujo «estado de alma» é confrangedor -, constata-se que o PS vai sair deste XV Congresso ainda mais tutelado pelo «factótum» J.Sócrates e pelo seu «poder absoluto», vazio de «questões doutrinárias» e com a colegiabilidade diminuída, isto é, como escreveu o próprio P.Ministro, trata-se da «modernização(!) do PS».
E continuam os elogios de ultra-direita a este «bom Governo» como disse esta semana L.N.Guedes, candidato a «chefe» do CDS/PP (ou como sugeriu J.M.Júdice), que eles não perdem de vista o essencial - a natureza de classe das políticas e do projecto de delapidação do regime democrático em execução, nem se deixam confundir com tiradas mais ou menos demagógicas – como agora no conflito com A.J.Jardim – que visam neutralizar a contestação que vai crescendo entre tantos votantes do PS, que já hoje lutam contra estas políticas e este Governo.
E não há «sondagens» de encomenda, quase todas sem sustentação séria, mas «devidamente tratadas» na comunicação social dominante, que mistifiquem a realidade de que este PS/Sócrates, ganha, apesar de tudo, menos espaço político à sua direita, do que, comparativamente, vai perdendo entre tantos trabalhadores que o apoiaram nas legislativas.
E hoje, neste 12 de Outubro, a luta dá mais um grande passo. Contra o «factótum» da «modernidade» e do serviço dos grandes interesses.