PS impõe aumentos e novas contribuições para a ADSE
Inserindo-se na lógica reivindicada pelo grande capital no seu conclave nos passados dias 21 e 22 de Setembro, os trabalhadores e pensionistas da Administração Pública foram confrontados e afrontados com mais um anúncio do Governo de agravamento da sua situação.
«A proposta de aumentar a participação dos trabalhadores no activo em 0,5 por cento e obrigar os trabalhadores aposentados que recebem acima de 578 euros a pagar 1 por cento para a ADSE, constitui uma grosseira tentativa de meter o pé na porta, alargando o pagamento das contribuições para a protecção social aos reformados, agravando ainda mais as condições de vida de milhares de pessoas», acusa, em nota de imprensa, difundida sexta-feira, o PCP.
Importa salientar que os trabalhadores da Administração Pública, além do montante global que pagam para a sua protecção social, 10 por cento para a Caixa Geral de Aposentações e 1 por cento para a ADSE, pagam também o IRS como os restantes trabalhadores do sector privado, contribuições que devem sustentar, entre outras, as despesas de saúde no quadro do Orçamento do Estado.
O Governo diz que a dívida da ADSE ascende a mais de 700 milhões de euros. O PCP recorda que a ADSE, por falta de pessoal, há mais de três anos que não confere as facturas pagas, nem ao Serviço Nacional de Saúde, nem aos médicos convencionados, facto este que numa altura em que se exige rigor, levanta legítimas interrogações.
«Os trabalhadores da Administração Pública estão a ser uma espécie de cobaia, com vista à aplicação das mesmas medidas ao sector privado», alertam os comunistas, sublinhando que esta proposta «deve merecer a completa rejeição por parte de todos os trabalhadores».
«A proposta de aumentar a participação dos trabalhadores no activo em 0,5 por cento e obrigar os trabalhadores aposentados que recebem acima de 578 euros a pagar 1 por cento para a ADSE, constitui uma grosseira tentativa de meter o pé na porta, alargando o pagamento das contribuições para a protecção social aos reformados, agravando ainda mais as condições de vida de milhares de pessoas», acusa, em nota de imprensa, difundida sexta-feira, o PCP.
Importa salientar que os trabalhadores da Administração Pública, além do montante global que pagam para a sua protecção social, 10 por cento para a Caixa Geral de Aposentações e 1 por cento para a ADSE, pagam também o IRS como os restantes trabalhadores do sector privado, contribuições que devem sustentar, entre outras, as despesas de saúde no quadro do Orçamento do Estado.
O Governo diz que a dívida da ADSE ascende a mais de 700 milhões de euros. O PCP recorda que a ADSE, por falta de pessoal, há mais de três anos que não confere as facturas pagas, nem ao Serviço Nacional de Saúde, nem aos médicos convencionados, facto este que numa altura em que se exige rigor, levanta legítimas interrogações.
«Os trabalhadores da Administração Pública estão a ser uma espécie de cobaia, com vista à aplicação das mesmas medidas ao sector privado», alertam os comunistas, sublinhando que esta proposta «deve merecer a completa rejeição por parte de todos os trabalhadores».