PS não toca na Lei de Bases da direita
Jerónimo de Sousa acusou, em Aveiro, o PS de pretender «fazer crer que as suas propostas estão em oposição às medidas e às soluções da direita». Num comício realizado no dia 13, o secretário-geral do Partido avançou que o PS quer ainda «criar a ilusão que as suas medidas são de esquerda, a pensar nos interesses dos trabalhadores e do povo e não nos interesses do grande capital». Mas «quem conhece as propostas do Governo do PS sabe que não é assim».
As propostas que o PS pretende aprovar de urgência na Assembleia da República, denunciou, «assentam que nem uma luva na concretização dos objectivos dos partidos da direita, PSD e CDS-PP, quando fizeram aprovar uma Lei de Bases da Segurança Social que estabelece a existência de três sistemas: o sistema público, o sistema complementar e o sistema de acção social».
Se é assim tão diferente da direita, questionou Jerónimo de Sousa, porque é que o PS não se «demarca claramente desta Lei de Bases que preconiza a redução do papel do sistema público de Segurança Social na garantia de direitos de protecção social»? A resposta é, para o dirigente comunista, clara: não o faz porque o seu projecto «é o mesmo, a concretizar a ritmos diferentes».
Para Jerónimo de Sousa, é nas propostas concretas do Governo do PS, «exclusivamente de redução de direitos, que se vêem a coincidência de propósitos e objectivos com as propostas da direita». Vêem-se desde logo na redução do alcance social de importantes prestações sociais, como o são o subsídio de desemprego, o abono de família, a pensão de sobrevivência, mas também, denunciou, «pela forma como libertam e isentam o grande patronato e o capital financeiro.
Universidade recusa comício
O comício realizou-se no Centro de Congressos de Aveiro, mas esteve previsto para a Universidade. Mas esta recusou o pedido do PCP para a realização da iniciativa nas suas instalações. Em ofício dirigido à Universidade, o PCP fez saber que «pelo que conhecemos, já houve cedência de espaços da Universidade em outros momentos para fins políticos de outros partidos». Tal informação não foi contrariada pela Universidade, realça a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
O PCP deixou ainda claro que não acompanha a ideia de que os partidos políticos tenham um estatuto de menoridade na sociedade portuguesa. «Os partidos – realça – têm um papel fundamental a desempenhar na democracia portuguesa, definição aliás, inscrita na Constituição da República».
Se é assim tão diferente da direita, questionou Jerónimo de Sousa, porque é que o PS não se «demarca claramente desta Lei de Bases que preconiza a redução do papel do sistema público de Segurança Social na garantia de direitos de protecção social»? A resposta é, para o dirigente comunista, clara: não o faz porque o seu projecto «é o mesmo, a concretizar a ritmos diferentes».
Para Jerónimo de Sousa, é nas propostas concretas do Governo do PS, «exclusivamente de redução de direitos, que se vêem a coincidência de propósitos e objectivos com as propostas da direita». Vêem-se desde logo na redução do alcance social de importantes prestações sociais, como o são o subsídio de desemprego, o abono de família, a pensão de sobrevivência, mas também, denunciou, «pela forma como libertam e isentam o grande patronato e o capital financeiro.
Universidade recusa comício
O comício realizou-se no Centro de Congressos de Aveiro, mas esteve previsto para a Universidade. Mas esta recusou o pedido do PCP para a realização da iniciativa nas suas instalações. Em ofício dirigido à Universidade, o PCP fez saber que «pelo que conhecemos, já houve cedência de espaços da Universidade em outros momentos para fins políticos de outros partidos». Tal informação não foi contrariada pela Universidade, realça a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
O PCP deixou ainda claro que não acompanha a ideia de que os partidos políticos tenham um estatuto de menoridade na sociedade portuguesa. «Os partidos – realça – têm um papel fundamental a desempenhar na democracia portuguesa, definição aliás, inscrita na Constituição da República».