Pensionistas e idosos exigem uma outra política
Os reformados, pensionistas e idosos não têm muitas razões para estarem satisfeitos com a situação de que são vítimas. Para mostrar o seu descontentamento vão realizar, amanhã, sexta-feira, um desfile da Casa da Cultura até ao Governo Civil de Beja.
«Condicionados por razões de ordem económica, devido ao baixo valor das suas pensões, limitam-se a ficar no seu canto ou, quanto muito, a participar em alguns passeis proporcionados pelas suas associações ou pela sua autarquia. Isto enquanto assistem ao aumento escandaloso dos lucros das grandes empresas, em especial as do sector financeiro que, no último semestre já os aumentaram em cerca de 30 por cento relativamente ao mesmo período do ano anterior», lamenta, em comunicado, a Federação das Associações dos Reformados, Pensionistas e Idosos do Distrito de Beja.
Entretanto, continuam, o actual Governo, «levando mais longe a política de concentração da riqueza nas mãos de uns quantos, subjugando o desenvolvimento do País à obsessão do défice orçamental e seguindo cegamente os critérios ultra liberais da União Europeia, não é capaz de estancar definitivamente o nível de desemprego, de apoiar o desenvolvimento económico, permitindo a degradação dos salários e das pensões de reforma, dos serviços públicos, do ensino, da saúde e de muitos outros aspectos da vida social».
Neste sentido, os reformados, pensionistas e idosos não aceitam passivamente esta política, contrária às normas constitucionais e aos mais elementares direitos dos cidadãos.
Exigem, por seu lado, «uma outra política virada para o apoio à criação da riqueza interna, para a criação de postos de trabalho com direitos, para o desenvolvimento das nossas potencialidades, nomeadamente no desenvolvimento da nossa agricultura, da indústria agro-alimentar a ela ligada e a outras actividades produtivas de interesse nacional capazes de proporcionarem uma política social que tenha em conta uma mais justa repartição de riqueza produzida, capaz de sustentar uma Segurança Social Pública sem sobressaltos, um Serviço Nacional de Saúde como define a Constituição da República Portuguesa, para além de poder financiar o ensino a todos os níveis, base fundamental do desenvolvimento».
Entretanto, continuam, o actual Governo, «levando mais longe a política de concentração da riqueza nas mãos de uns quantos, subjugando o desenvolvimento do País à obsessão do défice orçamental e seguindo cegamente os critérios ultra liberais da União Europeia, não é capaz de estancar definitivamente o nível de desemprego, de apoiar o desenvolvimento económico, permitindo a degradação dos salários e das pensões de reforma, dos serviços públicos, do ensino, da saúde e de muitos outros aspectos da vida social».
Neste sentido, os reformados, pensionistas e idosos não aceitam passivamente esta política, contrária às normas constitucionais e aos mais elementares direitos dos cidadãos.
Exigem, por seu lado, «uma outra política virada para o apoio à criação da riqueza interna, para a criação de postos de trabalho com direitos, para o desenvolvimento das nossas potencialidades, nomeadamente no desenvolvimento da nossa agricultura, da indústria agro-alimentar a ela ligada e a outras actividades produtivas de interesse nacional capazes de proporcionarem uma política social que tenha em conta uma mais justa repartição de riqueza produzida, capaz de sustentar uma Segurança Social Pública sem sobressaltos, um Serviço Nacional de Saúde como define a Constituição da República Portuguesa, para além de poder financiar o ensino a todos os níveis, base fundamental do desenvolvimento».