Negociar a solução
Milhares de pessoas manifestaram-se no domingo, 13, em São Sebastião, sob o lema « Euskal Herria [País Basco] tem a palavra e a decisão», exigindo o início das negociações do processo de paz.
Dirigentes do Batasuna estiveram presentes no início do desfile
O manifestação decorreu sem incidentes e embora tenham estado ausentes as bandeiras e referências ao Batasuna, vários dos seus dirigentes, como Arnaldo Otegi, Pernando Barrena o Joseba Permach, marcaram presença entre a multidão.
Com partida prevista para as 17,30 horas da tarde, os manifestantes foram retidos durante um quarto de hora por um numeroso corpo policial, que alegou a necessidade de se certificar que a marcha estava devidamente autorizada pelo Departamento do Interior e pelo magistrado da Audiência Nacional, Baltasar Garzon.
Durante todo o percurso, os participantes gritaram palavras de ordem em defesa da independência e da amnistia dos presos políticos e contra as agressões que sofrem outros povos, em particular no Líbano e na Palestina.
No final, um dos jovens cidadãos que convocaram a acção tomou a palavra para agradecer a adesão dos milhares de pessoas presentes e expressar a convicção de que os bascos continuarão a «sair às ruas em defesa das soluções, da democracia e do Euskal Herria», insistindo que continuarão a lutar para «fazer desaparecer de uma vez para sempre todas as agressões e imposições de que padecemos».
O jovem orador anónimo afirmou ainda que os cidadãos «querem abrir um novo caminho» para o seu país, «onde transitem todas as ideologias e se circule com base na livre decisão da cidadania e onde não haja nenhum sinal de stop». Queremos abrir o caminho da liberdade de Euskal Herria», acrescentou, instando os estados espanhol e francês a «mostrar respeito por este povo e pela sua decisão».
A manifestação foi convocada por um grupo de 50 pessoas e recebeu autorização do Departamento do Interior que, no entanto, colocou várias restrições tais como a exclusão da marcha de organizações ilegais, a interdição de dísticos ou lemas ilegais ou actos de enaltecimento de grupos terroristas.
O próprio juiz Baltasar Garzon autorizou o desfile, considerando que não havia ligação com o Batasuna, mas ordenou a sua dispersão imediata caso aparecessem sinais alusivos àquela formação independentista ilegalizada.
Com partida prevista para as 17,30 horas da tarde, os manifestantes foram retidos durante um quarto de hora por um numeroso corpo policial, que alegou a necessidade de se certificar que a marcha estava devidamente autorizada pelo Departamento do Interior e pelo magistrado da Audiência Nacional, Baltasar Garzon.
Durante todo o percurso, os participantes gritaram palavras de ordem em defesa da independência e da amnistia dos presos políticos e contra as agressões que sofrem outros povos, em particular no Líbano e na Palestina.
No final, um dos jovens cidadãos que convocaram a acção tomou a palavra para agradecer a adesão dos milhares de pessoas presentes e expressar a convicção de que os bascos continuarão a «sair às ruas em defesa das soluções, da democracia e do Euskal Herria», insistindo que continuarão a lutar para «fazer desaparecer de uma vez para sempre todas as agressões e imposições de que padecemos».
O jovem orador anónimo afirmou ainda que os cidadãos «querem abrir um novo caminho» para o seu país, «onde transitem todas as ideologias e se circule com base na livre decisão da cidadania e onde não haja nenhum sinal de stop». Queremos abrir o caminho da liberdade de Euskal Herria», acrescentou, instando os estados espanhol e francês a «mostrar respeito por este povo e pela sua decisão».
A manifestação foi convocada por um grupo de 50 pessoas e recebeu autorização do Departamento do Interior que, no entanto, colocou várias restrições tais como a exclusão da marcha de organizações ilegais, a interdição de dísticos ou lemas ilegais ou actos de enaltecimento de grupos terroristas.
O próprio juiz Baltasar Garzon autorizou o desfile, considerando que não havia ligação com o Batasuna, mas ordenou a sua dispersão imediata caso aparecessem sinais alusivos àquela formação independentista ilegalizada.