Fonte de energia revolucionária do PCP
No inicio do século XX foram criados partidos comunistas em muitos países. A necessidade de partidos independentes da burguesia assim o impunha e os ventos vindos da Rússia animavam o aparecimento de partidos revolucionários, já que indicavam ser possível a revolução social.
A energia revolucionária do PCP vem da classe operária e dos trabalhadores
As condições concretas de cada país ditaram, naturalmente, as formas e as circunstâncias do nascimento de cada partido. No caso de Portugal, a criação do Partido Comunista Português esteve desde o início influenciada e profundamente ligada ao mundo do trabalho, aos problemas e sofrimentos dos assalariados. Esta marca de classe, não apenas nos princípios ideológicos mas a partir da sua origem, acompanhou o nosso Partido em toda a sua já longa vida, fazendo da ligação à classe operária e a todos os trabalhadores, a fonte principal da energia revolucionária de que tanto precisou para formar os seus quadros e dirigentes, decidir acertadamente em cada momento e lutar de forma consequente pela resolução dos problemas dos trabalhadores e das populações, contra a opressão e exploração capitalista, sem perder de vista a construção da sociedade socialista.
Citando apenas alguns exemplos, assim aconteceu nas grandes movimentações de massas com greves, manifestações e concentrações na década de quarenta. Nos anos que antecederam a queda do regime fascista que, recuperada que foi a perspectiva revolucionária do Partido, criou condições para de novo reforçar a ligação à classe operária e a outros trabalhadores e aí renovar a energia revolucionária que tanto ajudou a alargar a luta, a influenciar e animar camadas sociais mais hesitantes e criar condições para o derrube da ditadura fascista.
Mas foi essa mesma energia, que transformou aquilo que alguns queriam que fosse apenas e só um levantamento militar, num levantamento nacional e popular, abrindo caminho à bonita e libertadora revolução do 25 de Abril, cujas transformações e conquistas só foram possíveis pela força das massas em movimento, movidas pela energia revolucionária inerente à sua condição que tudo influenciou e tudo dinamizou, não deixando ninguém indiferente. Nem os próprios deputados da Constituinte, cuja maior parte esteve de acordo com os artigos da Constituição que acolhiam em texto as transformações já concretizadas pela luta – mas pressionados por essa mesma luta, porque como alguns hoje confessam publicamente, nunca estiveram de acordo com esse avanços da revolução e já conspiravam contra ela.
Continuar a luta pela transformação da sociedade
Vem tudo isto a propósito da acção que o Partido tem em marcha com vista ao seu reforço, e nomeadamente no que se refere às empresas e locais de trabalho, onde a exploração se faz sentir de forma mais intensa e directa, onde o coração da luta de classes bate com mais força e onde está situada a tal fonte de energia revolucionária, sem a qual o nosso Partido não conseguirá sobreviver como partido de classe com as suas actuais características e não poderá estar em condições de dirigir de forma consequente os trabalhadores e o povo português na luta pela transformação da sociedade, como esteve noutras alturas da sua vida e da luta dos trabalhadores portugueses.
Sendo uma tarefa de todo o Partido, é necessário por isso, que todos os seus militantes assumam como seu este tão grande e importante desafio. Tornar mais forte e profundo o enraizamento do Partido no seio dos milhares de jovens operários e outros assalariados que experimentam pela primeira vez essa condição, que sentem a exploração capitalista e que precisam de algo que só o nosso Partido pode ajudar a adquirir: Consciência política e formação ideológica, assim como a necessidade e importância da unidade de todos os trabalhadores na luta contra o capital.
Por outro lado, o Partido precisa da energia revolucionária que só a classe operária e restantes trabalhadores portugueses lhe podem fornecer, para continuar a luta pela sociedade nova liberta da exploração e onde o povo seja feliz.
Citando apenas alguns exemplos, assim aconteceu nas grandes movimentações de massas com greves, manifestações e concentrações na década de quarenta. Nos anos que antecederam a queda do regime fascista que, recuperada que foi a perspectiva revolucionária do Partido, criou condições para de novo reforçar a ligação à classe operária e a outros trabalhadores e aí renovar a energia revolucionária que tanto ajudou a alargar a luta, a influenciar e animar camadas sociais mais hesitantes e criar condições para o derrube da ditadura fascista.
Mas foi essa mesma energia, que transformou aquilo que alguns queriam que fosse apenas e só um levantamento militar, num levantamento nacional e popular, abrindo caminho à bonita e libertadora revolução do 25 de Abril, cujas transformações e conquistas só foram possíveis pela força das massas em movimento, movidas pela energia revolucionária inerente à sua condição que tudo influenciou e tudo dinamizou, não deixando ninguém indiferente. Nem os próprios deputados da Constituinte, cuja maior parte esteve de acordo com os artigos da Constituição que acolhiam em texto as transformações já concretizadas pela luta – mas pressionados por essa mesma luta, porque como alguns hoje confessam publicamente, nunca estiveram de acordo com esse avanços da revolução e já conspiravam contra ela.
Continuar a luta pela transformação da sociedade
Vem tudo isto a propósito da acção que o Partido tem em marcha com vista ao seu reforço, e nomeadamente no que se refere às empresas e locais de trabalho, onde a exploração se faz sentir de forma mais intensa e directa, onde o coração da luta de classes bate com mais força e onde está situada a tal fonte de energia revolucionária, sem a qual o nosso Partido não conseguirá sobreviver como partido de classe com as suas actuais características e não poderá estar em condições de dirigir de forma consequente os trabalhadores e o povo português na luta pela transformação da sociedade, como esteve noutras alturas da sua vida e da luta dos trabalhadores portugueses.
Sendo uma tarefa de todo o Partido, é necessário por isso, que todos os seus militantes assumam como seu este tão grande e importante desafio. Tornar mais forte e profundo o enraizamento do Partido no seio dos milhares de jovens operários e outros assalariados que experimentam pela primeira vez essa condição, que sentem a exploração capitalista e que precisam de algo que só o nosso Partido pode ajudar a adquirir: Consciência política e formação ideológica, assim como a necessidade e importância da unidade de todos os trabalhadores na luta contra o capital.
Por outro lado, o Partido precisa da energia revolucionária que só a classe operária e restantes trabalhadores portugueses lhe podem fornecer, para continuar a luta pela sociedade nova liberta da exploração e onde o povo seja feliz.