Só lutando se ganha
A luta «forçou a administração a republicar o actual Acordo de Empresa e a retirar da negociação toda a sua proposta», salientou o dirigente do SNTCT/CGTP-IN, Fernando Ambrioso.
A nova situação levou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações a suspender a greve de quatro dias, que estava agendada para a próxima segunda-feira, por a administração ter recuado, em resultado da unidade na luta desenvolvida pelos trabalhadores.
Em comunicado, o sindicato considera ter sido «uma extraordinária lição de unidade e determinação dos trabalhadores».
Com a publicação do actual Acordo de Empresa, AE, que abrange cerca de 15.500 trabalhadores e o fim do bloqueio negocial imposto pela administração de Luís Nazaré, «ficam garantidos todos os direitos nele consagrados, bem como o actual sistema de carreiras», confirmou o mesmo dirigente sindical.
Quanto aos salários, «o acordo contém uma adenda onde fica previsto o pagamento de aumentos intercalares, a partir de Janeiro do próximo ano».
Agora, administração e sindicatos vão «negociar matérias do AE consideradas essenciais para os trabalhadores, nomeadamente as carreiras, mantendo-se, até lá, em vigor, o texto do actual Acordo de Empresa e os direitos nele consagrados».
Segundo Fernando Ambrioso, também o plano de saúde dos trabalhadores dos CTT será discutido, ainda este ano, prevendo-se o reatar das negociações a partir de Setembro.
Dezembro é o limite acordado para o termo das negociações.
O sindicato salienta que a luta dos trabalhadores foi a resposta às tentativas de imposição e de confrontação encetadas pela administração dos CTT.
Suspensa a greve na PT
Foi suspensa a greve convocada pelo SNTCT/CGTP-IN, para anteontem, na Portugal Telecom, contra a proposta de aumento salarial, de 1,2 por cento, foi suspensa. O SNTCT vai requerer a conciliação ao Ministério do Trabalho, uma vez que a PT Comunicações «não cumpriu com os compromissos assumidos na conciliação do ano passado e encerrou o processo deste ano sem tentar chegar a acordo com os sindicatos», refere o sindicato, em comunicado.
Precários vão passar a carteiros
A luta dos sessenta trabalhadores precários que têm desempenhado funções de carteiro teve importantes avanços, embora a sua situação ainda não esteja resolvida. Os representantes dos trabalhadores reuniram na terça-feira com a administração que assumiu, finalmente, o compromisso de os passar à efectividade, revelou Fernando Ambrioso.
No entanto, não foi dado qualquer prazo para a assinatura do protocolo que consuma a efectividade destes trabalhadores, motivo que levou o SNTCT a manter cautelas e a não desmobilizar a luta, uma vez que «apenas o compromisso, sem o protocolo assinado, não chega para que fique garantida a passagem à efectividade», fez ainda notar o mesmo dirigente sindical.
Por seu lado, a Organização Regional de Lisboa da Juventude Comunista Portuguesa saudou, em comunicado, esta «vitoriosa luta dos trabalhadores dos CTT».
Em comunicado, o sindicato considera ter sido «uma extraordinária lição de unidade e determinação dos trabalhadores».
Com a publicação do actual Acordo de Empresa, AE, que abrange cerca de 15.500 trabalhadores e o fim do bloqueio negocial imposto pela administração de Luís Nazaré, «ficam garantidos todos os direitos nele consagrados, bem como o actual sistema de carreiras», confirmou o mesmo dirigente sindical.
Quanto aos salários, «o acordo contém uma adenda onde fica previsto o pagamento de aumentos intercalares, a partir de Janeiro do próximo ano».
Agora, administração e sindicatos vão «negociar matérias do AE consideradas essenciais para os trabalhadores, nomeadamente as carreiras, mantendo-se, até lá, em vigor, o texto do actual Acordo de Empresa e os direitos nele consagrados».
Segundo Fernando Ambrioso, também o plano de saúde dos trabalhadores dos CTT será discutido, ainda este ano, prevendo-se o reatar das negociações a partir de Setembro.
Dezembro é o limite acordado para o termo das negociações.
O sindicato salienta que a luta dos trabalhadores foi a resposta às tentativas de imposição e de confrontação encetadas pela administração dos CTT.
Suspensa a greve na PT
Foi suspensa a greve convocada pelo SNTCT/CGTP-IN, para anteontem, na Portugal Telecom, contra a proposta de aumento salarial, de 1,2 por cento, foi suspensa. O SNTCT vai requerer a conciliação ao Ministério do Trabalho, uma vez que a PT Comunicações «não cumpriu com os compromissos assumidos na conciliação do ano passado e encerrou o processo deste ano sem tentar chegar a acordo com os sindicatos», refere o sindicato, em comunicado.
Precários vão passar a carteiros
A luta dos sessenta trabalhadores precários que têm desempenhado funções de carteiro teve importantes avanços, embora a sua situação ainda não esteja resolvida. Os representantes dos trabalhadores reuniram na terça-feira com a administração que assumiu, finalmente, o compromisso de os passar à efectividade, revelou Fernando Ambrioso.
No entanto, não foi dado qualquer prazo para a assinatura do protocolo que consuma a efectividade destes trabalhadores, motivo que levou o SNTCT a manter cautelas e a não desmobilizar a luta, uma vez que «apenas o compromisso, sem o protocolo assinado, não chega para que fique garantida a passagem à efectividade», fez ainda notar o mesmo dirigente sindical.
Por seu lado, a Organização Regional de Lisboa da Juventude Comunista Portuguesa saudou, em comunicado, esta «vitoriosa luta dos trabalhadores dos CTT».