França não abdica da PAC
A França não está disposta a abrir mão dos subsídios da Política Agrícola Comum mesmo que isso conduza ao fracasso das negociações de liberalização das trocas internacional na Organização Mundial do Comércio (OMC).
A afirmação foi feita na segunda-feira, 29, pelo ministro da Agricultura gaulês, Dominique Bussereau, à saída de uma reunião com os seus homólogos da União Europeia, realizada na Áustria.
«Prefiro um fracasso das negociações do que pôr em causa a PAC e o seu futuro», declarou o governante à France Press, agência que também registou a concordância do ministro alemão, Horst Seehofer, que disse existir sobre este assunto um «eixo franco-alemão».
Bussereau insistiu que «a Europa não tem que fazer mais concessões e matéria agrícola» para obter um acordo no quadro das negociações sobre produtos agrícolas e manufacturados, lançadas em 2001, na cidade de Doha, no Qatar, as quais contam já com um atraso de dois anos devido às profundas contradições entre o mundo industrializado e os países em desenvolvimento.
Estes últimos, liderados pelo Brasil e pela Índia, exigem que a União Europeia e os Estados Unidos reduzam ou mesmo suprimam as subvenções aos seus agricultores, abrindo mais os respectivos mercados agrícolas.
Por seu lado, os países industrializados apostam na liberalização do comércio de produtos industriais e, particularmente, no sector dos serviços. Contudo, o ambicionado acordo parece estar a tornar-se numa hipótese cada vez mais remota.
Depois do falhanço da conferência ministerial realizada em Dezembro passado, em Hong-Kong, os 150 países membros da OMC deveriam ter fixado os termos de um acordo até antes deste Verão. Agora, fontes próximas da OMC citadas pelas agências internacionais, referem a possibilidade de um novo encontro entre os principais parceiros na segunda quinzena de Junho, em Genéve.
«Prefiro um fracasso das negociações do que pôr em causa a PAC e o seu futuro», declarou o governante à France Press, agência que também registou a concordância do ministro alemão, Horst Seehofer, que disse existir sobre este assunto um «eixo franco-alemão».
Bussereau insistiu que «a Europa não tem que fazer mais concessões e matéria agrícola» para obter um acordo no quadro das negociações sobre produtos agrícolas e manufacturados, lançadas em 2001, na cidade de Doha, no Qatar, as quais contam já com um atraso de dois anos devido às profundas contradições entre o mundo industrializado e os países em desenvolvimento.
Estes últimos, liderados pelo Brasil e pela Índia, exigem que a União Europeia e os Estados Unidos reduzam ou mesmo suprimam as subvenções aos seus agricultores, abrindo mais os respectivos mercados agrícolas.
Por seu lado, os países industrializados apostam na liberalização do comércio de produtos industriais e, particularmente, no sector dos serviços. Contudo, o ambicionado acordo parece estar a tornar-se numa hipótese cada vez mais remota.
Depois do falhanço da conferência ministerial realizada em Dezembro passado, em Hong-Kong, os 150 países membros da OMC deveriam ter fixado os termos de um acordo até antes deste Verão. Agora, fontes próximas da OMC citadas pelas agências internacionais, referem a possibilidade de um novo encontro entre os principais parceiros na segunda quinzena de Junho, em Genéve.