Na ordem do dia
Nas comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio destacou-se este ano, como traço importante, a consciência de que a defesa da democracia, contra a sua degradação, está hoje na ordem do dia.
De facto, a política de direita, integrada no processo de restauração do capital monopolista, depois de ter liquidado a vertente económica da democracia construída com o 25 de Abril, e de ter desfigurado a sua vertente social, toma agora como alvo directo a própria configuração da democracia política.
A democracia foi una conquista dos trabalhadores e do povo português na luta de classes.
E temos de ter presente que, se a democracia é terreno da luta de classes, a sua conquista e defesa é também terreno de luta unitária, com valor revolucionário.
Neste quadro vale a pena ter presente e valorizar o grande património de experiência unitária do Partido, tem comprovado na luta antifascista e no processo do 25 de Abril, com o desenvolvimento de formas de luta e de organização, tanto no plano social como mo plano político, aliando a firmeza de princípios à maleabilidade táctica, com salvaguarda da nossa identidade e independência.
As conduções são hoje, sem dúvida, muito diferentes das que marcaram a luta antifascista. Mas é hoje evidente que em Portugal não pode haver alternativa à política de direita sem a participação do PCP.
O PCP tem apelado para uma alternativa de esquerda, tem falado numa ruptura democrática que abra caminho a essa alternativa.
Isso sublinha a grande responsabilidade do nosso Partido na criação de condições para essa alternativa, com a audácia, criatividade e espírito de iniciativa que fizeram do PCP referência obrigatória da luta pela democracia.
Mas o PCP não aceita que se cole um rótulo de «esquerda» a uma política de direita.
Mais do que diferenças ideológicas, o que tem impedido essa alternativa de esquerda na política portuguesa tem sido a política de direita praticada pelo PS. Logo que chega ao governo, rasga o rótulo de «esquerda» e aplica, desenvolve e reforça, por vezes mais sistematicamente ainda que governos com rótulo de direita, a política de restauração monopolista que tem vindo a degradar a democracia portuguesa.
O agravamento da situação social e económica bem como a luta e resistência às medidas de direita do governo Sócrates, confirmam que, a nível social, existe potencialmente uma base política e eleitoral para uma alternativa democrática de esquerda.
E certamente muitos outros democratas, de antes e depois do 25 de Abril, não aceitarão, tal como nós, as desfigurações da democracia que se registam e se anunciam com a coligação Sócrates-Cavaco no Poder.
Também para eles, a democracia é uma questão que está na ordem do dia.
De facto, a política de direita, integrada no processo de restauração do capital monopolista, depois de ter liquidado a vertente económica da democracia construída com o 25 de Abril, e de ter desfigurado a sua vertente social, toma agora como alvo directo a própria configuração da democracia política.
A democracia foi una conquista dos trabalhadores e do povo português na luta de classes.
E temos de ter presente que, se a democracia é terreno da luta de classes, a sua conquista e defesa é também terreno de luta unitária, com valor revolucionário.
Neste quadro vale a pena ter presente e valorizar o grande património de experiência unitária do Partido, tem comprovado na luta antifascista e no processo do 25 de Abril, com o desenvolvimento de formas de luta e de organização, tanto no plano social como mo plano político, aliando a firmeza de princípios à maleabilidade táctica, com salvaguarda da nossa identidade e independência.
As conduções são hoje, sem dúvida, muito diferentes das que marcaram a luta antifascista. Mas é hoje evidente que em Portugal não pode haver alternativa à política de direita sem a participação do PCP.
O PCP tem apelado para uma alternativa de esquerda, tem falado numa ruptura democrática que abra caminho a essa alternativa.
Isso sublinha a grande responsabilidade do nosso Partido na criação de condições para essa alternativa, com a audácia, criatividade e espírito de iniciativa que fizeram do PCP referência obrigatória da luta pela democracia.
Mas o PCP não aceita que se cole um rótulo de «esquerda» a uma política de direita.
Mais do que diferenças ideológicas, o que tem impedido essa alternativa de esquerda na política portuguesa tem sido a política de direita praticada pelo PS. Logo que chega ao governo, rasga o rótulo de «esquerda» e aplica, desenvolve e reforça, por vezes mais sistematicamente ainda que governos com rótulo de direita, a política de restauração monopolista que tem vindo a degradar a democracia portuguesa.
O agravamento da situação social e económica bem como a luta e resistência às medidas de direita do governo Sócrates, confirmam que, a nível social, existe potencialmente uma base política e eleitoral para uma alternativa democrática de esquerda.
E certamente muitos outros democratas, de antes e depois do 25 de Abril, não aceitarão, tal como nós, as desfigurações da democracia que se registam e se anunciam com a coligação Sócrates-Cavaco no Poder.
Também para eles, a democracia é uma questão que está na ordem do dia.