Inadmissível falta de apoios
As associações de desporto para pessoas com deficiências estão a braços com sérias dificuldades financeiras que resultam do incumprimento de apoios devidos pelo Estado.
Em causa está, sobretudo, o atraso existente na celebração do contrato-programa entre o Instituto de Desporto de Portugal e a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes. Terminado o prazo para inscrição no campeonato mundial de atletismo em pista coberta no passado 15 de Janeiro, as associações viram-se privadas de efectuar a sua inscrição, o que significa que a participação dos atletas só poderá ocorrer se for a expensas dos próprias.
Esta é um das consequências directas do lamentável atraso que motivou a não celebração de qualquer contrato programa entre o Estado e as associações desportivas de pessoas portadores de deficiência.
Afectadas estão a ser, entre outras, a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal), a ANDDEMOT (Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores), a ANDDEM (Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Mental) e a APCC (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral), cujos planos de actividades para 2006 foram entregues à Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes.
O que levou o Grupo Parlamentar do PCP, através dos seus deputados Miguel Tiago e Jorge Machado, a inquirir o Governo no sentido de apurar quais as razões que estiveram na base do sucedido. Em requerimento dirigido ao Ministério da Presidência, os parlamentares comunistas indagam ainda sobre as medidas que o Executivo pensa adoptar com vista a garantir que os atletas que participem nas competições venham a poder contra com financiamento do Estado.
Recorde-se que o desporto para deficientes, como aliás sucede noutras áreas que se prendem com a problemática da deficiência, tem sido muito secundarizado no nosso País, sendo manifesta a falta de apoio às suas organizações e movimentos representativos.
O que é uma situação de todo injusta e incorrecta, sobre qualquer ponto de vista, tanto mais que, no plano desportivo, os nossos atletas portadores de deficientes têm revelado um excepcional desempenho a nível internacional, merecedor do aplauso e carinho do País.
Disso são testemunho, como lembram os deputados comunistas no requerimento, as 29 medalhas ganhas em 2005 nas mais diversas modalidades (nove em atletismo, nove em boccia, oito em natação, uma em vela, uma em luta e uma em ciclismo.
Em causa está, sobretudo, o atraso existente na celebração do contrato-programa entre o Instituto de Desporto de Portugal e a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes. Terminado o prazo para inscrição no campeonato mundial de atletismo em pista coberta no passado 15 de Janeiro, as associações viram-se privadas de efectuar a sua inscrição, o que significa que a participação dos atletas só poderá ocorrer se for a expensas dos próprias.
Esta é um das consequências directas do lamentável atraso que motivou a não celebração de qualquer contrato programa entre o Estado e as associações desportivas de pessoas portadores de deficiência.
Afectadas estão a ser, entre outras, a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal), a ANDDEMOT (Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores), a ANDDEM (Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Mental) e a APCC (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral), cujos planos de actividades para 2006 foram entregues à Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes.
O que levou o Grupo Parlamentar do PCP, através dos seus deputados Miguel Tiago e Jorge Machado, a inquirir o Governo no sentido de apurar quais as razões que estiveram na base do sucedido. Em requerimento dirigido ao Ministério da Presidência, os parlamentares comunistas indagam ainda sobre as medidas que o Executivo pensa adoptar com vista a garantir que os atletas que participem nas competições venham a poder contra com financiamento do Estado.
Recorde-se que o desporto para deficientes, como aliás sucede noutras áreas que se prendem com a problemática da deficiência, tem sido muito secundarizado no nosso País, sendo manifesta a falta de apoio às suas organizações e movimentos representativos.
O que é uma situação de todo injusta e incorrecta, sobre qualquer ponto de vista, tanto mais que, no plano desportivo, os nossos atletas portadores de deficientes têm revelado um excepcional desempenho a nível internacional, merecedor do aplauso e carinho do País.
Disso são testemunho, como lembram os deputados comunistas no requerimento, as 29 medalhas ganhas em 2005 nas mais diversas modalidades (nove em atletismo, nove em boccia, oito em natação, uma em vela, uma em luta e uma em ciclismo.