Ilda Figueiredo exige medidas para os estaleiros da Figueira da Foz
Na sequência de uma visita aos Estaleiros Navais de Figueira da Foz, Ilda Figueiredo, deputada do PCP ao Parlamento Europeu, dirigiu, no dia 10 de Janeiro, uma carta ao ministro da Economia, Manuel Pinho, reivindicando medidas concretas que impeçam os perigos de mais desemprego e diminuição de produção que pairam sobre estes estaleiros.
Para Ilda Figueiredo, uma das situações mais urgentes diz respeito à Navalfoz, actualmente com cerca de 100 trabalhadores. Em reunião com administradores da empresa, estes queixaram-se das dificuldades que encontram para a obtenção de crédito, apesar da importante carteira de encomendas de barcos, que a empresa tem, para diversos países, entre os quais França, Espanha, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Brasil, além de Portugal. Há ainda atrasos de pagamento das encomendas, dado que algumas são comparticipadas por fundos comunitários, os quais são pagos com atraso.
Para a obtenção de crédito, a banca exige uma hipoteca, impossível de fazer, visto os estaleiros estarem instalados em terrenos cuja utilização depende de um alvará anual, ao contrário do que acontece, por exemplo, em Espanha, onde a concessão é por 25 anos. A administração está a tentar, entretanto, negociar com a Caixa Geral de Depósitosum financiamento que permita desbloquear a situação, mas, para isso, precisa do apoio de organismos oficiais. Por seu lado, compromete-se a dar as garantias necessárias, designadamente a maioria das suas quotas, e a aceitar a nomeação de um gestor público. Assegura ainda que, se a situação financeira for desbloqueada, será possível duplicar a produção e o número de trabalhadores.
Tudo isto é explicado por Ilda Figueiredo ao ministro da Economia, a quem a deputada solicita pronta intervenção para salvaguarda da produção e do emprego, «numa zona já tão fustigada pelo desemprego».
Para Ilda Figueiredo, uma das situações mais urgentes diz respeito à Navalfoz, actualmente com cerca de 100 trabalhadores. Em reunião com administradores da empresa, estes queixaram-se das dificuldades que encontram para a obtenção de crédito, apesar da importante carteira de encomendas de barcos, que a empresa tem, para diversos países, entre os quais França, Espanha, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Brasil, além de Portugal. Há ainda atrasos de pagamento das encomendas, dado que algumas são comparticipadas por fundos comunitários, os quais são pagos com atraso.
Para a obtenção de crédito, a banca exige uma hipoteca, impossível de fazer, visto os estaleiros estarem instalados em terrenos cuja utilização depende de um alvará anual, ao contrário do que acontece, por exemplo, em Espanha, onde a concessão é por 25 anos. A administração está a tentar, entretanto, negociar com a Caixa Geral de Depósitosum financiamento que permita desbloquear a situação, mas, para isso, precisa do apoio de organismos oficiais. Por seu lado, compromete-se a dar as garantias necessárias, designadamente a maioria das suas quotas, e a aceitar a nomeação de um gestor público. Assegura ainda que, se a situação financeira for desbloqueada, será possível duplicar a produção e o número de trabalhadores.
Tudo isto é explicado por Ilda Figueiredo ao ministro da Economia, a quem a deputada solicita pronta intervenção para salvaguarda da produção e do emprego, «numa zona já tão fustigada pelo desemprego».