Luta nos portos venceu em Estrasburgo
Uma «grande vitória da luta dos trabalhadores portuários e marítimos e da pilotagem» foi alcançada dia 18, no Parlamento Europeu, considera o sector de Transportes da Organização Regional de Lisboa do PCP, numa nota de imprensa, em que reage à rejeição, «pela segunda vez e debaixo de uma intensa e ampla luta dos trabalhadores portuários, marítimos e da pilotagem», de uma proposta de directiva (lei europeia) para liberalização dos serviços portuários.
Contra o projecto da Comissão Europeia pronunciou-se uma larga maioria dos deputados (532, com apenas 120 a favor). Entre os votos contrários estiveram, tal como em Novembro de 2003, os comunistas portugueses. Os deputados do PCP no PE apresentaram uma proposta de rejeição, que veio a ser aprovada, refere ainda a nota do organismo de direcção do sector de Transportes.
A iniciativa da Comissão Europeia «insere-se na chamada estratégia de Lisboa» e «o que pretendia, de facto, era, a coberto da liberalização, entregar o sector portuário aos grandes armadores internacionais, degradando as condições de vida e de trabalho destes trabalhadores», explica-se na nota, salientando que estavam ainda em causa «questões cruciais relativas à soberania nacional e à segurança e protecção do meio ambiente marinho, que este estratégico sector comporta».
Os comunistas afirmam que a aprovação da proposta de directiva «lançaria no desemprego milhares de trabalhadores, aumentaria a precariedade e a insegurança no trabalho, promoveria um violento ataque aos contractos colectivos e aos direitos neles consignados».
O PCP «saúda os trabalhadores portuários e marítimos e da pilotagem, pela determinação, confiança e coragem com que desenvolveram a luta contra esta proposta, assim com pela vitória que obtiveram», sublinhando que esta, mais uma vez, «demonstra claramente que a luta é o caminho seguro para a defesa dos interesses de classe dos trabalhadores e do povo». Os comunistas reafirmam «a sua solidariedade de classe e empenhamento nas batalhas que futuramente travaremos».
Contra o projecto da Comissão Europeia pronunciou-se uma larga maioria dos deputados (532, com apenas 120 a favor). Entre os votos contrários estiveram, tal como em Novembro de 2003, os comunistas portugueses. Os deputados do PCP no PE apresentaram uma proposta de rejeição, que veio a ser aprovada, refere ainda a nota do organismo de direcção do sector de Transportes.
A iniciativa da Comissão Europeia «insere-se na chamada estratégia de Lisboa» e «o que pretendia, de facto, era, a coberto da liberalização, entregar o sector portuário aos grandes armadores internacionais, degradando as condições de vida e de trabalho destes trabalhadores», explica-se na nota, salientando que estavam ainda em causa «questões cruciais relativas à soberania nacional e à segurança e protecção do meio ambiente marinho, que este estratégico sector comporta».
Os comunistas afirmam que a aprovação da proposta de directiva «lançaria no desemprego milhares de trabalhadores, aumentaria a precariedade e a insegurança no trabalho, promoveria um violento ataque aos contractos colectivos e aos direitos neles consignados».
O PCP «saúda os trabalhadores portuários e marítimos e da pilotagem, pela determinação, confiança e coragem com que desenvolveram a luta contra esta proposta, assim com pela vitória que obtiveram», sublinhando que esta, mais uma vez, «demonstra claramente que a luta é o caminho seguro para a defesa dos interesses de classe dos trabalhadores e do povo». Os comunistas reafirmam «a sua solidariedade de classe e empenhamento nas batalhas que futuramente travaremos».