Onde estão os 150 mil empregos?
A pergunta é feita ao Governo pela CGTP-IN, através de um comunicado à imprensa, comentando o facto de, em Dezembro, 479 373 trabalhadores estavam desempregados, denunciando um acréscimo de 2,2 por cento, em comparação com Dezembro de 2004. Por outro lado, o Programa de Estabilidade e Crescimento anunciado por Sócrates «não prevê que venha a diminuir em 2006».
Ao denunciar que a afluência aos centros de emprego, em 2005, foi de 48177 novos desempregados por mês – 1606 por dia -, a central salienta que o desemprego afectou em mais 3,4 por cento as mulheres, ultrapassando as 273 mil e perfazendo 57 por cento do total de desempregados.
Outro estrato social cada vez mais sem trabalho são os licenciados onde o desemprego cresceu, no mesmo período, 18,6 por cento, quase 42 mil pessoas. Com o ensino secundário completo estão sem emprego mais de 75 mil.
É nos profissionais com nível intermédio de ensino – mais 71,9 por cento –, nos docentes do ensino secundário e superior – mais 27,7 por cento -, nos profissionais de nível intermédio das ciências da vida e da saúde – mais 23,4 por cento – e nos especialistas de saúde – mais 19,5 por cento – que se regista maior crescimento, embora, como salienta a CGTP-IN, não sejam estas as profissões mais representativas do desemprego, que vai ensombrando o futuro de todos os trabalhadores.
A central alerta ainda para o facto de ter sido na Administração Pública que se registaram os maiores índices de aumento do desemprego, em 2005, com mais 12,5 por cento.
Acentua-se a precariedade
A Intersindical salienta que os contratos a termo são a primeira causa do desemprego, representando 38,7 por cento dos motivos que levam a esta situação, com proporções deveras alarmantes no Algarve, onde a precariedade é o motivo do desemprego para 70 por cento dos contratados.
Os despedimentos são a segunda causa do desemprego, particularmente as «rescisões por mútuo acordo» que subiram 38,1 por cento, em 2005. Também houve mais 36,8 por cento de desempregados devido ao fim de acções de formação profissional e mais 8,9 por cento de ex-estudantes.
Em comparação com os parceiros da União Europeia, Portugal está a ter uma trajectória inversa da que se regista na UE com 25 países, onde se registou uma quebra de 0,5 por cento, nos índices de desemprego, enquanto Portugal teve um crescimento, também de 0,5 por cento. Perante este quadro, a CGTP-IN pretende saber onde andam os 150 mil empregos que o PS prometeu.
Ao denunciar que a afluência aos centros de emprego, em 2005, foi de 48177 novos desempregados por mês – 1606 por dia -, a central salienta que o desemprego afectou em mais 3,4 por cento as mulheres, ultrapassando as 273 mil e perfazendo 57 por cento do total de desempregados.
Outro estrato social cada vez mais sem trabalho são os licenciados onde o desemprego cresceu, no mesmo período, 18,6 por cento, quase 42 mil pessoas. Com o ensino secundário completo estão sem emprego mais de 75 mil.
É nos profissionais com nível intermédio de ensino – mais 71,9 por cento –, nos docentes do ensino secundário e superior – mais 27,7 por cento -, nos profissionais de nível intermédio das ciências da vida e da saúde – mais 23,4 por cento – e nos especialistas de saúde – mais 19,5 por cento – que se regista maior crescimento, embora, como salienta a CGTP-IN, não sejam estas as profissões mais representativas do desemprego, que vai ensombrando o futuro de todos os trabalhadores.
A central alerta ainda para o facto de ter sido na Administração Pública que se registaram os maiores índices de aumento do desemprego, em 2005, com mais 12,5 por cento.
Acentua-se a precariedade
A Intersindical salienta que os contratos a termo são a primeira causa do desemprego, representando 38,7 por cento dos motivos que levam a esta situação, com proporções deveras alarmantes no Algarve, onde a precariedade é o motivo do desemprego para 70 por cento dos contratados.
Os despedimentos são a segunda causa do desemprego, particularmente as «rescisões por mútuo acordo» que subiram 38,1 por cento, em 2005. Também houve mais 36,8 por cento de desempregados devido ao fim de acções de formação profissional e mais 8,9 por cento de ex-estudantes.
Em comparação com os parceiros da União Europeia, Portugal está a ter uma trajectória inversa da que se regista na UE com 25 países, onde se registou uma quebra de 0,5 por cento, nos índices de desemprego, enquanto Portugal teve um crescimento, também de 0,5 por cento. Perante este quadro, a CGTP-IN pretende saber onde andam os 150 mil empregos que o PS prometeu.