Intensificar a luta
A CGTP-IN «vai continuar a agir, com toda a determinação e confiança», pela inversão das políticas de direita prosseguidas pelo Governo, responsáveis pela vitória de Cavaco.
O Governo deve tirar ilações dos malefícios da sua política
«Vamos ter um novo Presidente da República mas os problemas continuam a ser os mesmos, o que torna indispensável a continuação, de forma ainda mais intensa, da luta dos trabalhadores».», afirmou o secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, na conferência de imprensa de dia 23, na sede nacional da central, acompanhado pelos dirigentes, Deolinda Machado e Carlos Trindade.
Ao analisar os resultados das eleições presidenciais, a Comissão Executiva da CGTP-IN considera que o Governo deve tirar ilações da vitória de Cavaco, «apoiado pelas forças da direita social e política e pelo poder económico e financeiro».
Perante este resultado e as políticas de direita do Governo PS, fica ainda mais evidente a justeza das propostas da CGTP-IN sobre a valorização dos salários, da contratação colectiva, do salário mínimo nacional e da existência de uma Administração Pública que sirva efectivamente os cidadãos», salientou Carvalho da Silva.
A central sindical considera que «as frustrações dos portugueses perante as políticas de direita do Governo foram a causa primeira da vitória de Cavaco Silva» e, por culpa dessas políticas, «a candidatura oficial do PS foi penalizada».
Uma vez que a soma dos votos das candidaturas de Manuel Alegre e Mário Soares ficam a mais de 670 mil votos do resultado dos socialistas nas legislativas de Fevereiro de 2005, os dados «evidenciam a opção de eleitores do PS por Cavaco», considera a CGTP-IN.
É preciso mudar
O resultado eleitoral torna evidente, para a central, a urgência de uma mudança política, designadamente nas questões relacionadas com o modelo de desenvolvimento, o papel do sector produtivo, a contratação colectiva e a melhoria das condições de vida e de trabalho dos portugueses. Para que haja mudança, a CGTP-IN considera que é indispensável a intensificação da luta.
A defesa do sector produtivo, a exigência de um real crescimento de salários, particularmente do salário mínimo nacional, a valorização da contratação colectiva, a defesa do emprego e da sua criação com qualidade, o direito à formação profissional, o combate ao desemprego e á precariedade, a garantia de direitos sociais, o papel do Estado e das funções da Administração Pública, o acesso à Justiça para todos e a concretização de políticas redutoras das desigualdades formam a base das reivindicações da CGTP-IN.
São as actuais políticas do Governo, nestas matérias que, segundo o mesmo dirigente, têm facilitado o caminho às forças conservadoras e de direita.
Para a central, o resultado eleitoral deixa claro que «o Governo deve cumprir os seus compromissos eleitorais e não os projectos do poder económico e financeiro».
Constituição ameaçada
A CGTP-IN alerta para a existência de «forças sociais e políticas que apoiaram Cavaco Silva, empenhadas em subverter a função presidencial e a Constituição». Por isso, avisa que «não cabem, no quadro constitucional, quaisquer tentativas que ponham em causa as liberdades e direitos fundamentais, a pretexto de dinâmicas fundamentadas em interesses egoístas do poder económico e financeiro, associadas a campanhas ideológicas aniquiladoras do sentido da solidariedade e do progresso social», afirmou Carvalho da Silva.
O direito dos portugueses a melhores condições de vida, melhores salários, melhor saúde, melhor ensino, a uma mais justa distribuição da riqueza são parâmetros aos quais qualquer Governo está obrigado, à luz da Constituição. Por isso, a CGTP-IN rejeita concepções de estabilidade política esvaziadas de estabilidade social.
Tempos de luta
Por considerar urgente uma mudança que renegue as políticas de direita, a central sindical vai prosseguir a luta, com os trabalhadores, de forma a dar resposta à actual ofensiva contra os direitos laborais e sociais.
Nesse sentido foi recordada a próxima manifestação nacional dos trabalhadores da Administração Pública, agendada para 3 de Fevereiro, e a reunião de 31 de Janeiro, do Conselho Nacional da CGTP-IN, onde serão analisadas as prioridades e acertados calendários para acções de luta. Carvalho da Silva anunciou ainda a possibilidade de, a 6 de Fevereiro, as confederações patronais e as confederações sindicais firmarem um acordo sobre formação profissional.
«Quem transforma a sociedade são os trabalhadores com a sua acção e luta», concluiu Carvalho da Silva.
Ao analisar os resultados das eleições presidenciais, a Comissão Executiva da CGTP-IN considera que o Governo deve tirar ilações da vitória de Cavaco, «apoiado pelas forças da direita social e política e pelo poder económico e financeiro».
Perante este resultado e as políticas de direita do Governo PS, fica ainda mais evidente a justeza das propostas da CGTP-IN sobre a valorização dos salários, da contratação colectiva, do salário mínimo nacional e da existência de uma Administração Pública que sirva efectivamente os cidadãos», salientou Carvalho da Silva.
A central sindical considera que «as frustrações dos portugueses perante as políticas de direita do Governo foram a causa primeira da vitória de Cavaco Silva» e, por culpa dessas políticas, «a candidatura oficial do PS foi penalizada».
Uma vez que a soma dos votos das candidaturas de Manuel Alegre e Mário Soares ficam a mais de 670 mil votos do resultado dos socialistas nas legislativas de Fevereiro de 2005, os dados «evidenciam a opção de eleitores do PS por Cavaco», considera a CGTP-IN.
É preciso mudar
O resultado eleitoral torna evidente, para a central, a urgência de uma mudança política, designadamente nas questões relacionadas com o modelo de desenvolvimento, o papel do sector produtivo, a contratação colectiva e a melhoria das condições de vida e de trabalho dos portugueses. Para que haja mudança, a CGTP-IN considera que é indispensável a intensificação da luta.
A defesa do sector produtivo, a exigência de um real crescimento de salários, particularmente do salário mínimo nacional, a valorização da contratação colectiva, a defesa do emprego e da sua criação com qualidade, o direito à formação profissional, o combate ao desemprego e á precariedade, a garantia de direitos sociais, o papel do Estado e das funções da Administração Pública, o acesso à Justiça para todos e a concretização de políticas redutoras das desigualdades formam a base das reivindicações da CGTP-IN.
São as actuais políticas do Governo, nestas matérias que, segundo o mesmo dirigente, têm facilitado o caminho às forças conservadoras e de direita.
Para a central, o resultado eleitoral deixa claro que «o Governo deve cumprir os seus compromissos eleitorais e não os projectos do poder económico e financeiro».
Constituição ameaçada
A CGTP-IN alerta para a existência de «forças sociais e políticas que apoiaram Cavaco Silva, empenhadas em subverter a função presidencial e a Constituição». Por isso, avisa que «não cabem, no quadro constitucional, quaisquer tentativas que ponham em causa as liberdades e direitos fundamentais, a pretexto de dinâmicas fundamentadas em interesses egoístas do poder económico e financeiro, associadas a campanhas ideológicas aniquiladoras do sentido da solidariedade e do progresso social», afirmou Carvalho da Silva.
O direito dos portugueses a melhores condições de vida, melhores salários, melhor saúde, melhor ensino, a uma mais justa distribuição da riqueza são parâmetros aos quais qualquer Governo está obrigado, à luz da Constituição. Por isso, a CGTP-IN rejeita concepções de estabilidade política esvaziadas de estabilidade social.
Tempos de luta
Por considerar urgente uma mudança que renegue as políticas de direita, a central sindical vai prosseguir a luta, com os trabalhadores, de forma a dar resposta à actual ofensiva contra os direitos laborais e sociais.
Nesse sentido foi recordada a próxima manifestação nacional dos trabalhadores da Administração Pública, agendada para 3 de Fevereiro, e a reunião de 31 de Janeiro, do Conselho Nacional da CGTP-IN, onde serão analisadas as prioridades e acertados calendários para acções de luta. Carvalho da Silva anunciou ainda a possibilidade de, a 6 de Fevereiro, as confederações patronais e as confederações sindicais firmarem um acordo sobre formação profissional.
«Quem transforma a sociedade são os trabalhadores com a sua acção e luta», concluiu Carvalho da Silva.