Pesquisa nuclear recomeça
O Irão retomou, no início desta semana, os trabalhos de investigação sobre energia atómica, isto apesar das ameaçadas feitas pelos EUA e pela UE ao país caso este levasse por diante o seu programa nuclear.
Mohamed Saeedi, subdirector do Organismo de Energia Atómica do Irão, esclareceu, em conferência de imprensa, que os trabalhos em curso têm como único objectivo «avançar no campo da investigação», até porque, continuou, «sabemos diferenciar entre pesquisa sobre tecnologia e produção de combustível nuclear, a qual se mantém suspensa».
Saeedi confirmou ainda que os selos colocados há mais de dois anos nas instalações da central de Natanz pelos técnicos da Agência Internacional de Energia Atómica (AEIA) só foram retirados na presença destes. Os enviados da AEIA chegaram a Teerão, capital do Irão, na sexta-feira da semana passada após o anúncio por parte do governo iraniano do reinicio do programa.
A partir da sede da AEIA, em Viena, um porta-voz da organização confirmou a versão iraniana, mas nem a supervisão das Nações Unidas e os sinais de boa fé de Teerão parecem serenar os ânimos entre os responsáveis ocidentais.
O governo da república islâmica tem rejeitado as acusações dos EUA e da UE relativamente à existência de um programa secreto de construção da bomba atómica, reafirmando a utilização exclusivamente para fins pacíficos das suas pesquisas.
Os EUA reagiram ameaçando o Irão com a imposição de sanções económicas, proposta que Washington pretende há muito levar ao Conselho de Segurança da ONU abrindo uma nova frente de combate no Médio Oriente.
Gregory Schulte, embaixador norte-americano junto da AEIA, alinhou o discurso com os parceiros europeus afirmando que tal decisão coloca em causa os acordos estabelecidos em 2004 sobre a matéria, nomeadamente o desenvolvimento de capacidade de enriquecimento de urânio.
O presidente francês, Jacques Chirac, reforçou as ameaças sublinhando que tanto o Irão como a RPD da Coreia cometem «um grave erro não aceitando a mão que lhes estendemos».
Saeedi confirmou ainda que os selos colocados há mais de dois anos nas instalações da central de Natanz pelos técnicos da Agência Internacional de Energia Atómica (AEIA) só foram retirados na presença destes. Os enviados da AEIA chegaram a Teerão, capital do Irão, na sexta-feira da semana passada após o anúncio por parte do governo iraniano do reinicio do programa.
A partir da sede da AEIA, em Viena, um porta-voz da organização confirmou a versão iraniana, mas nem a supervisão das Nações Unidas e os sinais de boa fé de Teerão parecem serenar os ânimos entre os responsáveis ocidentais.
O governo da república islâmica tem rejeitado as acusações dos EUA e da UE relativamente à existência de um programa secreto de construção da bomba atómica, reafirmando a utilização exclusivamente para fins pacíficos das suas pesquisas.
Os EUA reagiram ameaçando o Irão com a imposição de sanções económicas, proposta que Washington pretende há muito levar ao Conselho de Segurança da ONU abrindo uma nova frente de combate no Médio Oriente.
Gregory Schulte, embaixador norte-americano junto da AEIA, alinhou o discurso com os parceiros europeus afirmando que tal decisão coloca em causa os acordos estabelecidos em 2004 sobre a matéria, nomeadamente o desenvolvimento de capacidade de enriquecimento de urânio.
O presidente francês, Jacques Chirac, reforçou as ameaças sublinhando que tanto o Irão como a RPD da Coreia cometem «um grave erro não aceitando a mão que lhes estendemos».