Celebração estragada
Um duplo atentado matou, segunda-feira, 28 polícias na academia de formação do ministério do Interior, em Bagdad. Outros 25 indivíduos ficaram feridos.
As explosões ocorreram quando as forças de segurança se encontravam reunidas numa parada para assinalar o 84.º aniversário da polícia iraquiana. Na cerimónia encontravam-se os responsáveis do Interior e da Defesa do governo do Iraque, os quais se fizeram acompanhar pelo embaixador norte-americano no país. Nenhum dos três resultou ferido na sequência do ataque, mas as explosões são um claro sinal de que os ocupantes são incapazes de controlar as operações de resistência à sua permanência.
No mesmo dia, em Kirkuk, o juiz Tahir al Bayati – conhecido pelo aplicação de condenações a supostos militantes da sublevação – foi executado na sua residência, e no dia anterior, em Tal Afar, a queda de um helicóptero dos EUA matou 12 soldados.
Ainda em Bagdad, o domingo ficou marcado por uma suposta operação de resgate dos norte-americanos numa mesquita sunita. Os soldados alegaram andar à procura da jornalista Jill Carroll, mas na ausência desta resolveram levar um membro do Comité de Muçulmanos Sunitas e cinco guardas do templo.
Ex-detido confirma tortura
Segundo informações divulgadas no sítio www.antiimperialista.org , Jabbar al Kubaysi, secretário-geral da Aliança Patriótica Iraquiana, foi libertado ao fim de mais um ano de cárcere.
Jabbar confirmou ter sido torturado durante o período de detenção. Durante os primeiros dez dias foi mantido numa caixa com cerca de 70 centímetros, de pés e mãos atadas e olhos vendados, situação que se repetiu nos cinco meses seguintes. O dirigente revelou ainda que durante o isolamento perdeu mais de vinte quilos e que nos interrogatórios os norte-americanos o acusavam de ter mobilizado a opinião pública mundial contra a invasão do país.
No mesmo dia, em Kirkuk, o juiz Tahir al Bayati – conhecido pelo aplicação de condenações a supostos militantes da sublevação – foi executado na sua residência, e no dia anterior, em Tal Afar, a queda de um helicóptero dos EUA matou 12 soldados.
Ainda em Bagdad, o domingo ficou marcado por uma suposta operação de resgate dos norte-americanos numa mesquita sunita. Os soldados alegaram andar à procura da jornalista Jill Carroll, mas na ausência desta resolveram levar um membro do Comité de Muçulmanos Sunitas e cinco guardas do templo.
Ex-detido confirma tortura
Segundo informações divulgadas no sítio www.antiimperialista.org , Jabbar al Kubaysi, secretário-geral da Aliança Patriótica Iraquiana, foi libertado ao fim de mais um ano de cárcere.
Jabbar confirmou ter sido torturado durante o período de detenção. Durante os primeiros dez dias foi mantido numa caixa com cerca de 70 centímetros, de pés e mãos atadas e olhos vendados, situação que se repetiu nos cinco meses seguintes. O dirigente revelou ainda que durante o isolamento perdeu mais de vinte quilos e que nos interrogatórios os norte-americanos o acusavam de ter mobilizado a opinião pública mundial contra a invasão do país.